Rouker CI

Geral
Nome Técnico:
Nicossulfurom
Registro MAPA:
3213
Empresa Registrante:
Albaugh
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Nicossulfurom 40 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Dispersão de óleo (OD)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Bombona de Plástico ( Capacidade: 1;5;10 e 20 L)

Galão Metálico ( Capacidade: 5; 10 e 20 L)

Tambor Plástico ( Capacidade: 25 e 50 L)

Tambor de Aço Revestido ( Capacidade: 200 L)

INSTRUÇÕES DE USO

O ROUKER é um herbicida sistêmico, seletivo para a cultura do milho, para a aplicação em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes.

MODO DE APLICAÇÃO

O ROUKER pode ser usado em sistemas de plantio convencional, cultivo mínimo ou plantio direto. Pode ser aplicado por meio de pulverizadores terrestres manuais, pressurizados, motorizados e tratorizados, equipados com barra, com bicos de jato em leque (jato piano) da série Teejet tipo 80 03: 110.02 ou 110.03, com ângulo de 80° ou 110°. Recomenda- se utilização de pressão de serviço de 30 a 60 lb por polegada quadrada (psi), com bicos regulados para a obtenção de uma densidade de 20 gotas/cm² com tamanho de 200 a 400 micrômetros e uma densidade de uma altura de 35 cm do alvo, propiciando um volume de calda de 200 a 400 L/ha.
O produto deve ser aplicado quando as plantas infestantes apresentarem bom desenvolvimento vegetativo, evitando período de estiagem prolongada, respeitando as condições de velocidade do vento inferior a 10 km/h, temperatura menor que 25°C e umidade relativa do ar inferior a 60%, excesso de chuva ou com o milho em precárias condições vegetativas, fitossanitárias ou coberto de orvalho, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
Obs.: Nas aplicações, evitar sobreposição de faixa de aplicação, pois isto pode acarretar aumento da dose do produto acima recomendado dentro da faixa sobreposta, o que poderá trazer injúrias à cultura.

PREPARO DA CALDA

Antes da diluição, o produto deve ser agitado em sua embalagem original.
Para preparação da calda, abasteça o tanque do pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e adicione a dose recomendada do produto ROUKER, mantendo um mínimo de agitação para uniformização da calda. Após este procedimento, completar com água o volume restante do pulverizador e aplicar de imediato sobre o alvo biológico. Se houver necessidade de interromper a pulverização por algum tempo é aconselhável manter o agitador funcionando. Se esta interrupção for mais longa, é necessário agitar novamente a calda herbicida antes de reutilizá-la.

IMPORTÂNCIA DO DIÂMETRO DE GOTA

A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para proporcionar boa cobertura e controle (>150 a 200 µm). A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado ou culturas sensíveis, as condições climáticas, o estágio de desenvolvimento da cultura, etc., devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetros maiores reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis.

TÉCNICAS GERAIS PARA O CONTROLE DO DIÂMETRO DE GOTAS

Volume: Use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores, de acordo com a pressão de trabalho adotada (ex.: XR Teejet). Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico.
Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Temperatura e umidade: Quando aplicando em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante a inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de inversão térmica, enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de bom movimento vertical do ar.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Uso exclusivo para culturas agrícolas;
- Não adicionar adjuvante à calda de aplicação;
- Não aplicar o produto ROUKER através de sistemas de irrigação;
- O produto não deverá ser aplicado quando a planta estiver passando por estado de estresse hídrico;
- Não aplicar em plantas infestantes ou culturas sob estresse causado por frio, período de seca, excesso de chuvas, sequência de dias nublados, etc.;
- Não aplicar o produto quando a temperatura estiver abaixo de 10°C;
- Não aplicar o produto quando as folhas estiverem molhadas pela chuva ou quando houver orvalho nas folhas;
- A ocorrência de chuvas até uma hora após a aplicação do produto poderá diminuir sua eficiência;
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente;
- Compatibilidade: O uso de produtos organofosforados ou adubações nitrogenadas somente poderá ser realizado 7 (sete) dias antes ou depois da aplicação de ROUKER. Caso não seja respeitado este limite, poderá ocorrer elevada fitotoxicidade na cultura do milho.
- Fitotoxicidade: ROUKER é seletivo para a maioria dos cultivares comerciais de milho. Consultar um Engenheiro Agrônomo para maiores informações sobre híbridos / variedades que não devem ser tratados com o produto. O uso de nicosulfurom em alguns híbridos / variedades de milho pode causar sintomas iniciais de fitotoxicidade, que desaparecem naturalmente sem interferir na produtividade. Recomenda-se consultar um Engenheiro Agrônomo para maiores informações.
- Para a rotação de cultura observar o prazo de 90 a 120 dias após a aplicação de ROUKER;
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos à cultura indicada.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
O herbicida ROUKER é composto por nicossulfurom, que apresenta ação de inibir ALS (Acetolactato sintase) (ou acetohidroxidoácido sintase AHAS), pertencente ao Grupo B, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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