Fitoneem CI

Geral
Nome Técnico:
Óleo de Neem (Azadirachta indica)
Registro MAPA:
6718
Empresa Registrante:
Dalneem Brasil
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Óleo de Neem (Azadirachta indica) 850 g/L
Concentração de Azadiractina A 2 g/L
Concentração de Azadiractina B 1 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida, Inseticida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Sistêmico

Tipo: Frasco.
Material: Plástico.
Capacidade: 100 ml; 500 ml; 1 L, 2L, 5L.

Tipo: Galão.
Material: Plástico.
Capacidade: 5; 10; 20 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é inseticida/fungicida, eficaz no controle da praga mosca-branca (Bemisia tabaci e Bemisia argentifolii) e oídio do feijoeiro (Erysiphe polygoni).
A Azadiractina também possui ação sistêmica e as mudas das plantas podem absorver e acumular os compostos presentes para fazer a planta ficar resistente à pragas.
Interrompe a reprodução dos insetos e esteriliza os órgãos reprodutores. Reduz a capacidade de crescimento dos insetos, agindo na regulação do crescimento: A atividade de ecdise é suprimida e a larva não consegue pupar, permanecendo na fase larval e, finalmente, morre.
Afeta a digestão dos insetos, excreção e locomoção como um elemento inibidor de alimentação: Uma antionda peristáltica no canal alimentar é induzida e isso produz algo semelhante à sensação de vômito no inseto e devido a esta sensação, o inseto não se alimenta na área tratada. Sua capacidade de engolir também fica prejudicada.
Aumenta os benefícios aos organismos polinizadores, predadores etc. Além de a formação de quitina (exoesqueleto) também ser inibida. A cópula como a comunicação sexual é interrompida. Larvas e adultos de insetos são repelidos. Os adultos são esterilizados.

CULTURAS, PRAGAS E DOENÇAS CONTROLADAS E DOSE

Alvo biológico 1: Erysiphe polygoni (oídio do feijoeiro)

Culturas: Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do feijão na dose de aplicação de 5 a 10 g de Azadiractina por hectare.
Volume de 200 litros de calda por hectare. Fazer de 3 a 6 aplicações.

Alvo biológico 2: Bemisia argentifoli (mosca-branca)

Culturas: Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para as culturas do melão e feijão na dose de aplicação de 4,8 a 9,6 g de Azadiractina por hectare. Volume de 200 a 400 litros de calda por hectare. Fazer de 3 a 6 aplicações.

Alvo biológico 3: Bemisia tabaci (mosca-branca)

Culturas: Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do tomate na dose de aplicação de 4,8 a 9,6 g de Azadiractina por hectare. Volume de 200 a 400 litros de calda por hectare. Fazer de 3 a 6 aplicações.

Alvo biológico 4: Bradysia impatiens (larva-de-mosca-do-float)

Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada em mudas de fumo no sistema "floating" na dose de aplicação de 9,6 g de Azadiractina por hectare. Após diluição do produto, aplicar com rega diretamente nas plantas. Realizar 6 aplicações com intervalos de 7 dias, sendo a primeira logo após a germinação.

MODO DE APLICAÇÃO

Indicado para aplicação em pulverização diluído em água. Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda. O produto deve ser utilizado na forma de pulverização via terrestre.

PREPARO DA CALDA

Adicionar o produto ao pulverizador, juntamente com água limpa. Ao completar a quantidade recomendada pelo produto, manter a calda sob agitação.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Uso exclusivo para culturas agrícolas. Não foi observado nenhum sintoma de fitotoxicidade na cultura tratada com as doses recomendadas. Não se recomenda o uso deste produto concomitantemente com produtos químicos.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como os controles: cultural, biológico, microbiano, comportamental, químico, e uso de variedades resistentes, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle de pragas podem ser observados devido à resistência. O uso repetido do Fitoneem ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do Fitoneem como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismos de ação distinto. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Aplicações sucessivas de Fitoneem podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração de praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do Fitoneem ou outros produtos quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhadas para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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