Openeem Valente
Geral | ||
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Nome Técnico:
Extrato de Azadirachta indica
Registro MAPA:
16523
Empresa Registrante:
Openeem |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Óleo de Neem (Azadirachta indica) | 815 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida Fitoquímico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Inseticida Fitoquímico |
Indicações de Uso
Milho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Dalbulus maidis (Cigarrinha do milho) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Bemisia tabaci (Mosca branca) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um bioinseticida botânico à base de extrato de Azadirachta indica, que atua por ingestão. É efetivo no controle fitossanitário de populações de pragas presentes em lavouras de soja e milho. Causa disfunções fisiológicas hormonais, impactando na metamorfose, no desenvolvimento das fases jovens e no ciclo reprodutivo das pragas, auxiliando na quebra de ciclo de populações. Apresenta, também, efeito fagodeterrente. Paralisa a glândula salivar, causando repelência alimentar e inibindo a transmissão de patógenos por insetos vetores.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
MODO DE APLICAÇÃO
Deve ser aplicado na forma de pulverização foliar sobre a cultura. Em situações de alta infestação ou condições favoráveis ao desenvolvimento de pragas, doses maiores deverão ser usadas, respeitando o intervalo de dose indicado para cada alvo.
Preparo da calda
Encha o tanque do pulverizador de água até metade de seu volume. Adicione o produto e complete o tanque com água até obter o volume de calda necessário.
Aplicação terrestre
Utilizar volume de calda de acordo com a cultura e tamanho das plantas de forma a obter uma boa cobertura com pulverizador costal ou tratorizado. O pulverizador deve ser equipado com pontas que reduzem perdas por deriva e promovem uma cobertura homogênea sobre a cultura, conforme as recomendações do fabricante.
Aplicação aérea
Através de aeronaves agrícolas e utilizando volume de calda entre 30 e 50 L/ha. As pontas devem ser apropriadas para o tipo de aplicação. Recomenda-se o fechamento de bicos nas pontas das asas para evitar perdas por influência dos vórtices. Evitar aplicações com velocidade do vento inferior a 3 km/h, devido ao fenômeno da inversão térmica.
Condições climáticas recomendadas durante a pulverização
Temperatura abaixo de 30°C
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h
Observação
Assegurar que a pulverização, ou sua deriva, não atinjam culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios, fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Seguir rigorosamente as instruções da legislação pertinente e vigente.
Intervalo de Reentrada de Pessoas nas Culturas e Áreas Tratadas
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Exclusivamente para uso agrícola.
Não é fitotóxico nas dosagens recomendadas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o Manejo Integrado de Pragas (MIP), envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. Entre eles, utilizar sementes sadias e variedades resistentes, fazer a rotação de culturas, escolher a época adequada de semeadura, realizar a adubação equilibrada e o manejo da irrigação. Promover os controles cultural, biológico (predadores e parasitoides), microbiano, por comportamento e químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismos de ação distintos.
Qualquer agente de controle de insetos pode tornar-se menos efetivo ao longo do tempo, se a praga-alvo desenvolver algum mecanismo de resistência a ele. Para manter a eficácia e longevidade do manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias, que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
- Usar somente as doses recomendadas na bula/rótulo;
- Em associação com o produto, rotacionar produtos com mecanismos de ação distintos. Sempre rotacionar com produtos de mecanismos de ação efetivos à praga-alvo;
- Utilizar o produto conforme o programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP), como ferramenta para o manejo de resistência a inseticidas;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo sobre o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos devem ser encaminhadas para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).