Roundup Transorb R CI

Geral
Nome Técnico:
Glifosato
Registro MAPA:
9306
Empresa Registrante:
Monsanto
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Glifosato 588 g/L
Equivalente ácido de Glifosato 480 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Seletivo condicional, Sistêmico

Indicações de Uso

Frasco plástico: 1, 5, 10, 20 e 50 litros.
Bombonas plásticas em polietileno de alta densidade envolvidas por uma proteção metálica (embalagens retornáveis) : 100 e 200 litros.
Tanques fixos de polietileno de alta densidade 5.000, 10.000 e 20.000 Litros.
Container de polietileno de alta densidade com grade metálica em aço galvanizado em construção soldada e fixada na parte externa do container (embalagem retornável): 500 e 1000L.
Tanque de aço inox: 10000 e 20000L.
Tanque cilíndrico horizontal tipo bulk de fibra (resina dakerene reforçado com fibra de vidro (tratamento UV externo): 20000L.
Bag in Box (bolsa plástica de ply-nylon e/ou polietileno, dotada de conjunto tampa plástica, com selo de alumínio e/ou plástico e válvula plástica produzida em polietileno e gargalo roscado em polipropileno, colocada dentro de uma caixa de papelão: 1; 5; 10; 15 e 20L.

INSTRUÇÕES DE USO

Recomendado para o controle em pós-emergência de plantas infestantes nas seguintes situações:
• Aplicação em jato dirigido sobre as plantas infestantes, nas culturas de café, citros e eucalipto.
• Aplicação em área total em pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas infestantes, em áreas de plantio direto ou cultivo mínimo, para as culturas de algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho, soja, trigo e em áreas de pousio.
• Aplicação para erradicação de soqueira da cana-de-açúcar.
• Aplicação em área total, em pós-emergência das culturas de algodão, milho e soja geneticamente modificadas tolerantes ao glifosato, em áreas de plantio direto ou convencional, podendo ser utilizado em aplicação única ou aplicação sequencial.

Nota:
Essas plantas infestantes já possuem biótipos relatados como resistentes ao glifosato no Brasil, (fonte: www.weedscience.com), portanto caso venham a ocorrer na área a ser aplicada com glifosato, não serão controladas. As doses indicadas deverão ser utilizadas no controle das plantas infestantes relacionadas apenas nos casos em que a resistência não foi determinada.
O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação contribui para o aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes. No manejo das plantas infestantes deverão ser aplicados herbicidas, com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura.
Uma prática recomendada que pode auxiliar na identificação de possível foco de plantas resistentes ao glifosato é a dessecação antecipada. Após a aplicação observar se na área há alguma reboleira de planta infestante de uma mesma espécie, com controle abaixo do esperado em relação ao resultado geral da área. Se isso ocorrer e for descartada possível falha na aplicação, pode-se estar diante de uma suspeita de planta infestante resistente. Essas reboleiras poderão ser facilmente identificadas por volta de 10 a 15 dias após a aplicação, quando ainda é possível a adoção de medidas complementares de controle antes do plantio, evitando-se que essas plantas se desenvolvam e produzam sementes, agravando o problema para o futuro.
Para maiores esclarecimentos recomenda-se consultar um Engenheiro Agrônomo.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

Recomendação Geral:
ROUNDUP® TRANSORB R deve ser aplicado sobre as plantas infestantes a serem controladas, já germinadas, quando estas estiverem em boas condições de desenvolvimento vegetativo e sem efeito de “stress” (seca, encharcamento, geada, danos físicos por máquinas ou insetos, etc.). Essas situações de stress variam de acordo com a região (Sul e Cerrados) e devem ser analisadas com detalhe no momento da aplicação. Em boas condições de funcionamento a eficiência do produto começa a ser visualizada entre o 4º e o 10º dia após a aplicação, dependendo da planta infestante (anual ou perene) e de seu estádio de desenvolvimento.
O melhor período para controlar as espécies perenes é próximo ao início da floração. Para plantas infestantes anuais, o melhor período situa-se entre a fase jovem até o início da formação dos botões florais.
ROUNDUP® TRANSORB R nas doses recomendadas, não tem ação residual sobre sementes existentes no solo.

O ROUNDUP® TRANSORB R quando aplicado conforme recomendação controlará as plantas infestantes em uma única aplicação. - Entretanto pode também ser utilizado em aplicações sequenciais em plantio direto para o controle de plantas infestantes, de acordo com as recomendações, observando-se que a maior dose deverá ser utilizada na primeira aplicação por volta de 30 dias antes do plantio e a segunda próxima ao dia do plantio.

- Conforme recomendado, quando necessário poderão ser realizadas aplicações sequenciais em área total sobre as culturas de soja e milho geneticamente modificadas.
- Na cultura do café e citros poderão ser realizadas até três aplicações durante o ano. Em todos os casos as aplicações sequenciais ou mais de uma aplicação se faz necessária quando ocorrer novo fluxo de plantas infestantes.
Recomenda-se a dessecação 30 dias antes do plantio no caso de coberturas como o azevém, que possuem intenso efeito alelopático sobre as culturas plantadas logo após sua dessecação, reduzindo significativamente suas produções. Por outro lado, a antecipação do controle das plantas infestantes irá facilitar o trabalho da plantadeira, melhorando a qualidade do plantio e garantindo melhor stand da cultura.

Recomendações para Algodão, Soja e Milho geneticamente modificados tolerantes ao glifosato:

A aplicação de ROUNDUP® TRANSORB R em Algodão RR, Soja RR e Milho RR, culturas geneticamente modificadas, devem ser realizadas na pós-emergência da cultura e das plantas infestantes, em área total.

A melhor época para controle das plantas infestantes é aos 25 dias após a emergência da cultura, quando as invasoras se encontram em estágio inicial de desenvolvimento.

Para aplicação seguir a recomendação geral, visto que as plantas infestantes apresentam o mesmo comportamento. É fundamental nessa operação observar que as plantas infestantes estejam recebendo uma boa cobertura, sem qualquer "efeito guarda-chuva” que possa reduzir a ação do produto.

No geral apenas uma aplicação será suficiente para controle das plantas infestantes presentes, porém, em áreas com alta infestação, poderá ocorrer um segundo fluxo de germinação, sendo necessária uma segunda aplicação do produto. Essa segunda aplicação deverá ser feita levando-se em conta o período de matocompetição para a cultura, bem como os intervalos de segurança para as culturas do algodão, da soja e do milho.

Recomendação Para Soqueira da Cana-de-açúcar:
Para a eliminação da soqueira da cana-de-açúcar recomenda-se a aplicação de 3,5 a 4,5 L do produto comercial (p.c) por hectare. Esta aplicação deverá ser realizada quando a folha bandeira (última folha totalmente estendida da soqueira) estiver com altura média entre 0,6 m e 1,0 m em relação ao solo. É fundamental que a aplicação seja feita antes de se observar a formação de colmos na soqueira.

MODO DE APLICAÇÃO

Seletividade às culturas
ROUNDUP® TRANSORB R é um herbicida pós-emergente, de ação total, não seletivo às culturas convencionais (não geneticamente modificadas) quando aplicado em pós-emergência sobre as mesmas.
A seletividade para as culturas convencionais é obtida através das modalidades de aplicação, ou seja, antes do plantio das culturas anuais ou perenes, no sistema de plantio direto ou cultivo mínimo ou através da aplicação dirigida ou protegida, nas entrelinhas das culturas perenes.
Para a cultura do algodão, da soja e do milho geneticamente modificados para tolerância ao glifosato, o ROUNDUP® TRANSORB R é seletivo, quando aplicado em pós-emergência sobre as folhas das culturas e das plantas daninhas, nas doses e estádios de aplicação recomendados.


Aplicação do ROUNDUP® TRANSORB R:
Aplica-se ROUNDUP® TRANSORB R em faixa, área total, coroamento, carreadores, curva de nível ou em reboleiras das plantas infestantes, tomando-se o necessário cuidado para não atingir as plantas úteis. No caso do algodão, da soja e do milho geneticamente modificados para tolerância ao glifosato a aplicação é em área total sobre a cultura.

Diluição do ROUNDUP® TRANSORB R:
Diluir a dose de ROUNDUP® TRANSORB R indicada para cada situação em água limpa e pulverizar sobre as espécies a serem controladas.
Passos para uma adequada diluição do ROUNDUP® TRANSORB R:
Coloque água limpa até atingir 2/3 da capacidade total do tanque.
No caso de pulverizador tratorizado ligue o sistema de agitação do tanque, ou no caso de pulverizador costal, agite a água manualmente.
Mantendo a agitação ou recirculação da água, coloque a dose recomendada no tanque.
Ainda mantendo a agitação ou recirculação da calda, complete o tanque com água.
Mantenha a mangueira de água próxima a calda para reduzir a formação de espuma.
Tecnologia de aplicação:
Observar os cuidados necessários para uma boa pulverização:
Utilizar bicos, filtros e volumes de calda adequados para cada situação.
Posicionar adequadamente a altura da barra de pulverização em relação ao alvo.
Utilizar água limpa e de boa qualidade.
Utilizar sempre a pressão recomendada pelo fabricante.
Não aplicar com velocidade do vento superior a 10 km/hora.
Não utilize pressões muito elevadas.
Dependendo da ponta de pulverização, pressões elevadas poderão causar a formação de gotas ou névoa sujeitas à deriva.
A aplicação poderá ser feita utilizando-se equipamentos aéreos ou terrestres.

Aplicação Terrestre

A aplicação pode ser feita com pulverizadores de barra, com bicos adequados à aplicação de herbicidas e volume de calda entre 50 a 250 L/ha. Observar que esteja ocorrendo uma boa cobertura da área foliar. Para aplicação com pulverizadores costais manuais, verificar as doses por 100 L de água e utilizar volume de calda aproximado de 200 L/ha.

Aplicação Aérea

Equipamento: Aplicar através de aeronaves agrícolas equipadas com barra e dotadas de pontas cônicas (D9 ou D10, com core 44 a 46) ou rotativas (MICRONAIR®).
Altura de voo: Utilizar altura de voo de 3 a 5 metros sobre o alvo.
Volume de calda: Utilizar volume de calda entre 30 a 40 litros/ha.
Faixa de deposição: Para aviões tipo IPANEMA ou similares, utilizar a faixa de deposição máxima de 15 metros.
Diâmetro das gotas: Trabalhar com diâmetro de gotas de 200 a 400 micra e densidade mínima de 30 gotas/cm2.
Em aviões tipo Ipanema, utilizar de 40 a 42 bicos. Recomenda-se fechar de 3 a 4 bicos em cada extremidade das asas para evitar efeito de vórtice de ponta de asa. Dependendo da altura de voo, da aeronave, do tipo de asa e posição de barra esta configuração pode se alterar. A angulação destes bicos na barra aplicadora (90° a 180° graus em relação a linha de voo) vai ser determinante na configuração final do DMV da gota formada. Voos muito próximos ao alvo ocasionam distorções na deposição das gotas de pulverização.

Condições climáticas

Temperatura: (15 a 28 °C);
Umidade relativa mínima: 55%;
Velocidade do vento: entre 2 a 10 km/hora.

Observações:
A critério de um Engenheiro Agrônomo ou técnico responsável, as condições de aplicação poderão ser alteradas.
Não aplicar em condições de inversão térmica.
Nas operações com aeronaves atender a legislação vigente específica.

Outras Recomendações:
• No caso de áreas com infestação diversificada, a dose a ser aplicada deverá ser definida em função da planta infestante de mais difícil controle presente na área e que apresente infestação significativa.
• Os melhores resultados de controle são obtidos quando o ROUNDUP® TRANSORB R é aplicado sobre plantas infestantes em pleno desenvolvimento vegetativo, sob boas condições de umidade do solo e alta umidade relativa do ar.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho, soja e trigo: Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Algodão geneticamente modificado: 130 dias
Milho geneticamente modificado: 90 dias.
Soja geneticamente modificado: 56 dias.
Café: 15 dias
Citros: 30 dias.
Eucalipto: Uso não alimentar.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda.
Cultura

Caso necessite entrar utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI's) recomendados para uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Durante a aplicação em jato dirigido, deve-se evitar que a solução herbicida atinja as partes das plantas úteis. ROUNDUP® TRANSORB R não danifica as plantas com caules suberizados, caso os atinja.
Observar atentamente ao realizar as aplicações, para que não ocorra qualquer deriva para culturas vizinhas, inclusive algodão, soja ou milho que não sejam tolerantes ao herbicida, visto que o herbicida é seletivo somente quando aplicado sobre as variedades de algodão, soja e milho geneticamente modificados tolerantes ao glifosato, conforme as instruções de uso indicadas nesta bula.
Outras restrições:
Armazenar e manusear apenas em recipientes plásticos, fibra de vidro, alumínio ou aço inoxidável. Não armazenar a solução herbicida em recipientes de ferro galvanizado, ferro ou aço comum.
Caso ocorra chuva na primeira hora após a aplicação, a eficiência do produto pode diminuir. Este intervalo de tempo é o mínimo necessário para a absorção do produto pelas folhas e sua translocação pela planta alvo em condições adequadas de desenvolvimento. Sob risco de chuva, suspenda a aplicação.
Para aplicação do produto somente utilize água limpa (sem argila, limo e matéria orgânica em suspensão).
Não aplicar ROUNDUP® TRANSORB R quando as folhas das plantas infestantes estiverem cobertas de poeira, porque nestas condições pode diminuir a ação do produto (adsorção).
Não capinar ou roçar o mato antes ou logo após aplicação de ROUNDUP® TRANSORB R.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas infestantes e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle: (1) cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde), (2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico), (3) controle biológico e (4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.

O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de populações de plantas infestantes resistentes a esse mecanismo de ação. Como práticas de manejo de resistência de plantas infestantes deverão ser aplicados, alternadamente, herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Os herbicidas deverão estar registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um engenheiro agrônomo.

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