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Graxol

Geral
Nome Técnico:
Óleo vegetal
Registro MAPA:
393
Empresa Registrante:
Agrária
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Óleo vegetal 930 mL/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Contato

Indicações de Uso

Conteúdo: 5; 20; 50 e 100 Litros.

INSTRUÇÕES DE USO

O GRAXOL é um inseticida de contato recomendado para controle de pragas.

MODO DE APLICAÇÃO

O GRAXOL pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizador manual ou tratorizado com jato dirigível, sempre procurando cobertura uniforme das plantas. Sempre consulte um engenheiro agrônomo, siga as boas práticas para aplicação e consulte as recomendações do fabricante do equipamento utilizado na pulverização. Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável. Preparo da Calda: Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana” durante o preparo da calda. Verifique se o equipamento de aplicação está bem conservado, limpo, regulado e em condições para realizar a pulverização sem danos à cultura e ao aplicador. Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos metade de sua capacidade preenchida com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete com o volume de água indicado. Cuidados durante a aplicação: Mantenha o sistema de agitação da calda em funcionamento durante a aplicação, fechando a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador para evitar a sobreposição da aplicação. Gerenciamento de deriva: O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva. Sempre aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. Nunca permita que a calda da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.

EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.

Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante a inversão térmica. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. Quando não ocorre neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

Aplicação Terrestre: Classe de gotas: Independente do equipamento a ser usado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva. Aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.

Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros de velocidade, largura da faixa e outros. Use ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada visando reduzir o risco de deriva.

Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto. Manter todas as pontas da barra à mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo desejado, e na menor altura possível para evitar a evaporação das gotas.

Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de gotas.

Faixa de segurança: na aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação. Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.

Condições Climáticas: Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo.

Umidade relativa do ar acima de 50%.
Temperatura ambiente abaixo de 30ºC.
Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas.

As recomendações poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.

LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Imediatamente após a aplicação do produto, faça a limpeza de equipamento utilizado. Adote medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”. Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Por ser um óleo vegetal, GRAXOL não deixa resíduos indesejáveis, o que possibilita a colheita sem intervalo de segurança.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Evitar entrar nas áreas tratadas até o término do intervalo de reentrada: 24 horas antes deste período, caso necessário entrar na área tratada antes deste período, utilizar macacão com mangas compridas, luvas e botas.

LIMITAÇÕES DE USO

- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o intervalo de segurança para cada cultura.
- Evitar, sempre que possível, que pessoas alheias ao trato com a cultura e animais domésticos circulem pela área tratada.

Fitotoxicidade

Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, o produto não causa fitotoxicidade nas culturas registradas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

É recomendado o manejo integrado, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. A integração dos métodos de controle cultural, mecânico ou físico, controle biológico e controle químico, juntamente com a adoção das boas práticas agrícolas, auxiliam no melhor equilíbrio do sistema.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar- se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida GRAXOL pertence ao Grupo DESC (Grupo químico dos Ácidos graxos) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do GRAXOL como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto dos grupo químico dos Ácidos Graxos. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo; . Usar GRAXOL ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas de GRAXOL podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do GRAXOL, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos ácidos graxos não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do GRAXOL ;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas; . Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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