Roundup Transorb R CI

Geral
Nome Técnico:
Glifosato
Registro MAPA:
9306
Empresa Registrante:
Monsanto
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Glifosato 588 g/L
Equivalente ácido de Glifosato 480 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Seletivo condicional, Sistêmico
Agricultura Orgânica:
Não

Indicações de Uso

Soja Dosagem Calda Terrestre
Acanthospermum hispidum (Carrapicho de carneiro) veja aqui veja aqui
Alternanthera tenella (Apaga fogo) veja aqui veja aqui
Amaranthus deflexus (Caruru rasteiro) veja aqui veja aqui
Amaranthus viridis (Caruru comum) veja aqui veja aqui
Avena strigosa (Aveia preta) veja aqui veja aqui
Bidens pilosa (Picão preto) veja aqui veja aqui
Brachiaria decumbens (Capim braquiária) veja aqui veja aqui
Brachiaria plantaginea (Papuã) veja aqui veja aqui
Cenchrus echinatus (Capim carrapicho) veja aqui veja aqui
Chamaesyce hirta (Erva de Santa Luzia) veja aqui veja aqui
Commelina benghalensis (Trapoeraba) veja aqui veja aqui
Cynodon dactylon (Grama seda) veja aqui veja aqui
Cyperus ferax (Junquinho) veja aqui veja aqui
Digitaria horizontalis (Capim colchão) veja aqui veja aqui
Digitaria insularis (Capim amargoso ) veja aqui veja aqui
Echinochloa crusgalli (Capim arroz) veja aqui veja aqui
Eleusine indica (Capim pé de galinha) veja aqui veja aqui
Euphorbia heterophylla (Amendoim bravo) veja aqui veja aqui
Ipomoea nil (Corda de viola) veja aqui veja aqui
Ipomoea purpurea (Corda de viola) veja aqui veja aqui
Lolium multiflorum (Azevém) veja aqui veja aqui
Luziola peruviana (Arrozinho) veja aqui veja aqui
Oryza sativa (Arroz) veja aqui veja aqui
Pennisetum americanum (Milheto) veja aqui veja aqui
Portulaca oleracea (Beldroega) veja aqui veja aqui
Raphanus raphanistrum (Nabiça) veja aqui veja aqui
Richardia brasiliensis (Poaia branca) veja aqui veja aqui
Sida rhombifolia (Guanxuma) veja aqui veja aqui
Tridax procumbens (Erva de touro) veja aqui veja aqui

Tipo: Frasco
Material: plástico
Capacidade: 1, 5, 10, 20 e 50 litros;

Tipo: Bombonas
Material: plásticas em polietileno de alta densidade envolvidas por uma proteção metálica (embalagens retornáveis)
Capacidade: 100 e 200 litros;

Tipo: Tanques fixos
Material: polietileno de alta densidade
Capacidade: 5.000, 10.000 e 20.000 Litros;

Tipo: Container
Material: polietileno de alta densidade com grade metálica em aço galvanizado em construção soldada e fixada na parte externa do container (embalagem retornável)
Capacidade: 500 e 1000L;

Tipo: Tanque
Material: aço inox
Capacidade: 10000 e 20000L;

Tipo: Tanque cilíndrico horizontal tipo bulk
Material: fibra (resina dakerene reforçado com fibra de vidro (tratamento UV externo)
Capacidade: 20000L;

Tipo: Bag in Box
Material: bolsa plástica de ply-nylon e/ou polietileno, dotada de conjunto tampa plástica, com selo de alumínio e/ou plástico e válvula plástica produzida em polietileno e gargalo roscado em polipropileno, colocada dentro de uma caixa de papelão
Capacidade: 1; 5; 10; 15 e 20L.

INSTRUÇÕES DE USO

Recomendado para o controle em pós-emergência de plantas infestantes nas seguintes situações:
• Aplicação em jato dirigido sobre as plantas infestantes, nas culturas de café, citros e eucalipto.
• Aplicação em área total em pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas infestantes, em áreas de plantio direto ou cultivo mínimo, para as culturas de algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho, soja, trigo e em áreas de pousio.
• Aplicação em área total, em pós-emergência das culturas de algodão, milho e soja geneticamente modificadas tolerantes ao glifosato, em áreas de plantio direto ou convencional, podendo ser utilizado em aplicação única ou aplicação sequencial.
• Aplicação em área total para erradicação de soqueira da cultura da cana-de-açúcar.

Recomendações Gerais

• No caso de áreas com infestação diversificada, a dose a ser aplicada deverá ser definida em função da planta infestante de mais difícil controle presente na área e que apresente infestação significativa.
• Dependendo do estádio de desenvolvimento das plantas daninhas, usar menores doses para a fase inicial de desenvolvimento e maiores doses para a fase adulta ou perenizada.
• O melhor período para controlar as espécies de plantas daninhas perenes é próximo ao início da floração. Para as plantas daninhas anuais, o melhor período situa-se entre a fase jovem até o início da formação dos botões florais.
• Aplicar ROUNDUP TRANSORB® R quando as plantas daninhas estiverem em boas condições de desenvolvimento vegetativo, sem efeito de “stress” hídrico (falta ou excesso de água).
• ROUNDUP TRANSORB® R não tem ação residual sobre sementes existentes no solo.
• ROUNDUP TRANSORB® R, aplicado no período adequado e conforme a recomendação, controlará as plantas daninhas com uma única aplicação.
• O herbicida ROUNDUP TRANSORB® R é seletivo somente quando aplicado sobre as variedades de algodão, milho e soja geneticamente modificados tolerantes ao glifosato, conforme as instruções de uso indicadas nesta bula.
• A eficiência do produto pode ser visualizada entre o 7º e 14° dia após a aplicação dependendo da planta daninha (anual ou perene) e de seu estádio de desenvolvimento.

Seletividade às culturas:
• ROUNDUP TRANSORB® R é um herbicida pós-emergente, não seletivo às culturas convencionais (não geneticamente modificadas) quando aplicado em pós-emergência sobre as mesmas.
• A seletividade para as culturas convencionais é obtida através das modalidades de aplicação, ou seja, antes do plantio das culturas anuais ou perenes, no sistema de plantio direto ou cultivo mínimo ou através da aplicação dirigida ou protegida, nas entrelinhas das culturas perenes.
• Para as culturas do algodão, milho e soja geneticamente modificados tolerantes ao glifosato, o ROUNDUP TRANSORB® R é seletivo, quando aplicado em pós-emergência sobre a cultura, nas doses e estádios de aplicação recomendados.


MODO DE APLICAÇÃO

As recomendações a seguir relacionadas são importantes para uma correta aplicação e para se obter os efeitos desejados.
Ao aplicar o produto, siga sempre as recomendações da bula garantindo uma boa cobertura da pulverização sobre o alvo desejado, evitando a sobreposição das faixas de aplicação. Proceda a regulagem do equipamento de aplicação terrestre ou aéreo para assegurar uma distribuição uniforme na dose correta sobre o alvo desejado.

• Preparação da Calda:
Certifique-se de que o tanque do equipamento de pulverização esteja limpo (isento de resíduos) antes de iniciar a operação.
Coloque água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de sua capacidade de forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) adicione a quantidade recomendada de ROUNDUP TRANSORB® R.
No caso de pulverizador tratorizado ligue o sistema de agitação do tanque e adicione a quantidade recomendada de produto. Ou, no caso de pulverizador costal, agite a água manualmente.
Com o agitador ligado, complete o volume do tanque com água mantendo a mangueira, assim como o sistema de retorno, submersos no líquido.
Mantenha a calda sob constante agitação durante a pulverização.
Não deixe a calda de agroquímicos preparada de um dia para outro, a aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.


• APLICAÇÃO TERRESTRE

Utilizar equipamento de pulverização tratorizado provido de barras apropriadas ou pulverização costal. Seguir as recomendações e restrições gerais.
• Volume de Aplicação:
Recomenda-se o volume de calda de aplicação entre 100 a 200 L/ha.
• Seleção de Pontas de Aplicação:
Para a aplicação do ROUNDUP TRANSORB® R, recomendamos a utilização de pontas de pulverização com indução de ar, que possibilitem a geração de gotas da classe grossa e muito grossa, minimizando assim o risco de deriva. A seleção correta da ponta para aplicação de herbicidas é um dos parâmetros mais importantes para se obter o resultado desejado na aplicação, evitando-se as perdas por deriva.
• Altura da Barra de Aplicação:
A barra pulverizadora deverá estar posicionada a 50 cm de altura do alvo a ser atingido. Menores alturas poderão ser utilizadas no caso de espaçamento entre bicos menores que 50,0 cm. Quanto menor a distância entre a altura da barra e o alvo a ser atingido, menor a exposição das gotas e menor o impacto na aplicação pelas condições ambientais, como a evaporação e transporte pelo vento (deriva). Recomenda-se o uso de controladores automáticos de altura da barra para manter
a altura ideal da ponta em relação ao alvo.
• Velocidade do Vento:
Recomenda-se a aplicação do produto quando a velocidade do vento não ultrapassar 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação minimizando desta forma o efeito de deriva.
• Velocidade do Equipamento:
Selecione uma velocidade adequada às condições do terreno, equipamento e cultura, observando o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. As aplicações efetuadas em velocidades mais baixas, geralmente resultam em uma melhor cobertura e deposição do produto na área alvo e menor risco de deriva. Não aplique com velocidades superiores a 25 km/h.
• Pressão de Trabalho:
A pressão de trabalho deverá ser selecionada considerando o volume de calda da aplicação e o tamanho de gotas desejado. Em caso de dúvida consulte a recomendação do fabricante da ponta (bico). Observar sempre a recomendação do fabricante da ponta (bico) e trabalhar dentro da faixa de pressão recomendada, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gotas. Lembre-se que maiores pressões levam a menores tamanhos de gotas, podendo favorecer a deriva.


• Equipamentos Costais (manuais ou motorizados):
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota grossa a muito grossa, direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.


• APLICAÇÃO AÉREA
Recomenda-se para aplicação com equipamentos aéreos de pulverização, aeronaves providas com barra e pontas (bicos) apropriadas. A aplicação deve ser realizada apenas por empresas especializadas, sob orientação de um engenheiro agrônomo. Seguir as recomendações e restrições gerais.
• Volume da calda de aplicação:
Recomenda-se o volume de calda de aplicação entre 20 a 40 L/ha.
• Seleção de Pontas de Aplicação:
Para a aplicação do ROUNDUP TRANSORB® R, recomendamos a utilização de pontas de pulverização que possibilitem a geração das maiores gotas possíveis, no mínimo classe de gotas grossas.
• Altura de voo:
Recomenda-se altura de voo de 3 a 5 m acima do topo da cultura, com faixa de deposição adequada ao tipo de aeronave empregada. O aumento da altura de voo eleva o risco potencial de deriva.
Especial atenção deve ser dada aos efeitos de vórtices que também podem causar deriva ocasionada principalmente pelo posicionamento incorreto dos bicos em relação às asas da aeronave.
• Velocidade do Vento:
Recomenda-se a aplicação do produto quando a velocidade do vento não ultrapassar 10 km/h.


RECOMENDAÇÕES E RESTRIÇÕES GERAIS

• Temperatura e Umidade:
Aplique apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco da evaporação da calda de pulverização, reduzindo o tamanho de gota e aumentando o potencial de deriva. Evite pulverizar durante condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 55 %) e altas temperaturas (maiores que 30o C) ou baixas temperaturas (menores que 15ºC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
• Deriva:
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e às condições climáticas (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
Especial atenção deve ser tomada em relação ao fenômeno conhecido por inversão térmica. Não proceda aplicação com inversão térmica.
• Período de Chuvas:
A ocorrência de chuvas dentro de um período de uma (1) hora após aplicação pode afetar o desempenho do produto. Este intervalo de tempo é o mínimo necessário para a absorção do produto pelas folhas e sua translocação pela planta alvo em condições adequadas de desenvolvimento.
Evite aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho. Sob risco de chuva, suspenda a aplicação.


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entrar na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para uso durante a aplicação.


LIMITAÇÕES DE USO

• Armazenar e manusear apenas em recipientes plásticos, fibra de vidro, alumínio ou aço inoxidável. Não armazenar a solução em recipientes de ferro comum e galvanizado.
• Para aplicação do produto somente utilize água limpa (sem argila, limo e matéria orgânica em suspensão).
• Não aplicar ROUNDUP TRANSORB® R com as folhas das plantas daninhas cobertas de poeira, porque nestas condições pode diminuir a ação do produto (adsorção).
• Não capinar ou roçar o mato antes ou logo após aplicação de ROUNDUP TRANSORB® R.
• O uso do ROUNDUP TRANSORB® R está restrito ao indicado nesta bula e rótulo. Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
• ROUNDUP TRANSORB® R não danifica as plantas com caules suberizados, caso os atinja.
• Observar atentamente ao realizar as aplicações, para que não ocorra qualquer deriva para culturas vizinhas, inclusive algodão, milho e soja que não sejam tolerantes ao glifosato, visto que o herbicida é seletivo somente quando aplicado sobre algodão, milho e soja geneticamente modificados tolerantes ao glifosato, conforme as instruções de uso indicadas nesta bula.
• A Monsanto do Brasil Ltda não possui dados técnicos que suportem a aplicação deste produto via aeronaves remotamente pilotadas (drones).
Para maiores esclarecimentos consulte um representante técnico da empresa.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas infestantes e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle: (1) cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde), (2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico), (3) controle biológico e (4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.

O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de populações de plantas infestantes resistentes a esse mecanismo de ação. Como práticas de manejo de resistência de plantas infestantes deverão ser aplicados, alternadamente, herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Os herbicidas deverão estar registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um engenheiro agrônomo.

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