Sungain Plus/Flumiozet/Detonix/Parelha CI

Geral
Nome Técnico:
Flumioxazina; Imazetapir
Registro MAPA:
3623
Empresa Registrante:
Rainbow Defensivos
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Flumioxazina 250 g/kg
Imazetapir 530 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Tipo: Balde
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 30 kg;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 kg;

Tipo: Caixa
Material: Fibra celulósica revestida com plástico
Capacidade: 1.200 kg;

Tipo: Cartucho
Material: Fibra celulósica/Fibra celulósica revestida com plástico metalizado
Capacidade: 5 kg;

Tipo: Frasco
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 2 kg;

Tipo: Sachê
Material: Fibra celulósica/Fibra celulósica revestida com plástico/Fibra celulósica revestida com plástico metalizado/Plástico/Plástico metalizado
Capacidade: 0,1 kg;

Tipo: Saco
Material: Fibra celulósica/Fibra celulósica revestida com plástico/Fibra celulósica revestida com plástico metalizado/Plástico/Plástico metalizado
Capacidade: 25 kg;

Tipo: Saco
Material: hidrossolúvel
Capacidade: 10 kg;

Tipo: Tambor
Material: Fibra celulósica/Fibra celulósica com saco plástico interno/Metálico/Plástico
Capacidade: 220 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida seletivo de ação sistêmica do grupo químico Imidazolinona e não sistêmica do grupo químico Ciclohexenodicarboximida. É composto por duas moléculas a FLUMIOXAZINA e o IMAZETHAPYR com diferentes modos de ação de acordo com HRAC (Associação Brasileira de Ação a Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas). A Flumioxazina apresenta o mecanismo de ação dos inibidores da enzima protoporfirinogen oxidase (PROTOX). Pertencente ao Grupo E, segundo classificação internacional do HRAC. Induz a um acúmulo maciço de porifirinas. A ação fotossensível das porfirinas acumuladas provoca a peroxidação dos lipídeos da membrana. As plantas que emergem do solo tratado com flumioxazina tornam-se necróticas e morrem após a exposição a luz do sol. O Imazethapyr. apresenta o mecanismo de ação Inibidores da acetolactato sintase (ALS) (síntese de aminoácido de cadeia ramificada). Pertencente ao Grupo B, segundo classificação internacional do HRAC. Atua inibindo a síntese de aminoácidos ramificados (ALS ou AHAS), o que reduz os níveis de valina, leucina e isoleucina, levando à interrupção da síntese de proteínas e DNA e do crescimento celular. Este produto é indicado para aplicação pré-plantio em pré-emergencia da cultura e pós emergência das plantas daninhas nas culturas de feijão e soja.

MODO DE APLICAÇÃO E EQUIPAMENTOS

O produto pode ser aplicado por meio de aplicação terrestre ou aérea, com volume de água suficiente para uma distribuição uniforme. Para o sucesso da aplicação no controle das plantas infestantes, é importante levar em consideração o tipo e calibração do equipamento, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem determinar a pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a serem utilizados.

PREPARO DA CALDA

Antes de iniciar o preparo certificar-se que o equipamento de aplicação esteja limpo e apto ao uso. Primeiro adicionar água limpa no tanque até a metade de sua capacidade e iniciar a agitação. Posteriormente colocar gradativamente o produto na dose recomendada. conforme o controle a ser realizado (cultura/alvo), acrescentar o adjuvante, se necessário de acordo com a recomendação do rótulo e bula, na proporção recomendada (cultivo/alvo) e posteriormente completar com água limpa até a quantidade de calda estabelecida. Manter sempre o sistema em agitação. e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador.

EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Realizar pulverização foliar, utilizando pulverizador costal ou tratorizado com volume de aplicação entre 100 a 200 L/ha, dependendo da cultura, sempre assegurando uma boa cobertura na aplicação.

Aplicação Terrestre

Equipamento costal

Deve-se utilizar pulverizador costal providos de bicos tipo leque (jato plano uniforme). Realizar calibração do equipamento, a assegurando completa cobertura nas plantas proporcionando gotas medias, grossa ou muito grossa. O aplicador deve evitar a sobreposição, bem com a deriva, direcionando corretamente para o alvo desejado.

Equipamento tratorizado de barra

Deve-se utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos munidos com bicos tipo jato leque ou cônico seguindo o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para aplicação, o equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas média e grossa quando prevalecer plantas daninhas em pós-emergência, a extremamente grossas, quando prevalecer plantas daninhas em pré-emergência. Atentar para a altura da barra, lavando em conta sempre o ângulo de pulverização do bico para que o produto possa cobrir uniformemente todas as áreas aplicadas. Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo.

Aplicação aérea

Equipamento

Feijão e soja

Utilizar aeronaves agrícolas equipada com bicos rotativos ou barras com bicos hidráulicos de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício dos bicos, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a uma cobertura de pulverização uniforme. Para aplicação, o equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas média e grossa quando prevalecer plantas daninhas em pós-emergência, a extremamente grossas, quando prevalecer plantas daninhas em pré-emergência.

Volume de calda

Recomenda-se o volume de 20-50 L/ha de calda

Largura e altura de voo

Altura de voo deverá ser de 3 a 4 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. A largura de faixa de deposição efetiva deve ser de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada). Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.

Condições meteorológicas

Deve se respeitar as condições meteorológicas, para se evitar perdas por deriva ou evaporação do produto.

Condições climáticas recomendadas

- A velocidade do vento adequada enter 3 e 10 km/hora;
- Temperaturas entre 25 e 28ºC;
- Umidade relativa entre 60 e 70%.

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.

GERENCIAMENTO DE DERIVA

- Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, a´reas habitadas, leitos de rios e outras fontes de a´gua, criaço~es e a´reas de preservação ambiental.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
- Evitar aplicação em baixo volume e alta pressão.
- Evitar aplicação em horários dem vento.
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.

EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR. LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

- Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado.
- Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.

Passos para realizar a limpeza do equipamento

1. Esvazie o equipamento de pulverização. Enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras e bicos. Solte e fisicamente remova os depósitos visíveis do produto.
2. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (solução com 3% de AMÔNIA) na proporção de 1% (1 litro para 100 litros de água). Circule esta solução pelas mangueiras, barras e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barra e bicos. Esvazie o tanque.
3. Remova e limpe bicos, filtros e difusores em um balde com solução de limpeza.
4. Repita o passo 2.
5. Enxaguar completamente o pulverizador, mangueiras, barras e bicos com água limpa diversas vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Não limpe o equipamento próximo às nascentes, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Uso exclusivamente agrícola.
- Nas aplicações de pré-emergência o solo deve estar bem preparado, livre de torrões e úmido.
- Não aplicar através de sistema de irrigação.
- Não utilizar o produto em desacordo às especificações do rótulo e bula.
- Recomenda-se consultar um Engenheiro Agrônomo para maiores informações.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos B e E para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendaço~es de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informaço~es sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO B HERBICIDA
GRUPO E HERBICIDA

O produto herbicida é composto por Flumioxazin e Imazethapyr, que apresenta mecanismo seletivo de ação sistêmica, pertencente ao Grupo B e E, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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