Imazetapir Prentiss/Imazetapir 106 SL CI

Geral
Nome Técnico:
Imazetapir
Registro MAPA:
7308
Empresa Registrante:
Prentiss Química
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Imazetapir 106 g/L
Equivalente ácido de Imazetapir 100 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Seletivo, Pós-emergência

Frasco (plástico): 1 L;

Bombona (plástico): 5, 10 e 20 L;

Galão (plástico): 50 L;

Tambor (plástico): 100 e 200 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida pós-emergente, sistêmico, seletivo para a cultura da soja, no sistema de plantio convencional e direto.

MECANISMO DE AÇÃO EM RELAÇÃO AOS ALVOS BIOlÓGICOS

O produto penetra nas plantas daninhas através de absorção por folhas e raízes. Se transloca pelo xilema e floema, acumulando-se nos meristemas, onde atua na inibição da síntese do ácido acetohidróxido (AHS), ou acetolactase sintetase (ALS), a qual é uma enzima comum no processo da biossíntese dos aminoácidos valina, leucina e isoleucina. Com o bloqueio da síntese desses três aminoácidos em consequência ocorre a inibição da síntese de proteínas interferindo na síntese de DNA com interferências no crescimento celular. Os sintomas iniciais manifestam-se através da interrupção do crescimento a partir de 2 dias após a aplicação. Segue-se a necrose e morte dos meristemas apicais, clorose foliar, e por fim a morte das plantas daninhas sensíveis. O tempo para o aparecimento dos primeiros sintomas, definhamento e morte das plantas pode variar entre 10 e 20 dias, dependendo da espécie, estádio de crescimento e condições ambientais.

CULTURA, PLANTAS DANINHAS E DOSES

O produto é indicado para uso na cultura da soja, na dose de 1,0 Llha de produto comercial (106 glha do ingrediente ativo imazetapir na forma de sal de amônio), visando o controle das seguintes plantas daninhas: Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla), Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) e Picão-preto (Bidens pilosa).

INíCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

O produto é aplicado uma única vez por ciclo da cultura. A aplicação do produto deve ser em pós-emergência das plantas suscetíveis, quando as mesmas estiverem no início do seu desenvolvimento (até 4 folhas), ocasião que geralmente ocorre a partir de 5 a 18 dias após a semeadura da soja e quando esta estiver no 2° trifólio de desenvolvimento.

MODO DE APLICAÇÃO

Deve ser diluído e aplicado através de pulverização. Para preparação da calda de aplicação, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa até 3/4 da capacidade do mesmo, mantendo o agitador ou retorno acionado enquanto se adiciona a dose indicada do produto. A calda deve ser mantida sob agitação e em seguida deve-se completar o volume restante do pulverizador com água. A aplicação sobre as plantas daninhas deve ser feita logo após a preparação da calda.
O produto deve ser aplicado na forma de pulverização com equipamentos terrestres, tais como pulverizadores de barra tratorizados, pulverizadores costais manuais ou costais pressurizados.
Bicos de jato em leque, com ângulo de 800 ou 110º
Volume de calda

De 200 L de calda/ha.

Tamanho de gotas

De 200 a 400 micrômetros.

Densidade de gotas

De 20 gotas/cm².

Não aplicar o produto na presença de ventos forte

LIMITAÇÕES DE USO

- Uso exclusivo para culturas agrícolas.
- O produto necessita de 2 horas sem chuva após a aplicação para não ter seu efeito reduzido por lavagem do produto.
- Pode ocorrer fitotoxicidade inicial de leve a moderada na cultura de soja, porém sem causar redução na produção de grãos.
- É recomendável que apenas as culturas de inverno e verão a seguir relacionadas sejam cultivadas em rotação com a soja em área onde foi aplicado o produto.

Culturas de inverno

Trigo, ervilha, azevém, cevada e aveia. Culturas de verão: soja, feijão e amendoim.

Fitotoxicidade

O produto é seletivo para a cultura de soja.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes sejam implementados.

Quando herbicidas com o mesmo modo de ação são utilizados repetidamente por vários anos para controlar as mesmas espécies de plantas daninhas nas mesmas áreas, biotipos resistentes de plantas daninhas, de ocorrência natural, podem sobreviver ao tratamento herbicida adequado, propagar e passar a dominar a área. Esses biotipos resistentes de plantas daninhas podem não ser controlados adequadamente. Práticas culturais como cultivo, prevenção de escapes que cheguem a sementar, e uso de herbicidas com diferentes modos de ação na mesma safra ou entressafras, podem ajudar a retardar a proliferação e possível dominância de biotipos de plantas daninhas resistentes a herbicidas.

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