Pilon WG CI

Geral
Nome Técnico:
Propanil
Registro MAPA:
3602
Empresa Registrante:
UPL
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Propanil 600 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Seletivo, Contato

Sacos laminados aluminizados, de plástico, de papel multifoliado, de nylon/poli; Caixas ou barricas de papelão e tambores metálicos de 4, 5, 6, 10, 15, 20, 25 e 50 kg.
Big-bag, "minibulk" e "bulk" metálicas, de fibra, de plástico de 100, 200, 300, 400, 500, 1000, 2000 e 5000 kg.
Sacos laminados, aluminizados, de plástico contendo sacos hidrossolúveis de 100, 200, 250 e 500 gramas e 1; 2; 2,5 e 3 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

PILON WG é um Herbicida seletivo, do grupo químico das anilidas de ação de contato que contém 600 kg/kg do ingrediente ativo (PROPANIL (ISO) na forma de granulado dispersivel, para controle de plantas infestantes em pós emergência inicial na cultura do arroz irrigado.

MODO DE APLICAÇÃO

Pilon WG deve ser pulverizado através de pulverizadores tratorizados ou aeronaves de uso agrícola em cobertura total, evitando-se à deriva para outras culturas. Sendo o produto de ação de contato, é importante haver superfície foliar das plantas infestantes, suficiente para poder agir.

Via terrestre

Equipamentos: pulverizadores tratorizados de barra, com pressão contante (15 à 50 lb/pol²).
Altura da barra: deve permitir boa cobertura das plantas infestantes. Observar que a barra em toda sua extensão esteja na mesma altura.
Tipos de bico: usar bicos de jato (ex.: Teejet, XR Teejet, TK, DG ou Twinjet); ou jato cônico (ex.: Fulljet, Conejet), de acordo com as recomendações do fabricante.

Obs. É necessário continua agitação no tanque e fechamento do registro do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento para evitar a sobreposição das faixas de aplicação.


Via aérea

Equipamentos: aeronaves agrícolas equipadas com barra de bicos. Tipo de bicos: cônicos D8, D10 ou D12, core 45
Volume de aplicação: 30 a 50 L de calda/ha
Ângulo dos bicos em relação à direção de voo: 135° Altura de voo: 2 a 4 metros sobre o solo
Largura da faixa de deposição efetiva: de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura. Evite a sobreposição das faixas de aplicação.

Condições climáticas

- Temperatura inferior a 25º
- Umidade relativa ao ar superior a 70%
- Velocidade do vento inferior a 10 km/h

Preparo da calda

Abasteça o tanque do pulverizador enchendo-o até ¾ da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e então adicionando o produto previamente misturado com água em um balde. Complete por fim o volume com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação.

Limpeza do equipamento de aplicação:
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.

1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxague completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante dessa operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
2. Complete o puvelverizador com água limpa. Circule esta solução pelas manqueiras, barras, filtros e bicos. Deligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pela mangueira, barras, filtros, bicos e difusores.
Esvazie o tanque na área tratada com respectivo produto.
3. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização barras, filtros, bicos e difusores.
Esvazie o tanque evitando que este liquido atinja corpos dágua,nascentes ou plantas uteis.
4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
5. Repita o passo 3.
6. Enxague completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2
vezes.

Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usando para o enchimento do tanque. Tome toas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou plantas uteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual e Municipal.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Arroz: 80 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Pilon WG quando pulverizado, não pode ser misturado a inseticidas organofosforado, carbamatos e fertilizantes foliares. Para pulverização de Organofosforados, respeitar 15 dias antes e/ou depois de Pilow WG, e 40 dias no caso de Carbamatos.
- Não aplicar o produto em plantas cujas sementes foram tratamento com Carbofuran.
- Evitar deriva durante a aplicação. Plantas de algodão, milho, soja e hortaliças são suscetíveis ao produto.
- Plantas de algodão, milho, soja e hortaliças são altamente sensíveis ao Pilon WG. Observar recomendações para evitar deriva de aplicação.

Recomendações para evitar a deriva

Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.

O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos esses fatores quando da decisão de aplicar.

Importancia do diâmetro da gota

A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (>150 a 200 µm). A presença nas proximidades de cultura para as quais o produto não seja registrado, condições climáticas, estágio de desenvolvimento da cultura, etc devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.

APLICANDO GOTAS DE DIAMENTRO MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA MAS NÃO PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPROPRIA OU SOB CONDIÇOES AMBIENTAIS DESFAVORAVEIS!

Veja instruções sobre condições de vento, temperatura e Umidade e Inversão Térmica.

Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas gerais

Volume: Use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.

Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. QUANDO MAIORES VOLUMES FOREM NECESSARIOS USE BICOS DE VAZÃO MAIOR AO INVES DE AUMENTAR A PRESSÃO.
Tipo de bico: Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de baixa deriva.

Controlando o diâmetro de gotas – Aplicação aérea

Número de bicos: Use o menor número de bicos com maior vazão possível e que proporcione uma cobertura uniforme.
Orientações dos bicos: Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar, produzirá gotas maiores que outras orientações.
Tipo de bico: bicos de jato cheio, orientados para trás, produzem gotas maiores que outros tipos de bico. Comprimento da Barra: O comprimento da barra não deve exceder ¾ (75%) da asa ou do comprimento do motor – barras maiores aumentam o potencial de deriva.
Altura do voo: aplicações a alturas maiores que 3 metros acima da cultura aumentam o potencial de deriva.

Altura da barra

Regule a altura da barra para a menor altura possível para obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição
das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer nivelada com a cultura, e com o mínimo de solavancos.

Ventos

O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 16 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo e equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento.

NÃO APLICAR SE HOUVER VENTOS FORTES OU EM CONDIÇOES SEM VENTO.

Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicado deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.

Temperatura e umidade

Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.

Inversão Térmica

O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originaria de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente há indicação de um bom movimento vertical do ar.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C2 para o controle do mesmo alvo,
quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou,
informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac- br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO C2 HERBICIDA

O produto herbicida PILON WG é composto por Propanil, que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores da fotossíntese no fotossistema II, pertencentes ao Grupo C2, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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