CI

Katana

Geral
Nome Técnico:
Flazassulfurom
Registro MAPA:
297
Empresa Registrante:
ISK
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Flazassulfurom 250 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico, Pós-emergência, Pré-emergência

Indicações de Uso

Sacos (filme hidrossolúvel contendo, embalados em sacos plásticos ou sacos laminados de poliester alumínio e polietileno, com 1, 2, 3, 4, 5 ou 10 unidades cada): 100 g ou 200 g;

Frascos (PEAD): 0,1 kg, 0,2 kg, 0,4 kg, 0,8 kg, 4 kg, 8 kg ou 17 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

Herbicida seletivo para aplicação em pré e pós-emergência na cultura de cana-de-açúcar e em pós-emergência nas culturas de café e tomate.

MODO DE APLICAÇÃO

Pré-Emergência

Cana-de-açúcar

Com pulverizador tratorizado ou costal

Usar barra com bicos tipo leque (jato plano), aplicando em área total com volume de calda de 200 a 400 litros por hectare e pressão de serviço de 30 a 60 libras por polegada quadrada (30 a 60 psi). Sugere-se a utilização de bicos 80.02, 80.03, 110.02 ou 110.03. - O sistema de agitação do produto no tanque, deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.

Citros

Com pulverizador tratorizado ou costal manual

Usar uma barra com bicos tipo leque (jato plano), aplicando-se com jato dirigido nas entrelinhas da cultura com volume de calda de 200 litros por hectare e pressão de serviço deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas

Pós-Emergência

Café

Com pulverizador tratorizado ou costal

Usar barra com bicos tipo leque (jato plano), aplicando em área total com volume de calda de 200 a 400 litros por hectare e pressão de serviço de 30 a 60 libras por polegada quadrada (30 a 60 psi). Sugere-se a utilização de bicos 80.02, 80.03, 110.02 ou 110.03. O produto pode ser aplicado em área total, quando o café estiver em formação, pois o cafeeiro é altamente resistente ao produto Katana.

Cana-de-açúcar

Com pulverizador tratorizado ou costal

Usar barra com bicos tipo leque (jato plano), aplicando em área total com volume de calda de 200 a 400 litros por hectare e pressão de serviço de 30 a 60 libras por polegada quadrada (30 a 60 psi). Sugere-se a utilização de bicos 80.02, 80.03, 110.02 ou 110.03. No momento da aplicação, a cana-de-açúcar deverá estar com no máximo, 4 folhas. A 2ª aplicação contra Cyperus rotundus (Tiririca) deverá ser feita em jato dirigido às plantas daninhas, evitando-se atingir as folhas da cultura.

Tomate

Com pulverizador tratorizado

Usar barra com bicos tipo leque (jato plano), aplicando em área total com volume de calda de 200 a 400 litros por hectare e pressão de serviço de 30 a 60 libras por polegada quadrada (30 a 60 psi). Sugere-se a utilização de bicos 80.02, 80.03, 110.02 ou 110.03. No momento da aplicação, o tomateiro deverá estar com 4 a 6 folhas. Não realizar a aplicação do produto com pulverizador costal. A distribuição inadequada do Katana pode resultar numa maior concentração do produto em algumas áreas e consequentemente causar fitotoxicidade em culturas subsequentes, principalmente na cultura do milho.

Obs.: Seguir estas condições de aplicação e, em caso de dúvidas, consultar um Engenheiro Agrônomo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes oeste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas. Não é recomendada a aplicação do Katana em condições de seca ou de baixa umidade no solo. A aplicação do produto é recomendável em condições de alta umidade no solo, visando o controle mais efetivo das plantas daninhas.

Rotação de culturas

Não realizar o plantio de outras culturas antes de 180 (cento e oitenta) dias após a aplicação do Katana. Observar que durante este período (180 dias) deverá ocorrer na área aplicada uma precipitação ou irrigação de no mínimo 500 mm.

Café

Nas aplicações a serem realizadas no café em formação, em pós-emergência e em área total, pode ocorrer sintomas iniciais de fitotoxicidade dependendo das condições climáticas no momento da aplicação. No entanto, as plantas se recuperarão normalmente, e os sintomas desaparecerão naturalmente não afetando o desenvolvimento do cafeeiro.

Cana-de-açúcar

Para aplicações em pós-emergência em área total a cana-de-açúcar deverá estar no máximo com 4 folhas. Poderão ocorrer sintomas iniciais de fitotoxicidade que desaparecerão naturalmente não afetando a produtividade.

Citros

Deve ser feita no máximo uma aplicação durante a safra do citros

Tomate

Não aplicar o produto em tomate envarado.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas (MIP), envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitoides), controle microbiano, controle por comportamento, variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos, com mecanismos de ação distintos.
Recomenda-se, de modo geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. O produto herbicida é composto por FLAZASSULFUROM que apresenta mecanismo de ação como Inibidores da acetolactato sintase (ALS) (síntese de aminoácido de cadeia ramificada), pertencente ao Grupo B, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas). Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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