CI

Panzer 250 WDG

Geral
Nome Técnico:
Clorimurom-etílico
Registro MAPA:
5304
Empresa Registrante:
CropChem
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Clorimurom-etílico 250 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Pós-emergência, Sistêmico, Seletivo

Indicações de Uso

Soja Calda Terrestre Dosagem
Acanthospermum australe (Carrapicho rasteiro) veja aqui veja aqui
Acanthospermum hispidum (Carrapicho de carneiro) veja aqui veja aqui
Ageratum conyzoides (Mentrasto) veja aqui veja aqui
Amaranthus hybridus (Caruru roxo) veja aqui veja aqui
Amaranthus viridis (Caruru comum) veja aqui veja aqui
Bidens pilosa (Picão preto) veja aqui veja aqui
Blainvillea latifolia (Erva palha) veja aqui veja aqui
Calopogonium mucunoides (Calopogônio) veja aqui veja aqui
Commelina benghalensis (Trapoeraba) veja aqui veja aqui
Conyza bonariensis (Buva) veja aqui veja aqui
Desmodium tortuosum (Carrapicho beiço de boi) veja aqui veja aqui
Emilia sonchifolia (Falsa serralha) veja aqui veja aqui
Euphorbia heterophylla (Amendoim bravo) veja aqui veja aqui
Galinsoga parviflora (Picão branco) veja aqui veja aqui
Hyptis lophanta (Catirina) veja aqui veja aqui
Hyptis suaveolens (Cheirosa) veja aqui veja aqui
Ipomoea aristolochiaefolia (Corda de viola) veja aqui veja aqui
Ipomoea grandifolia (Corda de viola) veja aqui veja aqui
Melampodium perfoliatum (Flor amarela) veja aqui veja aqui
Parthenium hysterophorus (Losna branca) veja aqui veja aqui
Raphanus raphanistrum (Nabiça) veja aqui veja aqui
Raphanus sativus (Rabanete) veja aqui veja aqui
Senecio brasiliensis (Maria Mole) veja aqui veja aqui
Senna obtusifolia (Fedegoso branco) veja aqui veja aqui
Spermacoce latifolia (Erva quente) veja aqui veja aqui
Tridax procumbens (Erva de touro) veja aqui veja aqui
Vigna unguiculata (feijão-caupi) (Feijão-caupi) veja aqui veja aqui

Frascos (metálicos, barricas, caixas e cartuchos com capacidade): 1, 2 e 5 Kg;

Frascos ou sacos (polietileno): 60, 70, 80, 100, 200, 240, 250, 300, 320, 400, 480, 500 g e 1, 2 e 5 Kg;

Sacos (hidrossolúveis): 60, 70, 80, 100, 150, 200, 240, 250, 300, 320, 400, 480, 500 g;

Sacos (aluminizados ou metalizados, contendo sacos hidrossolúveis nas capacidades descritas acima): 60, 70, 80, 100, 150, 200, 240, 250, 300, 320, 400, 480, 500 g e 1, 2 e 5 Kg;

Cartuchos (papelão, contendo 6 sacos hidrossolúveis de 80 g): 480 g;

Sacos (polietileno): 25 Kg;

Embalagens "big bag": 100, 200, 400, 450, 500, 550, 600 Kg;

Barrica (plástico): 20, 25, 35, 50, 100 kg;

Tambor (plástico): 20, 25, 35, 50 e 100 kg.

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO

O produto é um herbicida pós-emergente, sistêmico, seletivo na formulação granulado dispersível em água para controle de plantas daninhas na cultura da soja, no sistema de plantio convencional e direto e nas entrelinhas das culturas de café, citros, eucalipto e pinus.

MECANISMO DE AÇÃO EM RELAÇÃO AOS ALVOS BIOLÓGICOS

O produto penetra nas plantas daninhas através de absorção por folhas e raízes. Se transloca por toda a planta através do xilema e floema. Trata-se de um inibidor de ALS (acetolactase), uma enzima responsável pela síntese dos aminoácidos essenciais valina, leucina e isoleucina. O crescimento da planta é inibido poucas horas após a aplicação, mas os sintomas de injúria demoram alguns dias para aparecer. Inicialmente ocasiona o amarelecimento e morte da gema apical e posteriormente de toda a planta interferindo na divisão celular. Em algumas plantas ocorre o encurtamento dos entrenós, em outras o espessamento na base do caule. O sistema radicular tem seu desenvolvimento prejudicado e há um encurtamento das raízes secundárias. Ocorre estagnação no desenvolvimento e a morte das plantas daninhas sensíveis em um período entre 7 e 21 dias.

MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Para a preparação da calda, abastecer o pulverizador com água limpa até 3/4 de sua capacidade, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. Coloque a dose indicada em um recipiente com água a parte para se obter uma pré-diluição do produto. Após isso adicione a pré-diluição ao tanque e complete o volume restante com água, sempre sob agitação constante. Em seguida deve-se adicionar óleo mineral emulsionável na dose de 0,05% v/v (50 ml/100 litros de água), mantendo-se a contínua agitação.
Deve-se preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação. A aplicação deve ser por pulverização sobre o alvo biológico, por cobertura total, imediatamente após a preparação da calda.
O produto deve ser aplicado na forma de pulverização com equipamentos para aplicação terrestre e aérea.

Aplicação terrestre

Bicos de jato em leque.

Volume de calda

De 100 a 300 L/ha para via tratorizada ou 400 a 600 L/ha de calda, via manual costal.

Pressão de trabalho

De 30 a 50 lb/pol².

Tamanho de gotas

De 180 a 200 micrômetros.

Densidade de gotas

De 40 gotas/cm².

Aplicação aérea

Realizar aplicação aérea apenas para a cultura de soja.

Volume de calda

De 20 a 40 L/ha.

Para volumes de aplicação até 20 L/ha

Aeronaves agrícolas dotadas de barra com bicos tipo cônico (D6 ou D8, core 44 a 46) ou bicos rotativos (MICRONAIR-AU-5000-2), com altura de voo de 3-4 metros (MICRONAIR) ou 2-3 metros (bicos cônicos), e largura de faixa de deposição efetiva de 13 metros. Para volumes de aplicação de 30 a 40 L/ha, utilizar aeronaves com barra de bicos tipo cônico (D8 ou D1, core 44 a 46), com altura de voo de 2 a 4 metros e largura de faixa de deposição efetiva de 13 a 15 metros.

Tamanho de gotas

De 200 a 400 micrômetros.

Densidade de gotas

De 30 gotas/cm².

Evitar a aplicação na presença de ventos fortes (acima de 10 km/h), temperaturas maiores que 25°C e umidade relativa menor que 70%, com finalidade de evitar perdas por evaporação e deriva.
Redobrar os cuidados em caso de aplicações com volume de calda maior que 20 L/ha.

Consultar sempre o Engenheiro Agrônomo ou representante da empresa.

Limpeza do equipamento de aplicação

Antes da aplicação, verificar se o equipamento está limpo e bem conservado. Após a utilização do produto, o equipamento de aplicação deverá ser lavado imediatamente, para evitar a formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. Este procedimento deverá ser feito longe de nascentes, fontes de água e de plantas úteis.

Para a sua realização, siga os seguintes passos

1. Esvaziar o equipamento de pulverização. Enxaguar completamente o pulverizador e fazer circular água limpa pelas mangueiras, barras e bicos. No caso da existência de depósitos do produto, os mesmos devem ser soltos e removidos.

2. Completar o pulverizador com água limpa e adicionar amoníaco de uso doméstico na proporção de 1% (1 litro para cada 100 litros de água). Circular a solução pelas mangueiras, barras e bicos.
Desligar a barra e encher o tanque com água limpa. Circular pelo Sistema de pulverização por 15 minutos. Circular então pelas mangueiras, barra e bicos. Esvaziar o tanque.

3. Remover e limpar os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.

4. Repetir o passo 2.

5. Enxaguar completamente o pulverizador, mangueiras, barra e bicos com água limpa diversas vezes.

6. Descartar a água remanescente da lavagem em um fosso seco, longe de mananciais de água e de culturas sensíveis ao ingrediente ativo Clorimurom etílico.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
- O produto necessita de 2 horas sem chuva após a aplicação para não ter seu efeito reduzido por lavagem do produto.
- Não aplicar o produto em períodos de estiagem prolongada, nas horas mais quentes e com umidade relativa inferior a 60%.
- Não aplicar quando houver orvalho nas folhas ou quando as mesmas estiverem molhadas pela chuva.
- No caso de rotação de culturas, aguardar o prazo de 60 dias após a aplicação do produto na soja para o plantio de trigo, feijão, algodão e milho. Para outras culturas realizar bioensaios antes do plantio.
- Fitotoxicidade: Não se espera a ocorrência de fitotoxicidade para a soja nas doses recomendadas a partir do estádio de 3o trifólio, no entanto pode ocorrer leve necrose nas folhas apicais, sem prejuízo para a produtividade.
- Nas aplicações para o controle de Senna obtusifolia e Hyptis suaveolens, observar o estágio máximo de 2ª folha composta e 4 folhas respectivamente.
- O controle de Euphorbia heterophylla, Spermacoce latifolia e Calopogonium mucunoides é verificado por uma paralisação do seu crescimento, complementado pelo fechamento da cultura.
- Não use restos de cultura tratada com PANZER 250 WDG para alimentação animal.
- Utilizar a calda imediatamente após o preparo. Nunca utilizar a calda preparada no dia anterior.

INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Os EPI’s visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de exposição aos agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso de EPI’s específicos descritos nas orientações para preparação da calda, durante a aplicação, após a aplicação, no descarte de embalagens e no atendimento aos primeiros socorros.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.

A rotação de culturas pode permitir também rotação nos métodos de controle das plantas infestantes que ocorrem na área. Além do uso de herbicidas, outros métodos são utilizados dentro de um manejo integrado de plantas infestantes sendo, eles, o controle manual, o controle mecânico, através de roçadas ou cultivadores, a rotação de culturas e a dessecação da área antes do plantio os mais utilizados e eficazes.

GRUPO B HERBICIDA

O herbicida apresenta mecanismo de ação inibidor da ALS (acetolactato sintase ou acetohidroxidoácido sintase AHAS), pertencente ao Grupo B, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas). O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR:
www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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