Lactofen Sumitomo 240 EC
Geral | ||
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Nome Técnico:
Lactofem
Registro MAPA:
10907
Empresa Registrante:
Sumitomo Chemical Brasil Ind. Química S.A |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Lactofen | 240 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Seletivo
Agricultura Orgânica:
Não |
Indicações de Uso
Tipo: Frascos
Material: Polietileno
Capacidade: 1; 5; 10 e 20 L.
INSTRUÇÕES DE USO
LACTOFEN AGP 240 EC é um herbicida seletivo e pós-emergente, recomendado para o controle das seguintes ervas daninhas de folhas largas na cultura de soja:
Modo de ação: O Lactofen é ativado pela luz e atua nas plantas infestantes inibindo a ação da enzima PROTOX, envolvida na rota metabólica da síntese da clorofila.
NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO
O produto deve ser aplicado em uma única vez sobre a cultura da soja e das plantas daninhas quando a cultura estiver do 3º ao 4º trifólio e as plantas daninhas de 2 a 4 folhas.
Sintomas de fitotoxicidade como bronzeamento e necrose foliar são observados nos primeiros dias após a aplicação, diminuindo no decorrer do tempo, sem prejuízo para a produtividade.
CULTURA, MODO, EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO E VOLUME DE CALDA
LACTOFEN SUMITOMO 240 EC deve ser aplicado através de equipamentos costais manuais ou motorizados, pulverizadores tratorizados ou aeronaves agrícolas.
O volume de calda pode variar em função da área efetivamente tratada, do porte e da densidade das invasoras, bem como do equipamento e tecnologia utilizada, conforme descrito:
Cultura: Soja
Aplicação terrestre
- Costal - Volume de calda: 100-200 L/ha;
- Tratorizado - Volume de calda: 100-200 L/ha;
Aplicação aérea
- Aeronaves agrícolas - Volume de calda: 15-40 L/ha.
Via terrestre
Aplicação Tratorizada:
? Bicos: Utilize bicos que gerem gotas médias, grossa ou muito grossas de forma a minimizar os riscos com deriva
? Vazão: 100 – 200 (L/ha)
? Pressão: Deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas.
? Tamanho de gotas: médias (M), grossas (G) ou muito grossas (MG).
Aplicação com Costal Manual:
? Bicos: Utilize bicos que gerem gotas médias, grossa ou muito grossas de forma a minimizar os riscos com deriva
? Vazão: 100 – 200 (L/ha)
? Pressão: Deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas.
? Tamanho de gotas: médias (M), grossas (G) ou muito grossas (MG).
Via aérea
Aplicação Aérea:
? Barra com bicos para aeronaves de asa fixa – Utilize bicos que gerem gotas médias, grossa ou muito grossas de forma a minimizar os riscos com deriva;
? Volume de aplicação: 15 - 40 L/ha;
? Altura de vôo: 4-5 m do topo da cultura. Praticar a menor altura desde que garanta segurança adequada ao vôo;
? Os ajustes da barra devem ser realizados para que se obtenha distribuição uniforme, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas;
? Largura da faixa de deposição: É variável de acordo com o tipo de aeronave;
? Tamanho de gotas: médias (M), grossas (G) ou muito grossas (MG).
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independentemente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. Consulte um engenheiro agrônomo.
Condições climáticas:
Os valores devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
? Temperatura máxima.: 25 oC
? Umidade relativa: maior que 70%
? Velocidade máxima do vento: 10 km/h (3 m/s)
? Clima: observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva.
Não permitir que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes d'água, criações e áreas de preservação ambiental.
As condições de aplicação poderão ser alteradas de acordo com as instruções do Engenheiro Agrônomo ou técnico responsável, mediante uso de tecnologia adequada.
Em caso de dúvidas ou mudança de aeronave, realizar testes de campo com papel sensível, ou consultar empresa aplicadora ou o departamento técnico da Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A.
Consulte sempre um engenheiro agrônomo ou representante da empresa.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
- Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
- Evitar a aplicação em lavouras que tenham sofrido ou estejam sofrendo período de seca prolongada.
- Se houver orvalho na lavoura espere o mesmo secar, caso contrário pode ocorrer o aumento da fitotoxicidade.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de manejo Integrado, proveniente da pesquisa pública ou privada, recomenda-se estes programas sejam implementados.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do prodto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do grupo E para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informação sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO E HERBICIDA
O produto LACTOFEN AGP 240 EC é composto por LACTOFEN, que apresenta mecanismo de ação inibidores da protóx, pertencente ao grupo E, segundo classificação internacional do HRAC ( ComitÊ de Ação à Resistência de Herbicidas).