Targa 50 EC CI

Geral
Nome Técnico:
Quizalofope-P-etílico
Registro MAPA:
3897
Empresa Registrante:
Prophyto
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Quizalofope-P-etílico 50 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Seletivo

Indicações de Uso

Frasco plástico ou metálico: 0,1;0,15;0,2;0,25;0,5;1,0;1,5;2; 2,5 e 3 L
Bombona, balde plástico ou metálico: 4,5,8,10,15,20,25 e 50 L
Tambores plásticos ou metálicos: 100,200,250,500 e 1000 L
Tanque container estruturado, em aço inox, com proteção anticorrosiva: 1000,2000,5000,10000,15000,20000,13000 e 25000 L.

INSTRUÇÕES DE USO

TARGA 50 EC é um herbicida graminicida seletivo recomendado para as culturas de soja, feijão, algodão, tomate, cebola e amendoim.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

Para um melhor controle das plantas daninhas, aplicar o produto em pós-emergência das plantas daninhas, quando estas estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo e no máximo com 4 perfilhos.
Não há necessidade de adição de óleos ou espalhante adesivo no momento da aplicação do produto.

MODO / EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

TARGA 50 EC deve ser aplicado em pós-emergência das plantas daninhas, devendo ser utilizados bicos de jato cônico vazio. Os bicos de jato leque também poderão ser utilizados, entretanto, os mesmos formam um espectro de gotas relativamente largo, sendo necessário empregar pressões muito altas, ocasionando produções de gotas muito finas e com perdas acentuadas destas gotas, ou por evaporação, ou por desvio de deposição no alvo. Os bicos dos equipamentos terrestres deverão estar espaçados entre si de 50 cm e com uma altura em relação ao topo das ervas de 50 cm, de maneira a termos toda nuvem de pulverização uniformemente distribuída na faixa de deposição e as gotas poderem penetrar e envolver adequadamente as plantas daninhas.
Com aviões agrícolas, para todas as culturas citadas anteriormente, utilizar bicos de jato cônico. Para avião Ipanema (qualquer modelo), utilizar 40 a 42 bicos com ângulo de operação entre 110-180 graus de maneira a se obter o tamanho da gota com DMV recomendado.
Em função do volume de calda a ser utilizado com aviões não é recomendado o uso de micronair na aplicação deste produto.
Volume de aplicação: Nas aplicações terrestres utilizar um volume de 200 a 400 L/ha. Nas aplicações com avião utilizar um volume de 40 L/ha.
Altura de voo: Com aviões Ipanema, efetuar a aplicação entre 4 e 5 metros em relação ao alvo desejado.
Faixa de aplicação: Para equipamentos terrestres, deverá ser utilizada a faixa correspondente à largura da barra de pulverização empregada. Para aviões do tipo Ipanema (qualquer modelo), a faixa será de 15 metros.
Tamanho e densidade das gotas: Devemos obter um tamanho de gotas com DMV de 130 a 150 micrômetros e densidade sobre o alvo desejado de no mínimo 60 gotas/cm².
Condições climáticas:
Temperatura máxima: 27ºC
Umidade relativa do ar: mínimo 55%
Velocidade de vento: máximo 10km/h (3m/seg)
Em aplicações com qualquer tipo de equipamento, observar as condições climáticas recomendadas, considerando que a umidade relativa do ar é o fator mais importante, já que determina uma maior ou menor evaporação das gotas ocasionando uma deposição irregular ou desvio acentuado do alvo desejado.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Intervalo de reentrada para todas as culturas é de 24 horas. Mantenha afastados da área de aplicação crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas.Caso necessite entrar na área tratada antes de 24 horas ou se as partes tratadas estiverem úmidas, use macacão e avental impermeáveis, luvas e botas de borracha, chapéu impermeável de abas largas, máscara com filtro de carvão ativado e óculos protetores.

LIMITAÇÕES DE USO

O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas, desde que observadas as recomendações de uso.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle: (1) cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde), (2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico), (3) controle biológico e (4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.
Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro Agrônomo.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo A para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO A HERBICIDA

O produto herbicida TARGA® 50 EC é composto por Quizalofop-P-Ethyl, que apresenta mecanismo de ação dos inibidores da ACCase (AcetilCoAcarboxilase), pertencente ao Grupo A, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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