Multi-Attack CI

Geral
Nome Técnico:
Bacillus subtilis BV02
Registro MAPA:
3320
Empresa Registrante:
Vittia
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Bacillus subtilis BV-02 42 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida microbiológico
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Fungicida microbiológico

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1 - 5 litros

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 0,1 - 400 litros

Tipo: Sachê com tampa
Material: Plástico aluminizado
Capacidade: 0,1 - 100 litros

Tipo: Bulk
Material: Plástico
Capacidade: 50 - 1.000 litros.

INSTRUÇÕES DE USO

Multi-Attack é um fungicida microbiológico com amplo espectro de ação, que deve ser aplicado em pulverização foliar. Tem seu uso autorizado para controle dos alvos biológicos indicados abaixo em qualquer cultura na qual ocorra, estando esta cultura descrita ou não na bula do produto.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

ANTRACNOSE (Colletotrichum truncatum)
Aplicar o produto via pulverização foliar preventivamente, com a primeira aplicação no estádio fenológico V7 e as demais pulverizações em intervalos de 10 dias. Realizar no máximo quatro aplicações. Recomenda-se a adição de adjuvante a calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 100 a 160 L/ha.

ANTRACNOSE (Colletotrichum lindemuthianum)
Realizar quatro aplicações em intervalos de 10 dias. As aplicações devem ser realizadas via pulverização foliar. Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Recomenda-se a adição de adjuvante à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 150 L/ha.

ANTRACNOSE (Colletotrichum gloeosporioides)
Realizar no máximo quatro pulverizações foliares em intervalo de dez dias. Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Recomenda-se a adição de adjuvante a calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 1000 L/ha.

FERRUGEM-ASIÁTICA (Phakopsora pachyrhizi)
Realizar 4 aplicações, sendo a primeira aplicação realizada de maneira preventiva, em estádio V6 e as demais foram realizadas em intervalos de 10 dias cada. As aplicações devem ser realizada via pulverização foliar. Recomenda-se a adição de adjuvante à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 150 L/ha.

FERRUGEM DO CAFEEIRO (Hemileia vastatrix)
Realizar no máximo quatro pulverizações foliares com intervalo de dez dias entre as aplicações. Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Recomenda-se utilizar as menores dosagem em situações de menor pressão de inoculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. Recomenda-se a adição de adjuvante à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 400 L/ha.

MANCHA BACTERIANA (Xanthomonas vesicatoria)
Realizar oito pulverizações foliares em intervalos de sete dias entre as aplicações. Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis e, se necessário, até 14 dias antes da colheita. Recomenda-se utilizar as menores dosagem em situações de menor pressão de inoculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. Recomenda-se a adição de adjuvante à calda de pulverização. O volume de calda pode variar de 200 a 600 L/ha.

MANCHA-AUREOLADA (Pseudomonas syringae pv. garcae)
Realizar 4 aplicações em intervalos de 15 dias. As aplicações devem ser realizadas via pulverização foliar. Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Recomenda-se a adição de adjuvante à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 400 L/ha.

OÍDIO (Uncinula necator)
Realizar quatro pulverizações foliares em intervalo de sete dias. Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Recomenda-se utilizar as menores dosagem em situações de menor pressão de inoculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. Recomenda-se a adição de adjuvante à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 400 a 600 L/ha.

PINTA-PRETA (Alternaria solani)
Realizar cinco pulverizações foliares com intervalo de sete dias entre as aplicações. Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Recomenda-se utilizar as menores dosagem em situações de menor pressão de inoculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. Recomenda-se a adição de adjuvante à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 200 a 600 L/ha.

PODRIDÃO-FLORAL-DOS-CITROS (Colletotrichum acutatum)
Aplicar o produto via pulverização foliar preventivamente e as demais pulverizações em intervalos de 7 ou 8 dias dias. Realizar no máximo quatro aplicações durante o período de inflorescência. Recomenda-se a adição de adjuvante a calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 1000 L/ha.

PINTA-BACTERIANA (Pseudomonas syringae pv. tomato)
Realizar no máximo 4 pulverizações foliares, sendo a primeira aplicação preventiva e as demais em intervalos de 15 dias. Recomenda-se a adição de adjuvante à calda de pulverização. Utilizar volume de calda de 400 L/ha.

MOFO BRANCO/ PODRIDÃO DAS MAÇÃS (Sclerotinia sclerotiorum): Realizar quatro aplicações foliares com intervalos de sete dias. Recomenda-se a adição de adjuvante à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 200 L/ha.

MODO DE APLICAÇÃO

APLICAÇÃO TERRESTRE

A aplicação deve ser realizada através de pulverizador costal ou de barra tratorizado, calibrado para trabalhar com pressão e volume de calda constante. Devem ser equipados com pontas que reduzam perdas por deriva e promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante.

APLICAÇÃO AÉREA

Para as aplicações foliares, utilizar avião agrícola equipado com barra com bicos, que promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante.

LIMPEZA DO TANQUE E BICOS DE PULVERIZAÇÃO

A limpeza deve ser realizada antes do preparo da calda de pulverização. Possui objetivo de eliminar resíduos de herbicidas, inseticidas e/ou fungicidas químicos. Deve ser realizada com sabão neutro, longe de lagos e rios. Os resíduos devem ser descartados em local apropriado de acordo com a legislação.

PREPARO DA CALDA

- A aplicação deve ser realizada logo após o preparo da calda de pulverização e o equipamento utilizado deve realizar a agitação constante da calda.
- O volume de calda deve ser adequado, garantindo a cobertura total da área aplicada, seguindo os parâmetros mais indicados para a cultura tratada.
- Recomenda-se a adição de adjuvante a calda de pulverização.
- Verificar a compatibilidade biológica de produtos químicos utilizados em mistura. As aplicações deverão ser realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado, com umidade relativa do ar acima de 60%.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

- Evitar efetuar pulverizações nas horas mais quentes do dia (temperatura superior a 30 ºC).
- Velocidade do vento: até 10 km/h.
- Umidade relativa do ar deverá ser igual ou superior a 60%
- As aplicações deverão ser realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado.
- Evitar efetuar pulverizações em condições de inversões térmicas ou de calmaria total que possam ocorrer no início do dia, fim de tarde ou após chuvas prolongadas intensas.
- Escolha o volume de calda de acordo com a cultura a ser aplicada. As aplicações devem ser realizadas evitando a deriva do produto para áreas vizinhas.

EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

Para culturas de pequeno porte ou viveiros em cultivos protegidos como estufas ou sistema de túneis baixos, sistema semi-hidropônico ou por gotejamento, utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado ou tratorizados dotados com bicos de jato cônico, com pressão de trabalho suficiente (60 a 150 libras/pol²) para proporcionar tamanho de gotas adequado (50 a 200 µm) à boa cobertura das plantas. Para culturas de porte arbóreo/arbustivo utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado, tratorizado ou atomizador, dotados com bicos de jato cônico, com pressão de trabalho (100 a 150 libras/pol²) suficiente para proporcionar tamanho de gotas adequado (50 a 200 µm) à boa cobertura das plantas. Para culturas conduzidas em espaldeira utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado, turbo atomizadores ou pulverizadores de pistola com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas entre 50 a 200 µm em densidade maior que 100 gotas/cm².

INTERVALO DE REENTRADA

Recomenda-se aguardar até a secagem completa da calda (mínimo de 4 horas). Caso haja necessidade de entrar na área tratada antes da secagem total da calda aplicada, utilizar os EPI indicados para uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas. Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente ao final da tarde ou a noite, em dias nublados ou com garoa bem fina. Nessas condições, a exposição dos conídios (esporos) da bactéria à radiação UV do sol (fator de inviabilização da bactéria) é menor.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. Uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

Para o manejo da resistência e um melhor controle das doenças, recomenda-se alternar o uso de Multi-Attack com outros princípios ativos registrados para as culturas, bem como medidas disponíveis e viáveis de controle. Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. A vida útil dos fungicidas pode ser prolongada através das seguintes estratégias. Qualquer produto para controle de doenças da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações sucessivas na mesma doença. Utilizar somente as dosagens recomendadas no rótulo/bula. Consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das recomendações locais para o manejo de resistência. Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas biológicos e químicos, manejo da irrigação etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID).

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.