Primacy CI

Geral
Nome Técnico:
Amicarbazona; Sulfentrazona
Registro MAPA:
16022
Empresa Registrante:
Iharabras
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Amicarbazona 250 g/L
Sulfentrazona 250 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Pré-emergência, Sistêmico

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L;

Tipo: Contentor intermediário- IBC
Material: Plástico
Capacidade: 1.200 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida de ação sistêmica, que apresenta mecanismo de ação de Inibidores da fotossíntese no fotossistema II e Inibidores da Protox (Protoporfirinogênio oxidadse – PPO) recomendado para o controle em pré-emergência de diversas plantas infestantes na cultura da cana-de-açúcar.

MODO DE APLICAÇÃO

Aplicar nas dosagens recomendadas, diluído em água, conforme o tipo de aplicação. Este produto pode ser aplicado por via terrestre, através de equipamentos pulverizadores costais (manuais ou motorizados) e tratorizados. As recomendações para os equipamentos de aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação, a especificação do fabricante do equipamento e a tecnologia de aplicação empregada.

Preparo de calda

Encher o tanque até a metade da sua capacidade com água limpa, mantendo o agitador e o retorno em funcionamento, e então, adicionar o produto formulado e completar o volume com água limpa. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação da calda. Preparar apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda. Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo e respeitar as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva.

Aplicação via terrestre

Para pulverizações terrestres, recomenda-se equipamentos com barras providas das seguintes opções de bico:

Bico tipo Leque de Jato Plano Comum – com pontas do tipo XR teejet, Teejet Albuz; Bico tipo Leque de Grande ângulo – com pontas do tipo Turbo floodjet; Bico tipo Cônico de Grande ângulo – com pontas do tipo Fulljet ou similares, de modo a obter uma pulverização de 20 a 30 gotas/cm² com Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV) de 200 a 300 micra. A seleção das pontas de pulverização, regulagem do equipamento quanto à pressão de trabalho e ajuste de diâmetro de gotas, devem ocorrer de acordo com as variações climáticas durante toda a aplicação de modo a atender uma vazão de 150 a 200 litros por hectare de volume de calda aplicado, distribuindo uniformemente a quantidade correta do produto por área.
Recomenda-se a pulverização do herbicida somente quando as condições climáticas estejam favoráveis para a operação (vide instruções de bula), objetivando reduzir as perdas por deriva e/ou evaporação para que o ingrediente ativo atinja toda a superfície do alvo, proporcionando uma boa cobertura do solo. Durante a aplicação mantenha a calda sob agitação constante no interior do tanque. Sempre consulte um Engenheiro Agrônomo para maiores esclarecimentos e/ou recomendação quanto à tecnologia de aplicação via pulverização terrestre.

Condições Climáticas

Para quaisquer tecnologias de aplicação, devem-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante a aplicação, e não valores instantâneos:

Temperatura ambiente abaixo de 32ºC.
Umidade relativa do ar acima de 55%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Em áreas com altas densidades de plantas infestantes, onde tem-se a germinação em diferentes fluxos, complementar quando necessário com herbicida pós-emergente indicado para a cultura e alvos em questão. Nas áreas tratadas com o herbicida, chuvas em excesso após a pulverização podem acarretar lixiviação do produto para camadas de solo abaixo do banco de sementes de plantas infestantes, podendo resultar em reinfestação precoce da área e consequentemente redução da eficácia e/ou redução do período de controle (diminuição do residual do herbicida). Chuvas em excesso e/ou irrigação em excesso após a aplicação do herbicida poderá causar sintomas de fitotoxicidade na cultura de cana-de-açúcar.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta infestante alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. O produto herbicida é composto por amicarbazona e sulfentrazona, que apresentam mecanismos de ação dos Inibidores da fotossíntese no fotossistema II e Inibidores da Protox (Protoporfirinogênio oxidadse – PPO), pertencente ao Grupo C1 e E, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente. Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 e E para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas infestantes seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas infestantes devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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