Metarhizium Oligos
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Metarhizium anisopliae
Registro MAPA:
7716
Empresa Registrante:
Oligos Biotecnologia |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Metarhizium anisopliae cepa IBCB 425 | 50 g/kg |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado (GR)
Modo de Ação:
Contato |
Indicações de Uso
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Deois flavopicta (Cigarrinha das pastagens) | veja aqui | veja aqui | |
Mahanarva fimbriolata (Cigarrinha das raízes) | veja aqui | veja aqui | |
Zulia entreriana (Cigarrinha das pastagens) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Saco plástico
Material:Polietileno
Capacidade de acondicionamento: 4 Kg
INSTRUÇÕES DE USO
Alvos Biológicos Metarhizium Oligos é um bioinseticida de contato que penetra no corpo do inseto através da cutícula paralisando os órgãos internos.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Iniciar o controle quando a praga atingir uma população superior a 1 ninfa/metro linear de média no talhão e em áreas historicamente potenciais da praga. Com este procedimento evitam-se riscos de aumentos populacionais. As ninfas começam a aparecer cerca de 15-25 dias após o início das primeiras chuvas. O levantamento deve ser feito com intervalos nunca superiores a 15 dias para variedades mais susceptíveis e 30 dias para variedades menos susceptíveis, em 8 pontos/ha de 1 metro, totalizando 8 metros/ha.
Realizar duas aplicações ao ano.
MODO DE APLICAÇÃO
Preparar a calda com no máximo 1 hora antes da aplicação para evitar perda de viabilidade do fungo. A aplicação pode ser feita via aérea ou terrestre. O equipamento deve estar limpo e sem resíduos de agrotóxicos, tem alta incompatibilidade com fungicidas. Levar ao campo somente a quantidade a ser utilizada na aplicação.
Preparo da calda: fazer uma pré-calda em um balde com água (pH menor que 7,0), misturando bem o produto com uma espátula grande, de modo a retirar o máximo de esporos dos grãos de arroz. Passar a mistura por uma peneira de 100 mesh e transferir para o tanque pulverizador sem resíduos de agrotóxicos. Completar o tanque com água para um volume de calda de 200 a 300 l/ha. Não há recomendações especiais para o descarte da água de lavagem por não ser produto tóxico.
Para aplicação via sólida, aplicar o produto seco contra o vento.
A aplicação pode ser terrestre ou aérea.
Para preparo e aplicação do produto, utilize equipamentos de Proteção individual: Macacão de algodão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas da calça por cima das botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro P2 ou P3, óculos de segurança, touca árabe e luvas de nitrila.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Não definido, devido à natureza microbiológica do ingrediente ativo.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
4 horas ou até a secagem completa da calda. Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. (De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS).
LIMITAÇÕES DE USO
Armazenar o produto em freezer (-8°C). O produto não é compatível com inseticidas, herbicidas e fungicidas químicos. Aplicar preferencialmente com umidade acima de 80% e em horários onde não haja altas incidências de radiação ultra-violeta (após as 16 h ou em dias nublados). Evitar ambientes com temperaturas elevadas. Utilizar equipamentos limpos para a aplicação. O pH ideal da calda deve ser menor que 7,0.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, uso de cultivares resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.
Não há relatos de desenvolvimento de resistência a fungos entomopatogênicos. Porém, para evitar o surgimento de insetos com resistência, o Comitê Brasileiro de Resistência a Inseticidas – IRAC-BR recomenda algumas estratégias:
- Qualquer produto para controle de inseto da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga.
- Utilizar somente as dosagens recomendadas no rótulo/bula do produto.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento das recomendações locais.
- Incluir outros métodos de controle de insetos (controle cultural, por ex.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP), quando disponíveis.