Fumitoxin CI

Geral
Nome Técnico:
Fosfeto de Alumínio
Registro MAPA:
4307
Empresa Registrante:
Bequisa
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Fosfeto de alumínio 560 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Fumigante
Classe Agronômica:
Inseticida fumigante
Toxicológica:
1 - Produto Extremamente Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Fumigante (FU)
Modo de Ação:
Inorgânico fumigante da fosfina

Peso líquido: 1 kg e 1,5 kg.
Contém pastilhas de 3,0 g cada.
Contém pastilhas de 0,6 g cada.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um inseticida, que contém como ingrediente ativo o Fosfeto de Alumínio, 560 g/kg na formulação fumigante, do grupo químico inorgânico precursor de fosfina, indicado no controle de insetos em grãos de arroz, café, farelo de soja, farinha de trigo, feijão, fumo, milho e trigo.

NOTAS

1. A fumigação tem como objetivo a morte dos insetos em todas as suas fases de desenvolvimento (ovos, larvas, pupas e adultos). Portanto, não se deve alterar as doses recomendadas sob qualquer pretexto. Deve-se observar que a hermeticidade, assim como o tempo de exposição são fatores preponderantes para o sucesso da operação de fumigação, que manterá a concentração de fosfina necessária para a eficácia do processo. Quando diminuem os níveis de hermeticidade, aumentam indesejavelmente, os índices de sobrevivência de insetos em bolsões de baixa concentração de fosfina, permitindo a formação da pressão de seleção de insetos resistentes.

2. Os tipos de tratamentos acima e suas devidas dosagens se aplicam principalmente para as estruturas de silos metálicos com junções soldadas ou parafusadas, silos e armazéns graneleiros de concreto, contendo produtos a serem fumigados, que devem ser vedados com lonas próprias para fumigação, pilhas de produtos ensacados e/ou outras formas de acondicionamento, sob câmaras de fumigação com lonas próprias para essa operação, além de porões de navios.

3. A dosagem deverá ser considerada para o volume (m³) total do depósito, silo, armazém ou porão a ser fumigado e se aplica igualmente a esses ambientes, parcial ou totalmente lotados.

4. Desde que cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta bula, os produtos fumigados não são afetados pela fosfina, quanto à sua qualidade, sabor, coloração e propriedades organolépticas.

5. SLEEVES: Trata-se de tubos confeccionados em tecido (tela, algodão, etc.). Cada SLEEVE pode acondicionar até 1,0 kg de pastilhas. Ao serem acomodadas nos locais de uso, iniciam lentamente o desprendimento do gás fosfina, cuja taxa de maior ou menor desprendimento varia de acordo com a temperatura e umidade do ambiente e do produto armazenado. Este detalhe é determinante para estabelecer a dosagem e o período de fumigação.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

O número, a época e o intervalo de aplicação entre uma fumigação e outra, é determinado pelo nível de reinfestação do produto armazenado, segundo critério do técnico responsável pela armazenagem.

MODO DE APLICAÇÃO

Pastilhas (3 g) e (0,6 g)
Armazéns convencionais (produtos em fardos ou sacarias)

Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona sobre o material, mantendo um afastamento de pelo menos 30 cm da base da pilha, deixando ainda uma sobra de aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar as pastilhas em pequenas caixas de madeira ao redor dos blocos e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás. Ao aplicar o fumigante, evite a sobreposição das pastilhas, facilitando o desprendimento do gás fosfina.

Armazéns graneleiros horizontais e silos verticais de concreto ou metálicos (produtos a granel)

Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das pastilhas e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento de gás.
Sleeves.

Armazéns convencionais (produtos em fardos ou sacarias)

Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona sobre o material, mantendo um afastamento de pelo menos 30 cm da base da pilha, deixando uma sobra de aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar os sleeves pendurados nas laterais das pilhas e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás.

Armazéns graneleiros horizontais e silos verticais de concreto ou metálicos (produtos a granel)

Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação dos sleeves e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento de gás.

Notas

- Para todos os casos de fumigação de produtos a granel, a dosagem calculada deve ser aplicada integralmente na massa de grãos. No caso da fumigação das válvulas de descarga de grãos e dutos de aeração a dosagem deve ser calculada adicionalmente, e em separado, segundo os seus respectivos volumes.
- As estruturas de armazenamento sempre devem ser inspecionadas antes do armazenamento de produtos, tendo em vista avaliar eventuais locais de fuga de fosfina, para que sejam adotadas medidas de correção e evitar possível vazamento que, além dos riscos inerentes, permitirá o insucesso da fumigação.
- Após terminado o tempo de exposição do processo de fumigação, tendo em vista remover a fosfina existente, em razão da hermeticidade do local, deve-se acionar a aeração mediante a ventilação e da exaustão forçadas ou não, além de providenciar duas aberturas para que haja uma corrente de ar.
- Considerando que o Fosfeto de Alumínio pode reagir mais rapidamente em presença de água, deve-se também tomar cuidado especial para que o fumigante não venha a ser atingido pela água, seja de infiltrações, goteiras ou mesmo de condensações.
- Para que haja o correto desprendimento do fumigante aplicado, as pastilhas nunca devem ficar amontoadas.
- Como medida de precaução, as garrafas de Fumitoxin® devem ser abertas no lado externo dos locais de fumigação para que haja a despressurização destas embalagens. Posteriormente, tornar a fechá-las, podendo ser levadas para os locais de fumigação.

Porões de Navios

A fumigação só deverá ser realizada em navios que tenham porões herméticos e que estejam aptos para o transporte de grãos. É recomendada a inspeção prévia do porão.
Sempre tomar cuidado com a possibilidade de ocorrência de chuvas, ainda que fracas, pois como o processo de fechamento dos porões é lento, o fumigante aplicado poderá ser exposto à umidade, vindo a ocorrer acidentes. Não é recomendável a fumigação nestes casos.
O fumigante a ser utilizado na fumigação (em qualquer apresentação) deve ser aplicado, a pelo menos, 30 cm abaixo da superfície da massa de produto a ser fumigado, não devendo nunca ficar exposto à ação de eventual umidade provocada pela chuva, garoa ou condensações internas do porão.
Recomenda-se que o fumigante a ser aplicado no porão do navio, durante o processo de fumigação, deve ser distribuído por toda a superfície da carga fumigada, não permitindo a sua aglomeração ou a concentração em pequenas áreas do porão, de forma a evitar o risco de formação de concentração de fosfina acima do limite de risco para acidentes.
Identificar e verificar locais de possível vazamento de fosfina, a exemplo de respiros diversos, sistemas de detecção de chamas por dutos, válvulas e outras comunicações entre o porão e o convés, além de corrosões na parede divisória com a torre de comando, junto às cabines.
Cuidados adicionais devem ser observados nas borrachas das tampas dos porões, bem como do acesso via agulheiro.
No caso de se utilizar o processo de recirculação em fumigação de porões de navios, recomenda-se que os seus critérios básicos sejam obedecidos (periodicidade de acionamento do motor, localização da instalação do motor, etc.).
Não permitir o contato do fumigante com a água, ácidos ou outros líquidos.
Nunca permita que as pastilhas sejam amontoadas na massa de grãos, farelos, outros produtos, etc.

TEMPO DE EXPOSIÇÃO

Seguir as instruções para que se obtenha a ação total da fosfina em função do tempo de exposição necessário para o efetivo controle dos insetos.

1. Temperaturas acima de 25ºC.
- Arroz, Café, Farelo de Soja, Farinha de Trigo, Feijão, Fumo, Milho e Trigo.
Em fardos ou sacarias.
Período mínimo de fumigação: 5 dias (120 h).
- Arroz, Café, Farelo de Soja, Farinha de Trigo, Feijão, Fumo, Milho e Trigo.
Em silos verticais, graneleiros horizontais e porões de navios.
Período mínimo de fumigação: 10 dias (240 h).

2. Para temperaturas entre 15ºC e 25ºC, prolongar o tempo de exposição em 20% para fardos ou sacarias.

3. Para temperaturas inferiores a 15ºC não se recomenda a fumigação.

Observação

As temperaturas indicadas se referem às temperaturas do interior das câmaras de fumigação e
dos produtos armazenados nos silos, armazéns graneleiros e porões de navios. Em casos excepcionais, o tempo de exposição poderá ser aumentado, porém, nunca reduzido, seja qual for a razão, sob pena de ineficácia da operação de fumigação.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

A reentrada de pessoas ou a reocupação de áreas fumigadas somente pode ser efetuada após o período de aeração indicado e, quando a concentração de Fosfina (PH3) estiver abaixo do limite mínimo de 0,23 ppm, medido por meio de um detector de gás Fosfina.
A reentrada deve ser realizada exclusivamente por trabalhadores habilitados e protegidos da mesma forma que para as operações anteriores (veja DISTRIBUIÇÃO DE PASTILHAS). São necessários, no mínimo, um operador e um assistente para socorro.
Faça a aeração do local durante o intervalo de segurança de reentrada de 4 dias.
Use exaustores para facilitar a aeração do local.
O retorno dos outros trabalhadores só poderá ser permitido após o fim do processo de aeração.

LIMITAÇÕES DE USO

Nível de Concentração Máxima

As exposições ao gás fosfina não devem exceder a 0,23 ppm para jornadas de trabalho de até 48 horas semanais.

Inflamabilidade

Inflamável espontaneamente no ar à concentração acima de 26 g/m³.

Corrosividade

A fosfina é corrosiva para a maioria dos metais, especialmente ao cobre e metais nobres, em consequência da reação da fosfina com os mesmos. Os aparelhos que contenham cobre, tais como motores elétricos, cabos condutores de eletricidade, interruptores elétricos, sistemas de alarme, sistemas eletrônicos e outros, podem sofrer danos. Dessa forma, antes de iniciar a fumigação verificar atentamente a presença desses aparelhos e protegê-los devidamente da ação da fosfina.
- Somente iniciar a fumigação após certificar-se que a área está completamente livre de pessoas não autorizadas e de animais.
- Sob temperaturas inferiores a 15 ºC não se recomenda a fumigação. Sempre considerar a temperatura sob a lona de fumigação, pois esta pode diferir da temperatura externa.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Qualquer agente de controle de pragas e doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. Para tanto, deve-se utilizar a rotação de produtos com mecanismos de ação distintos, somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 24A (inibidores do complexo IV da cadeia de transporte de elétrons na mitocôndria – fosforetos) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do Fumitoxin® como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 24A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 24A quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

Corrosivo para metais, especialmente ao cobre.
Inflamável espontaneamente a partir de 26 g de gás fosfina/m³.

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