Relicta CI

Geral
Nome Técnico:
Florpirauxifen-benzil
Registro MAPA:
32519
Empresa Registrante:
CTVA Proteção de Cultivos
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Florpirauxifen-benzil 25 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Sistêmico

Indicações de Uso

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,05 - 50 L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 1,0 - 50 L;

Tipo: Bag in box
Material: Fibra celulósica com bolsa plástica interna
Capacidade: 0,25 - 60 L;

Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 1,0 - 50 L;

Tipo: Tambor
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 50 - 250 L;

Tipo: Contentor intermediário (IBC)
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 300 - 1.200 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é recomendado como maturador e inibidor de florescimento na cultura da cana-de-açúcar.

Cana-de-açúcar

As plantas de cana-de-açúcar devem estar em suas condições vegetativas normais, bem como dentro dos padrões fitossanitários, para que ocorra a boa distribuição da pulverização e performance por parte do produto. Não aplicar em condições de estresse das plantas. Não há fitotoxicidade ou dano ao desenvolvimento da cultura, quando empregado nas dosagens recomendadas. A ocorrência de chuvas extremamente pesadas após a aplicação podem influenciar em baixa performance da ação, sendo necessário um período mínimo de 4 horas entre aplicação e a primeira chuva de intensidade conhecida como normal. Para a rotação de cultura observar período mínimo de 60 dias após a aplicação para plantio de culturas sensíveis. Durante a aplicação, não permitir que atinja plantações vizinhas por deriva. Embora não se conheça na prática casos de incompatibilidade, o produto deve ser utilizado apenas conforme recomendação agronômica.

MODO DE APLICAÇÃO

Pode ser aplicado através de pulverizações terrestre (pulverizador costal, pulverizador tratorizado, etc.) ou através de pulverizações aéreas. É importante ressaltar que a definição dos equipamentos de pulverização e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um Engenheiro Agrônomo.

Aplicação aérea

Aeronave pilotada

As aplicações aéreas deverão seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS, ajustes dos parâmetros operacionais, como ângulo de deflexão dos bicos nas barras de pulverização, modelo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de deposição, velocidade e altura de voo, entre outros, sempre supervisionadas por um Engenheiro Agrônomo e de acordo com os conceitos de boas práticas para redução do risco de deriva. Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela Corteva Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a aplicação aérea deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto.

Taxa de aplicação

Para aplicações do produto, recomenda-se que seja utilizado volume de calda de no mínimo 30 L/ha, com gotas das classes Médias (M), Grossas (G) ou superiores.

Parâmetros operacionais

O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação. É recomendado que a altura de voo varie entre 3,5 e 4 m, conforme características da aeronave, para minimizar o risco de deriva e proporcionar melhor uniformidade de aplicação. Fechar a válvula de 3 vias (by-pass) antes de subir a aeronave ao final de cada passada. Não deve haver vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema.

Seleção das pontas de pulverização

Use pontas jato plano de impacto com o menor ângulo do defletor, de pulverização adequadas para a geração das classes de gotas recomendadas (Médias (M), Grossas (G) ou superiores), para gotas mais grossas, ou de preferência de jato plano “simples”, com ângulo de abertura no leque menor ou igual a 40 graus e sempre com o bico voltado para trás (zero graus de deflexão). Pontas de jato sólido voltadas para trás produzem as gotas mais grossas e o menor potencial de deriva. Caso seja usado ponta de jato cônico, não usar core 45, e dar preferência pelo uso de core 46, e discos de maior vazão, para minimizar o risco de deriva. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das características operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado (gotas médias, grossas ou superiores). Não é recomendado o uso de atomizadores rotativos (de telas ou discos) em nenhuma condição de aplicação do herbicida.

Condições meteorológicas

As condições meteorológicas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (plantas daninhas), com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica correntes convectivas (fenômenos meteorológicos caracterizados pela ausência de vento). Com esse objetivo recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 km/h e 10 km/h. Estes parâmetros devem ser monitorados constantemente durante a aplicação. As aplicações também dever ser realizadas na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 4 horas após a aplicação. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e a meteorologia local (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.

Aeronave

Remotamente Pilotada (ARP/drones)

Antes de iniciar a aplicação com aeronave remotamente pilotada (ARP/drones), certifique-se que há um planejamento de voo e este foi autorizado, registre os dados de voo e garanta a segurança operacional. A aplicação deste produto pode ser realizada com drones agrícolas de pulverização, mantendo-se uma altura de voo de 3 a 5 m acima dos alvos. Evite alturas de voo muito altas ou muito baixas, pois esses procedimentos aumentam o risco de deriva. O drone deve ser calibrado para uma taxa de aplicação (volume de calda) mínima de 15 L/ha. A seleção das pontas ou o ajuste da rotação de bicos rotativos deve propiciar espectro de gotas das classes de média a grossa, de forma a minimizar o risco de deriva e proporcionar deposição adequada no alvo. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das características operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado. No caso das pontas hidráulicas, selecione modelos com indução de ar que propiciem gotas das classes de média a grossa, dentro de toda a faixa útil de vazões e pressões de trabalho. Evite utilizar o drone sem que haja adequada sobreposição de passadas durante a aplicação, a exemplo do que se faz em aplicações aéreas convencionais. A faixa de deposição ideal para os drones deve ser calculada com as mesmas metodologias utilizadas para a aplicação aérea convencional. Entretanto, na impossibilidade da realização desta avaliação, considere que os drones multirrotores com até 30 kg de carga útil apresentam faixas de deposição ideal entre 4 e 6 m. Havendo dúvida, consulte o fabricante do equipamento sobre o melhor ajuste desse parâmetro para cada modelo de drone. Ao pulverizar com drones, utilize técnicas para a redução da deriva. Lembre-se que o drone é uma plataforma de aplicação aérea e requer os devidos cuidados para evitar a deriva. Não utilize pontas hidráulicas ou ajustes de bicos rotativos que propiciem gotas finas ou muito finas. Mantenha uma faixa de segurança de 50 m de distância dos possíveis alvos de deriva, como culturas sensíveis ao produto. Recomendamos e é necessário realizar a aplicação de drones com empresas que tenham realizado os cursos para aplicação através de aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021, ou qualquer outra que venha complementá-la ou substituí-la, e com equipamentos registrados nos órgãos competentes para operacionalizar. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto. Sempre consulte as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).

Resumo dos ajustes para os drones de pulverização

Volume de calda: Mínimo de 15 L/ha
Classe de gotas: Média a Grossa
Altura de voo: 3 a 5 m
Faixa de aplicação: Ajuste de acordo com cada modelo de drone

Condições metereológicas para pulverização

Temperatura: < 30°C
Umidade do ar: > 50%
Velocidade do vento: entre 3 e 10 km/h

Limpeza do tanque de pulverização

Recomenda-se que seja realizado logo após o uso, a completa limpeza de tanque do pulverizador e equipamentos de aplicação (barra, pontas e filtros) através da tríplice lavagem para qualquer tipo de aplicação, sendo terrestre ou aérea. Esse procedimento é recomendado antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/culturas, observando as recomendações que seguem:
- Esgotar ao máximo a calda presente no tanque antes da lavagem do tanque;
- Encher o pulverizador com água limpa, circulando a água por todo o sistema por 20 minutos, deixando posteriormente esgotar pela barra na pressão de trabalho. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque; - Realizar novamente o segundo e o terceiro procedimento de lavagem, enchendo o tanque com água limpa e procedendo o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Não deve ser aplicado em áreas que sejam próximas a cultivos de soja ou qualquer outra cultura dicotiledônea visto a elevada sensibilidade destas espécies ao princípio ativo do herbicida. É recomendado evitar que o produto atinja diretamente ou por deriva, as espécies sensíveis ao herbicida (dicotiledôneas em geral).
- A eficiência pode ser reduzida se ocorrerem chuvas até o período de 4 horas após a aplicação.
- Não armazenar a calda de pulverização em quaisquer recipientes, ou mesmo, para aplicação no dia subsequente.
- Não aplicar sobre plantas daninhas cobertas com poeira ou qualquer barreira que impeça a penetração do herbicida nas plantas daninhas alvo.
- Não utilizar águas turvas ou com presença de argilas (barrentas), pois a eficiência do produto poderá ser prejudicada.
- Não deve ser associado com os herbicidas que contenham os ingredientes ativos Propanil e/ou Fenoxaprope-p-etílico.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A comunidade científica adverte que uso sucessivo de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento da população de plantas daninhas resistentes a esse mecanismo de ação levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. A integração de métodos de controle:
- (1) cultural (uso de sementes certificadas, rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde);
- (2) mecânico ou físico (capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico);
- (3) controle biológico;
- (4) controle químico (herbicidas pré e pós-emergentes) tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica para aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e,ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA:www.agricultura.gov.br).

GRUPO O HERBICIDA

O produto é composto por florpyrauxifen-benzyl que apresenta mecanismo de ação dos mimetizadores das auxinas, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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