INSECTIUM
Geral | ||
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Nome Técnico:
Bacillus thuringiensis
Registro MAPA:
19225
Empresa Registrante:
Superbac |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Bacillus thuringiensis BAC092 | 50 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Agente biológico de controle |
Indicações de Uso
Tipo: Saco
Material: Plástico Metalizado / Fibra celulósica / Fibra celulósica revestida com plástico / Fibra celulósica com saco plástico interno / Fibra celulósica revestida com plástico metalizado
Capacidade: 50 kg
Tipo: Sachê
Material: Plástico Metalizado / Fibra celulósica revestida com plástico / Fibra celulósica revestida com plástico metalizado
Capacidade: 1 kg
INSTRUÇÕES DE USO
INSECTIUM é um inseticida microbiológico formulado à base de Bacillus thuringiensis, indicado para uso conforme a bula.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
- Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) e Lagarta-das-folhas (Spodoptera eridania): realizar até quatro aplicações em intervalos de 10 dias. A primeira aplicação deve ser realizada no início de infestação da praga, via pulverização foliar.
- Lagarta- Helicoverpa (Helicoverpa armígera), Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis), Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens) e Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta): realizar 2 aplicações sequenciais em intervalos de 7 dias. As aplicações devem ser realizadas via pulverização foliar.
MODO DE APLICAÇÃO:
Aplicação terrestre: Para a aplicação terrestre, a aplicação deve ser realizada através de pulverizador costal ou de barra tratorizado. A pressão, o volume de calda e as pontas de pulverização devem ser escolhidos de modo a promover condições para que o produto possa promover uma boa cobertura de toda a planta. Evitar a aplicação nas horas mais quentes do dia (temperaturas superiores a 30ºC), umidade relativa inferior a 50% e ventos superiores a 10 km por hora.
Aplicação aérea: Utilizar aeronave agrícola equipada com pontas de pulverização ou atomizadores rotativos, que promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante. A altura de voo, largura da faixa de deposição efetiva e volume de calda deve ser de acordo com o bico utilizado. Não sobrepor as faixas de aplicação.
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto causadas por evaporação.
PREPARO DA CALDA:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária de INSECTIUM. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque com água quando faltar 3 a 5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada. Para o tratamento de sementes, não há necessidade de observância do intervalo de reentrada.
LIMITAÇÕES DE USO:
Uso exclusivo para culturas agrícolas. Não foi observado nenhum sintoma de fitotoxicidade na cultura tratada com as doses recomendadas
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como os controles: cultural, biológico, microbiano, comportamental, químico, e uso de variedades resistentes, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, resultando em falhas de controle da praga. O uso repetido de INSECTIUM ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes.
Para manter a eficácia e longevidade do INSECTIUM como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Respeitar as recomendações de dose, número máximo de aplicações permitidas e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Aplicações sucessivas de INSECTIUM podem ser feitas desde que o intervalo das aplicações não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do INSECTIUM ou outros produtos quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).