Glifox 480 BR
Geral | ||
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Nome Técnico:
Glifosato
Registro MAPA:
33718
Empresa Registrante:
Fuhua |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Glifosato | 480 g/L | |
Equivalente ácido de Glifosato | 360 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Sistêmico, Não seletivo |
Indicações de Uso
Tipo: Balde.
Material: Metálico.
Capacidade: 20 L.
Tipo: Frasco.
Material: Plástico.
Capacidade: 0,1; 0,2; 1,0; 5,0; 10; 20 L.
Tipo: Tambor.
Material: PEAD/Metálico.
Capacidade: 50; 100; 200; 250 L.
Tipo: Tanque.
Material: PEAD.
Capacidade: 5.000; 10.000 L.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
TROYA é um herbicida apresentado na forma de concentrado solúvel, recomendado para o controle não seletivo de plantas infestantes nas seguintes situações:
- Eliminação de plantas infestantes em áreas cultivadas (pós-emergência das culturas e das plantas infestantes), nas culturas de: ameixa, banana, cacau, café, cana-de-açúcar, citrus, maçã, nectarina, pêra, pêssego, uva, pastagens, pinus e eucalipto.
- Aplicação em área total em pré-plantio (pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas infestantes) - sistema de plantio direto para as culturas de arroz, soja, milho, trigo e na eliminação do arroz vermelho.
- Eliminação da soqueira de cana-de-açúcar e como maturador da cana-de-açúcar.
CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES E DOSES
Culturas: ameixa, banana, cacau, café, cana-de-açúcar, citros, maçã, nectarina, pera, pêssego, pastagem, pinus e eucalipto, uva, arroz, soja, milho e trigo.
Eliminação da Soqueira de Cana-de-açúcar:
A dosagem indicada varia de acordo com o cultivar e está em função dos equipamentos empregados:
Cultivares IAC, NA e CO/CP
EQUIP. CONV. (L/ha): 5,0
EQUIP. CDA/BENTLEY (L/ha): 4,0
Cultivar CB
EQUIP. CONV. (L/ha): 4,0
EQUIP. CDA/BENTLEY (L/ha): 3,0
Cultivar SP
EQUIP. CONV. (L/ha): 5,0
EQUIP. CDA/BENTLEY (L/ha): 3,0
A aplicação deve ser feita quando a média das folhas estiver entre 0,6 m a 1,2 m de altura medida a partir do chão, ou quando a última lígula visível estiver a 40 cm do solo. É fundamental que a aplicação seja feita antes da formação de colmos na soqueira.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
O melhor período para controlar as espécies perenes é próximo a/ou durante a floração. Para plantas infestantes anuais, o melhor período situa-se entre a fase jovem até a formação dos botões florais.
Importante: aplicar TROYA quando o mato estiver em boas condições de desenvolvimento sem efeito de stress hídrico (condições de seca ou excesso de água).
TROYA não tem ação sobre as sementes existentes no solo.
TROYA, aplicado no período adequado, conforme recomendação, controlará as plantas infestantes, com uma única aplicação. Exceção feita para a tiririca que, em função de sua fisiologia, exigirá 3-4 aplicações com intervalos de 20-40 dias.
Maturador da Cana-de-açúcar:
O TROYA pode ser utilizado como maturador em cana-de-açúcar, em qualquer época de safra com os seguintes direcionamentos:
- Início da safra: visando antecipar a maturação, devido a condições pouco favoráveis de maturação natural, onde nem mesmo as variedades mais precoces estão no seu potencial máximo de acúmulo de sacarose.
- Meio da safra: com o objetivo de maximizar a qualidade da matéria-prima e antecipar a liberação de área de reforma para o preparo do solo e plantio de cana de ano ou cereais.
- Final da safra: com o objetivo mínimo de manter um bom nível de maturação, evitando a queda natural que ocorre com o início das chuvas, podendo ainda elevar o potencial natural de maturação daquelas variedades plantadas como cana de ano ou cortadas no final da safra anterior.
- Áreas com excesso de vinhaça: com o objetivo de elevar o nível de maturação, normalmente baixo nestas áreas, devido ao alto vigor vegetativo apresentado pela cultura.
Período entre aplicação e colheita/dose
O período entre aplicação e colheita pode ser manejado em função de doses, massa verde e época de aplicação que possibilita uma adequada flexibilidade de safra. No geral está entre 42 a 56 dias (6 a 8 semanas) para a dose recomendada de 0,6 L/ha do produto.
Idade da cultura
A área a ser aplicada deve estar com um rendimento agrícola estabilizado, devendo-se lembrar sempre que o único objetivo da aplicação é melhorar a qualidade de matéria-prima, ou seja, elevar o teor de sacarose.
Variedades floríferas
A aplicação de TROYA como maturador é viável mesmo após a diferenciação floral até o estágio de pavio de vela. Em cana pronta para florescer, essa aplicação é recomendada estrategicamente, para manter e melhorar a qualidade dessa matéria-prima. Não se deve realizar aplicação quando o processo de florescimento estiver em fase adiantada (cartucho).
Aplicação
A aplicação deve ser realizada por avião, utilizando-se barra com bicos convencionais, e um consumo de calda na faixa de 30-40 L/ha. (Ver item: Aplicação Aérea).
Observação Geral:
As dosagens indicadas (ver tabela), aplicadas de acordo com as instruções desta bula, controlam as plantas infestantes desde a fase jovem até a adulta. Doses menores são usadas nos casos de baixa infestação.
MODO DE APLICAÇÃO (EQUIPAMENTOS)
O TROYA deve ser diluído em água limpa e pode ser aplicado através de equipamentos terrestres e aéreos, observando-se as recomendações que se seguem:
Equipamentos:
- Tratorizado convencional:
a) Tipos de bico: 80.03/80.04/110.03/110.04
b) Vazão: 200-400 L/ha;
c) Pressão: 30-40 Lb/pol²;
d) Tamanho de gotas: 300-600 µm;
e) Densidade: 30-40 gotas/cm².
- Bentley BT-3 (Marca registrada de Equipamentos Bentley):
a) Tipos de bico: X-2;
b) Vazão: 80-120 L/ha;
c) Pressão: 40-60 Lb/pol²;
d) Tamanho de gotas: 200-300 µm;
e) Densidade: 50-100 gotas/cm².
- Costal manual:
a) Tipos de bico: 110.01/TK-05;
b) Vazão: 150-200 L/ha;
c) Pressão: 20-30 Lb/pol²;
d) Tamanho de gotas: 200-400 µm;
e) Densidade: 20-30 gotas/cm².
- Costal manual:
a) Tipos de bico: 80.02/110.02;
b) Vazão: 300-400 L/ha;
c) Pressão: 20-30 Lb/pol²;
d) Tamanho de gotas: 200-600 µm;
e) Densidade: 20-30 gotas/cm².
Aplicação Aérea:
Barra com bicos para aeronaves de asa fixa - Ipanema (qualquer modelo).
- Volume de aplicação: 40-50 L/ha.
- Altura de voo: 4-5 m do topo da cultura.
- Largura da faixa de deposição: 15m.
- Tamanho de gotas: 110-120 µm.
- Densidade de gotas: mínimo 20 gotas/cm² (DMV: 420-450 µ).
- Bicos de pulverização: Utilizar bicos de jato cônico vazão da série D ou similar, com difusores em cone adequado a uma cobertura uniforme sem escoamento do produto de forma a obter uma deposição mínima sobre o alvo de 20 gotas/cm2 com DMV 420-450 µ à pressão de 15-30 psi.
- Com aviões do tipo Ipanema (qualquer modelo) poderão ser utilizadas barras de pulverização, com um total de 40-42 bicos. Os bicos da extremidade da asa em número de 4-5 em cada uma delas deverão ser fechados a fim de evitar a influência e arraste das gotas de pulverização pelos vórtices da ponta da asa. Os bicos da barriga em número de 8, deverão permanecer abertos e no mesmo ângulo dos bicos utilizados nas asas.
- Condições climáticas:
Temp. Máx.: 28ºC;
U.R.Mín.: 55%;
Vel.Vento Máx: 10 km/h (3 m/s).
Para as culturas indicadas, aplica-se TROYA em jato dirigido ou protegido, tomando-se o necessário cuidado para não atingir as partes verdes das plantas úteis (folhas, ramos ou caule jovem).
Em plantio direto, aplicar antes do plantio da cultura.
Aplica-se TROYA em faixa, área total ou coroamento, carreadores, curva de nível, ou então, somente onde houver manchas de mato.
No caso de eliminação de soqueira, aplicar sobre as folhas em área total.
Preparo da Calda:
O produto, na quantidade pré-determinada, deve ser despejado diretamente no tanque do pulverizador, contendo ¼ do volume d’água e o sistema de agitação ligado. Em seguida, completar o volume do tanque com o restante de água.
"Roughing":
A eliminação da cana-de-açúcar doente ou indesejável pode ser feita aplicando-se TROYA diretamente no cartucho da planta através de pulverizador tipo "trombone" na base de 6% de concentração.
Consulte sempre um engenheiro agrônomo ou representante da empresa.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Ameixa, Uva: 17 dias;
Arroz, Cana-de-açúcar (Pós-emergência), Pastagens, Trigo: Não determinado devido a modalidade de emprego;
Banana, Cacau, Cana-de-açúcar (maturador), Citros, Nectarina, Pêssego: 30 dias
Café, Maçã, Pera: 15 dias:
Eucalipto, Pinus: Uso Não Alimentar
Milho e Soja: Não determinado quando aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura;
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entrar na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade:
Durante a aplicação, deve-se evitar que a solução herbicida atinja as partes úteis das plantas. TROYA não danifica as plantas com caules suberizados, caso os atinja.
Outras restrições:
Armazenar e manusear apenas em recipientes plásticos, fibra de vidro, alumínio ou aço inoxidável.
Não armazenar a solução herbicida em recipientes de ferro galvanizado, ferro ou aço comum.
Sob ameaça de chuva, suspenda a aplicação. Caso ocorra chuva nas primeiras 4 horas após a aplicação, a eficiência do produto pode diminuir. Este intervalo de tempo é necessário para a absorção do produto pelas folhas e sua translocação pela planta.
A eficiência do produto é visualizada entre o 4º e o 10º dia após o tratamento.
Para garantia final de eficiência é essencial que se utilize água limpa (sem argilas em suspensão).
Não aplicar TROYA com as folhas das plantas infestantes cobertas de poeira, porque nestas condições pode diminuir a ação do produto (adsorção).
Não capinar ou roçar o mato antes ou logo após aplicação de TROYA.
Evitar o pastoreio ou ingestão de plantas infestantes por animais logo após a aplicação de TROYA.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G (Inibidores da 5-enolpiruvilshiquimato-3-fosfato Sintase) para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
GRUPO G HERBICIDA
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).