Teor
Geral | ||
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Nome Técnico:
Fipronil
Registro MAPA:
3112
Empresa Registrante:
Basf |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Fipronil | 800 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Cupinicida, Inseticida
Toxicológica:
2 - Produto Altamente tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão |
Indicações de Uso
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cornitermes cumulans (Cupim) | veja aqui | veja aqui | |
Cornitermes snyderi (Cupim chato) | veja aqui | veja aqui |
Sacos multifoliados papel Kraft: 0,5;1,0;5,0 e 20,0 kg.
Cartucho Papelão: 0,5 e 1,0 kg.
Bombona Plastica: 0,5;1,0;5,0;6,0;10,0;20,0 e 50 kg.
INDICAÇÕES DE USO
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
- CONTROLE DE CUPINS (Cornitermes cumulans e Cornitermes snyderi): Para o controle de cupins de montículo cortar transversalmente a base do cupinzeiro, próximo ao solo, utilizando equipamento manual adequado ou tratorizado com lâmina. Destruir a parte do montículo recém-cortado e realizar a aplicação do Teor® diluído em água limpa na dose e volume recomendado. Utilizar equipamento costal manual, motorizado ou tratorizado em toda a área exposta do ninho, tanto na parte subterrânea quanto na parte aérea, sem a presença de plantas em fase de florescimento. Utilizar bico de jato plano ou cônico a uma vazão de 100 a 300 mL de calda por cupinzeiro. O volume de calda mais baixo, deve ser utilizado para o controle de colônias mais jovens e o volume de calda mais alto, deve ser utilizado para controle de colônias maiores. É importante identificar a espécie de cupim que ocorre na área para a correta dosagem e aplicação, visto que há diferença de suscetibilidade entre as espécies para esta modalidade de aplicação.
MODO DE APLICAÇÃO
Para sulco do plantio o Produto poderá ser aplicado com equipamentos tratorizados adaptados com bico de jato leque (plano) ou cônico, dependendo do alvo a ser atingido, e a uma vazão de 100 a 300 litros de calda por hectare, procurando sempre colocar o produto no local de ocorrência da praga a ser controlada, devendo o mesmo ser coberto imediatamente com terra.
Para saúva parda deve ser realizado pulverização da calda do Teor® de forma dirigida, com um consumo de 50 mL de calda/olheiro, usando um pulverizador costal, procurando-se atingir o centro do “olheiro” e mais parte do caminho por onde caminham as formigas (0,5 metro), procurando atingir os indivíduos ali presentes e também o solo por onde as mesmas estão circulando.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Devido à modalidade de uso as condições climáticas não são fatores limitantes para aplicação do produto, exceto casos extremos como chuvas, vento muito forte, altas temperaturas e outros fatores que possam impedir a aplicação do produto.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Não determinado.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Como finalidade do produto é a aplicação no solo, não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada.
LIMITAÇÕES DE USO
Não há, desde que sigam as recomendações de uso do produto.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de pragas (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
GRUPO 2B INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida Teor® pertence ao grupo 2B (Bloqueadores de canais de cloro mediados pelo Gaba) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do Teor® como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 2B. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar Teor® ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do Teor®, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos Fenilpirazois (Fiproles) não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do Teor® ou outros produtos do Grupo 2B quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).