MOXIMATE WP CI

Geral
Nome Técnico:
Mancozebe; Cimoxanil
Registro MAPA:
36119
Empresa Registrante:
Indofil
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Mancozebe 640 g/kg
Cimoxanil 80 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida, Acaricida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Protetor, Sistêmico

Indicações de Uso

Tipo: Saco
Material: Plástico/Plástico aluminizado/Fibra celulósica revestida com plástico e alumínio/Fibra celulósica revestida com plástico/Fibra celulósica /hidrossolúvel
Capacidade: 1,0 - 25 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

MOXIMATE WP é um fungicida protetor com ação sistêmica recomendado em aplicação foliar para
as culturas e doses relacionadas a seguir.

ATENÇÃO:
O número de aplicações e o intervalo entre as aplicações dependem das condições climáticas que
podem favorecer ou retardar o aparecimento de doenças nas culturas. É importante respeitar o número
máximo de aplicações e o intervalo mínimo entre as aplicações recomendadas.
Recomenda-se fazer vistorias constantes nas lavouras.

MODO DE APLICAÇÃO:

O produto deve ser adicionado à água e aplicado na forma de pulverização, utilizando equipamentos
terrestres ou aeronaves.
Por ser um produto de contato, MOXIMATE WP deve ser aplicado com volume de água suficiente para
cobertura completa e uniforme das plantas. Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio
de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida
devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas a ser utilizado.
Mantenha a máquina em condições de uso adequadas a fim de evitar possíveis falhas durante a
pulverização devido ao entupimento ou desgaste de pontas;

Cuidados para uma boa mistura de calda e aplicação:

a. Com o equipamento e o sistema de aplicação previamente limpos, encher o tanque de
pulverização com água até atingir a metade do volume.
Observação: Caso haja a necessidade de correção do pH ou da dureza da água, encher totalmente o
tanque com água (100% do volume do tanque com água), e só então adicionar os produtos para a
correção do pH e da dureza.

b. Fazer a pré-mistura dos produtos respeitando a ordem a seguir e sempre mantendo a agitação:
1. Água
2. PM / WP
3. WG / DF
4. SC / CS
5. SL
6. CE / EC
7. Adjuvantes
8. Fertilizantes foliares
9. Redutor de espuma.

c. Adicionar os produtos em pré-mistura ao tanque de pulverização cerca de 3 a 5 minutos antes do
início da aplicação.

d. Para adicionar a pré-mistura ao tanque, ligar o agitador do tanque de pulverização em agitação
constante e intensa; mantê-lo funcionando por todo o período de adição da pré-mistura ao tanque
de pulverização.

e. Completar o tanque de pulverização com água mantendo o agitador ligado.

f. Manter o agitador funcionando durante toda a aplicação dos produtos em agitação constante e
intensa.

g. Promover a limpeza do tanque e do sistema de aplicação sempre que necessário para o bom
funcionamento do pulverizador, para manter uma boa aplicação e antes de guardar os
equipamentos ao final do dia.

Volume de calda
Para aplicação terrestre: vide CULTURAS / DOENÇAS / DOSES / VOLUME DE CALDA

Condições climáticas:
A temperatura deve estar abaixo de 30ºC, a velocidade do vento em torno de 3,0 a 5,0 km/h e a umidade
relativa do ar maior que 50%.

Cuidados com o sistema de aplicação para uma boa pulverização:

a. Certificar a qualidade do sistema de agitação da calda no pulverizador; para circuitos com agitação
hidráulica certificar que o volume de retorno de calda no interior do tanque seja de no mínimo 5%
até 20% do volume nominal do tanque;

b. Abastecimento do tanque de pulverização gradual e com agitação constante e severa;

c. Não desligar a agitação durante a aplicação do agroquímico;

d. Usar malha de filtros compatíveis com a granulometria do agroquímico (Ex. para mancozebe
máximo malha 80);

e. Usar malhas de filtro de sucção, de linha e de pontas com restrição progressiva (Ex: 40 para
sucção, 60 para linha e 80 para ponta de pulverização);

f. Não utilizar pressão de pulverização baixa. Preferencialmente próximo do limite superior
estabelecido pelo fabricante da ponta de pulverização;

g. Limpar a máquina imediatamente após o uso ou completá-la com água antes de guardá-la quando
impossibilitada a limpeza imediata (ver procedimento de limpeza sugerido);

h. Manter a máquina em condições de uso e inspecionada a fim de evitar possíveis falhas durante a
pulverização devido a pontas entupidas ou gastas;

i. Para aplicação de mancozebe, adotar o uso de selo mecânico de carbeto de silício nas bombas
centrífugas;

j. Estar atento as falhas relacionadas as particularidades de cada equipamento corrigi-las
previamente.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Batata, cebola, tomate, uva: 7 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

O intervalo de reentrada recomendado é de 24 horas. Caso necessite entrar nas áreas tratadas antes
do término de reentrada, utilize os EPI’s indicados no item “Precaução Durante a Aplicação”.

LIMITAÇÕES DE USO

• Aplicado nas doses recomendadas, MOXIMATE WP não é fitotóxico às culturas indicadas.
• Não aplicar o produto na presença de ventos fortes
• Caso ocorram chuvas logo após a pulverização, repetir a aplicação do fungicida.
• Evitar aplicações sob condições de orvalho na cultura. Aplicar somente após seu desaparecimento
• Incompatível com produtos de reação alcalina, tais como calda bordalesa ou sulfocálcica.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Outras práticas de controle devem ser aplicadas sempre que disponíveis, visando à proteção das plantas e do meio ambiente. As táticas de controle devem incluir o monitoramento dos patógenos, o uso correto do produto quanto à época, princípio ativo, à dose, ao modo de aplicação e à tomada de decisão, visando assegurar resultados econômico, ecológico e sociologicamente favoráveis.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como práticas de manejo de resistência e, para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M03 e K3 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.fracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

O produto fungicida MOXIMATE WP é composto por Mancozebe e Cimoxanil, dos grupos químicos dos Alquilenobis (ditiocarbamato) e das Acetamidas, que apresentam mecanismos multi-sítio, e pertencem aos Grupos M03 e DESC, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

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