Diflucrop CI

Geral
Nome Técnico:
Diflubenzurom
Registro MAPA:
31717
Empresa Registrante:
Agro Import
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Diflubenzurom 250 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida Fisiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Fisiológico inibidor da síntese de quitina

Tipo: Saco.
Material: Hidrossolúvel.
Capacidade: 125; 250; 500 g.
Tipo: Saco.
Material: Plástico/Aluminizado.
Capacidade: 125; 250; 500; 1.000 L.
Tipo: Caixa.
Material: Papelão.
Capacidade: 250; 500; 1.000 g.
Tipo: Frasco.
Material: COEX/PET.
Capacidade: 1; 2; 3; 5 kg.
Tipo: Tambor.
Material: Metálico.
Capacidade: 20; 50; 100; 200 kg.
Tipo: Tambor.
Material: Plástico.
Capacidade: 5; 10; 20; 50; 100; 200 kg.

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO

DIFLUCROP é um inseticida de ação por contato e ingestão do grupo químico Benzoiluréia apresentado formulação sob a forma de pó molhável. É um inseticida fisiológico, cujo ingrediente ativo DIFLUBENZUROM atua interferindo na deposição de quitina presente na cutícula dos insetos. Após a ingestão de DIFLUCROP, as larvas têm dificuldade na ecdise. A cutícula malformada do novo instar não suporta a pressão interna durante a ecdise e/ou não consegue dar suficiente suporte aos músculos envolvidos. Isso resulta na incapacidade de liberar a exúvia e finalmente leva as larvas à morte. O produto não tem efeito sistêmico nas plantas e não penetra nos tecidos vegetais. Desta forma os insetos sugadores não são afetados, conferindo ao produto uma seletividade adicional entre os insetos.

ADIÇÃO DE ADJUVANTE

A adição de adjuvante oleoso na dose de 0,5 L/ha nas aplicações aéreas tende a melhorar a eficácia do produto.

MODO DE APLICAÇÃO / EQUIPAMENTOS

DIFLUCROP deve ser preparado em mistura com água, e aplicado em pulverização, usando o volume de calda suficiente para dar cobertura uniforme.

PREPARO DA CALDA

Encher metade do tanque do pulverizador com água e adicionar DIFLUCROP, mantendo o misturador mecânico ou o retomo em funcionamento e completar o volume do tanque com água. A agitação de calda deve ser contínua durante o preparo da calda e durante a operação de aplicação da calda.

PULVERIZAÇÃO VIA TERRESTRE

• Costal: utilizar bicos cônicos das séries D, X ou equivalente com pressão de 40 a 60 lb/pol² (p.s.i.). No caso específico do tomate aplicar de 400 a 1000 litros de calda por hectare, de acordo com o estágio da cultura.
• Tratorizado: quando aplicar com barra, usar bico cônico das séries D, X ou equivalente com pressão de 40 a 60 lb/pol² (p.s.i.) nos bicos.

Condições climáticas

• Não aplicar o produto com ventos superiores a 6 km/h, nem sob chuva.

PULVERIZAÇÃO VIA AÉREA

Nas culturas de algodão, milho, soja, trigo ou combate de gafanhotos, o avião deverá ser equipado com micronair AU 5000.
Largura da faixa: a ser definida por teste, dependendo da altura do vôo.
Volume da calda: 15 a 20 litros por hectare.
Calcular a dose do produto de forma a manter a dose indicada por hectare. Manter a calda de pulverização sob agitação contínua e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras como equipamento de tal forma a se evitar sobreposição nas áreas tratadas.

Condições climáticas:
• O produto não deve ser aplicado com Umidade Relativa (UR) abaixo de 70%.
• Não aplicar o produto com ventos superiores a 6 km/h, nem sob chuva.

LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágüe completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósito visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pela mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
3. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pela mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.
4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
5. Repita o passo 3.
6. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Algodão: 28 dias
Citros, trigo: 30 dias
Milho: 60 dias
Soja: 21 dias
Tomate: 4 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual por um período mínimo de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar os EPIs recomendados.

LIMITAÇÕES DE USO

DIFLUCROP não apresenta restrições de uso desde que seja utilizado de acordo com as recomendações constantes na bula do produto. DIFLUCROP não deve ser aplicado com Umidade Relativa (UR) abaixo de 60%.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados.

GRUPO 1 5 INSETICIDA

O inseticida DIFLUCROP pertence ao grupo 15 (Inibidores da biossíntese de quitina, tipo 0, Lepidóptera – Benzoiluréia) segundo classificação do IRAC, e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do DIFLUCROP como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismos de ação distinto do Grupo 15. Sempre Rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar DIFLUCROP ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas de DIFLUCROP podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do DIFLUCROP, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico das Benzoiluréia não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do DIFLUCROP ou outros produtos do Grupo 15 quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações de dose e de modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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