Metarhizium Oligos WP CI

Geral
Nome Técnico:
Metarhizium anisopliae, isolado IBCB 425
Registro MAPA:
20319
Empresa Registrante:
Oligos Biotecnologia
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Metarhizium anisopliae cepa IBCB 425 320 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Contato

Tipo: Saco
Material: Plástico Polietileno
Capacidade: 6,5 - 1.000 g

INSTRUÇÕES DE USO

Metarhizium Oligos WP é um inseticida microbiológico de contato, que penetra no corpo do inseto através da cutícula paralisando os órgãos internos.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

Iniciar o controle quando a praga atingir uma população superior a 1 ninfa/metro linear de média no talhão e em áreas historicamente potenciais da praga. Com este procedimento evitam-se riscos de aumentos populacionais. As ninfas começam a aparecer cerca de 15-25 dias após o início das primeiras chuvas. O levantamento deve ser feito com intervalos nunca superiores a 15 dias para variedades mais susceptíveis e 30 dias para variedades menos susceptíveis, em 8 pontos/ha de 1 metro, totalizando 8 metros/ha. Realizar duas aplicações ao ano.

MODO DE APLICAÇÃO

Preparar a calda com no máximo 1 hora antes da aplicação para evitar perda de viabilidade do fungo. A aplicação pode ser feita via aérea ou terrestre. O equipamento deve estar limpo e sem resíduos de agrotóxicos, pois o produto apresenta alta incompatibilidade com fungicidas. Levar ao campo somente a quantidade a ser utilizada na aplicação.
Preparo da calda: fazer uma pré-calda em um balde com água (pH menor que 7,0), misturando bem o produto com uma espátula grande, aguardando alguns minutos para a decantação do inerte. Passar a suspensão por uma peneira de 50 mesh e transferir para o tanque pulverizador sem resíduos de agrotóxicos. Completar o tanque com água para um volume de calda de 200 a 300 l/ha. Não há recomendações especiais para o descarte da água de lavagem por não ser produto tóxico. Para aplicação via sólida, aplicar o produto seco contra o vento.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo(LMR) para este ingrediente ativo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

4 horas ou até a secagem completa da calda. Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Armazenar o produto em freezer (-8°C). O produto não é compatível com inseticidas, herbicidas e fungicidas químicos. Aplicar preferencialmente com umidade acima de 80% e em horários onde não haja altas incidências de radiação ultra-violeta (após as 16 h ou em dias nublados). Evitar ambientes com temperaturas elevadas. Utilizar equipamentos limpos para a aplicação. O pH ideal da calda deve ser menor que 7,0.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, uso de cultivares resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.

Não há relatos de desenvolvimento de resistência a fungos entomopatogênicos. Porém, para evitar o surgimento de insetos com resistência, o Comitê Brasileiro de Resistência a Inseticidas – IRAC-BR- recomenda algumas estratégias:
• Qualquer produto para controle de inseto da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga.
• Utilizar somente as dosagens recomendadas no rótulo/bula do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento das recomendações locais.
• Incluir outros métodos de controle de insetos (controle cultural, por ex.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP), quando disponíveis.

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