Fusiflex 250
Geral | ||
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Nome Técnico:
Fluazifope-P-Butílico; Fomesafem
Registro MAPA:
12622
Empresa Registrante:
Syngenta |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Fomesafem | 125 g/L | |
Fluazifope-p-butílico | 125 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Seletivo, Não sistêmico |
Indicações de Uso
Tipo: Bag in box
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 20 L;
Tipo: Balde
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 30 L;
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L;
Tipo: Contentor intermediário- IBC
Material: Metálico com estrutura metálica externa/Plástico com estrutura metálica externa
Capacidade: 1.200 L;
Tipo: Frasco
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 2 L;
Tipo: Lata
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 30 L;
Tipo: Tambor
Material: Fibra celulósica/Fibra celulósica com saco plástico interno/Metálico/Plástico
Capacidade: 220 L.
INSTRUÇÕES DE USO:
FUSIFLEX 250 é um herbicida de aplicação em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes, seletivo para as culturas do feijão e soja.
Fatores relacionados à aplicação em pós-emergência:
• Plantas daninhas e estádio de aplicação: Para assegurar o controle total das plantas daninhas com o FUSIFLEX 250, deve-se observar atentamente as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados na tabela "Instruções de Uso". As plantas daninhas apresentam maior sensibilidade ao produto no estádio inicial de desenvolvimento com 2 a 4 folhas ou até 2 perfilhos para as gramíneas.
• Adjuvantes/Espalhantes Adesivos: deve-se usar um espalhante adesivo NÃO IÔNICO/ANIÔNICO, na concentração de 0,2% volume/volume (200 mL para cada 100 litros de calda).
• Influências das condições climáticas na aplicação:
Umidade do solo: aplicar o herbicida FUSIFLEX 250 quando o solo apresentar umidade suficiente para o bom desenvolvimento das plantas. Não aplicar o produto com o solo seco, principalmente se ocorreu um período de estiagem prolongado que predispõe as plantas daninhas ao estado de estresse por deficiência hídrica. Tal condição irá comprometer a eficiência de controle com o herbicida.
Condições atmosféricas: as aplicações devem ser feitas com umidade relativa mínima de 55% e temperatura máxima de 27°C. A aplicação de FUSIFLEX 250 no período da manhã (até as 10:00 horas) ou a tarde (após as 16:00 horas) é mais recomendado pois estas condições proporcionam melhor absorção do produto pelas plantas e consequentemente maior eficácia.
Orvalho/Chuvas: Evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas por chuvas ou orvalho muito intenso.
Ventos: Evitar aplicações com vento superior a 10 km/hora.
Chuva após a aplicação do produto: a incidência de chuva logo após a aplicação interfere negativamente na eficiência de controle por acarretar a lavagem do produto. É necessário um período mínimo de 2 a 3 horas sem chuva após a aplicação para que o herbicida seja absorvido.
MODO DE APLICAÇÃO: FUSIFLEX 250 deve ser aplicado em área total, com a utilização de pulverizadores terrestres convencionais (costal ou tratorizado) ou na modalidade de aplicação aérea.
APLICAÇÃO TERRESTRE: utilizar volume de calda de 200 litros por hectare e pontas de pulverização que proporcionem distribuição uniforme da calda de aplicação sobre as folhas das plantas daninhas. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costais (manuais ou motorizados) ou tratorizados. Os modelos de pontas podem ser de jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota média ou maiores. A velocidade do pulverizador deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante da ponta utilizada para formação de gotas médias ou maiores.
O equipamento de aplicação deverá gerar cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 10 km/hora.
Orientações específicas para redução de deriva:
• O aplicador é responsável por evitar eventuais derivas da pulverização fora do local alvo, devendo estar ciente de locais não visados próximos e das condições ambientais;
• NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização, que podem fazer com que a pulverização caia sobre plantas / colheitas suscetíveis próximas, áreas de cultivo ou pastagens;
• NÃO aplique com gotas finas.
• NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes;
• NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores, gramados ou culturas diferentes das recomendadas em bula;
• NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a árvores não alvos ou outras plantas, onde suas raízes possam se estender, ou em situações em que por condições do solo ou por infiltração, a absorção do herbicida possa ocorrer.
APLICAÇÃO AÉREA: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula.
Utilizar volume de calda de 30 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade de voo, largura de faixa e altura de voo, também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas.
Somente realizar a aplicação aérea na presença de Profissionais habilitados.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Soja e Feijão: 60 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
• FUSIFLEX 250 não deve ser aplicado em condições de solos secos ou períodos prolongados de estiagem com as plantas daninhas em estado de estresse por deficiência hídrica;
• É necessário um período aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas e ou irrigação logo após a aplicação do produto;
• Não aplicar FUSIFLEX 250 sobre plantas daninhas fora do estádio recomendado;
• FUSIFLEX 250 não é fitotóxico à soja e feijão, quando aplicado conforme instrução de uso;
• Observar um intervalo mínimo de 150 dias entre a aplicação de FUSIFLEX 250 e o plantio de milho ou sorgo.
• Plantas terrestres não-alvo:
- Deve ser evitada à deriva, atentando-se a condições ambientais e locais próximos a plantação de interesse.
- Não aplique sob condições climáticas ou equipamento de pulverização que possa causar deriva sobre plantas/culturas suscetíveis nas proximidades, áreas de cultivo ou pastagens.
- Evitar deriva sobre pousios adjacentes.
- Não aplique sobre ou próximo a arbustos, árvores, gramados ou culturas diferentes das recomendadas.
- Não drene ou lave equipamentos em cima ou perto de árvores ou outras plantas desejáveis, onde suas raízes possam se estender ou em situações em que possa ocorrer movimento do solo ou infiltração por absorção do herbicida.
Outras restrições a serem observadas:
A aplicação do produto, em solo excessivamente seco e com baixa umidade relativa do ar, diminui a eficiência no controle de plantas daninhas.
Em condições de umidade excessiva do solo podem ocorrer pequenas descolorações das folhas das culturas da soja e do feijão. Esse efeito desaparece em poucos dias.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos E e A para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as Boas Práticas Agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO E HERBICIDA
GRUPO A HERBICIDA
O produto é composto por Fomesafen e Fluasifop-p-Butílico, que apresentam mecanismos de ação Inibição da protoporfirinogênio oxidase (PPO) e Inibição da síntese lipídica (inibidores da ACCase), pertencentes aos Grupos E e A, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.