TrichoSul CI

Geral
Nome Técnico:
Trichogramma pretiosum
Registro MAPA:
20220
Empresa Registrante:
Sul-Mip
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Trichogramma pretiosum 100000 pupas / cartela
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida biológico
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Insetos vivos
Modo de Ação:
Agente biológico de controle

Tipo: Cartela
Material: Papelão
Capacidade: 100.000 pupas.

INSTRUÇÕES DE USO

TrichoSul (Trichogramma pretiosum) é um agente de controle biológico utilizado no controle da Traça-dos-tomateiros (Tuta absoluta), Broca-grande-do-tomate / Lagarta-da-espiga-do-milho (Helicoverpa zea), Lagarta-do-cartucho-do-milho (Spodoptera frugiperda), Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis) e Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens) em todas as culturas com ocorrência dos alvos biológicos, na forma inundativa.

NÚMERO, ÉPOCA, INTERVALO DE APLICAÇÃO, MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Alvo biológico 1: Tuta absoluta (Traça-dos-tomateiros). Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do tomate. Liberação de 450.000 adultos por hectare, por semana, distribuídos em pelo menos 30 pontos. As liberações devem ser iniciadas a partir de 15 a 20 dias após o transplante ou a partir de 20 a 30 dias, no caso de semeadura direta, e se estenderem por, no mínimo, doze semanas. Como medidas complementares recomendam-se, rotação de culturas, destruição e incorporação de restos culturais imediatamente após a colheita e a utilização de cultivares mais adaptadas a região.

Alvo biológico 2: Helicoverpa zea (Broca-grande-do-tomate / Lagarta-da-espiga-do-milho). Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do tomate. As liberações de Trichogramma pretiosum devem ser iniciadas vinte a trinta dias após o plantio/transplante e devem continuar até o fim do ciclo da cultura. O local de liberação dos parasitoides deve corresponder ao terço médio e superior da planta. Liberações semanais de 400.000 adultos de Trichogramma pretiosum por hectare em pelo menos 30 pontos por hectare, preferencialmente nas horas mais frescas do dia. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho. As liberações de Trichogramma pretiosum devem ser iniciadas quando da emissão de 20% dos estilo-estigmas. Em cada liberação, distribuir em pelo menos 25 pontos por hectare, 100.000 adultos de Trichogramma pretiosum. Devem ser realizadas uma a duas liberações por semana, com pelo menos 3 liberações no ciclo da cultura.

Alvo biológico 3: Spodoptera frugiperda (Lagarta-do-cartucho-do-milho). Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho. As liberações de Trichogramma pretiosum devem ser iniciadas quando forem observadas as primeiras mariposas de Spodoptera frugiperda. Para determinar o nível de controle de praga, pode-se utilizar armadilhas com feromônios, na densidade de uma para cada cinco hectares. A primeira liberação deverá ocorrer quando a armadilha capturar três mariposas de Spodoptera frugiperda. Realizar três liberações de 100.000 adultos por hectare, distribuídos em 25 pontos por hectare, em intervalos de sete dias. Como medidas complementares indicam-se a manutenção da diversidade vegetal no entorno da lavoura, o plantio consorciado e a rotação de culturas.

Alvo biológico 4: Anticarsia gemmatalis (Lagarta-da-soja) e Pseudoplusia includens (Lagarta-falsamedideira). Em todas as culturas com ocorrência dos alvos biológicos. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da soja. As liberações de Trichogramma pretiosum promovem o controle conjunto dos dois alvos biológicos e devem ser realizadas quando se observar a presença de adultos ou lagartas de Pseudoplusia includens e/ou Anticarsia gemmatalis na cultura. A maior incidência de Anticarsia gemmatalis ocorre no período vegetativo da cultura da soja e a maior incidência de Pseudoplusia includens ocorre no período reprodutivo. Recomendase a liberação de 500.000 adultos por hectare quando a soja estiver na fase vegetativa e 750.000 adultos por hectare quando a soja estiver no período reprodutivo. As liberações devem ser em pelo menos 50 pontos por hectare. O número de liberações dependerá da pressão de mariposas no campo sendo necessárias, no mínimo, duas liberações. O intervalo entre as liberações deve ser de 4 (quatro) dias.

MODO DE APLICAÇÃO

Para facilitar a aplicação, o produto é vendido em cartelas divididas em 50 cápsulas destacáveis com 2.000 pupas cada. O momento exato da liberação é realizado após a constatação do nascimento dos parasitoides. Esta constatação é feita destacando-se uma das cápsulas da cartela e observando se os parasitoides já estão saindo. Após esta constatação, a cartela é levada ao campo e as cápsulas são destacadas uma a uma e espalhadas manualmente pela área de cultivo, homogeneamente, conforme a dosagem recomendada para cada alvo, conforme tabela acima. No momento do destaque, os dutos de cada cápsula que inicialmente estavam fechados, são abertos, desta forma liberando a saída para dos parasitoides.

MODO DE AÇÃO

Endoparasitismo de pragas agrícolas. Os adultos/fêmeas deste parasitoide localizam no campo os ovos dos hospedeiros (pragas alvo) e, neles, depositam seus ovos, interrompendo o desenvolvimento da praga logo no início do seu ciclo.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Não se aplica para o caso de agentes biológicos de controle (organismos vivos).

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir na sistemática de inspeção ou monitoramento e controle de pragas, quando a infestação atingir o limite de prejuízo econômico, outros métodos de controle de pragas (Ex. controle cultural, biológico, rotação de inseticidas, acaricidas, etc.) visando o programa de manejo integrado de doenças.

Não existem relatos científicos relativos ao desenvolvimento de resistência a predação e ao parasitismo.

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