Truenza CI

Geral
Nome Técnico:
Diflubenzurom
Registro MAPA:
15108
Empresa Registrante:
Sinon
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Diflubenzurom 250 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Fisiológico inibidor da síntese de quitina

Sacos de alumínio: 50g, 100g, 125g, 200g, 250g, 500g, 1 kg, 2kg, 3kg, 4kg, 5kg.
Saco hidrossolúvel: 250g, 500g, 1kg.
Tambor fibra: 1kg, 2kg, 5kg, 10kg, 25kg, 50kg, 100kg, 200kg, 500kg.
Latão revestidos com epóxi plástico, papelão: 5, 10, 20, 50, 100 e 200 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

Truenza é inseticida fisiológico, cujo ingrediente ativo, DIFLUBENZUROM, atua interferindo na deposição de quitina, um dos principais componentes da cutícula dos insetos. Após a ingestão de Truenza, as larvas têm dificuldades na ecdise. A cutícula mal formada do novo instar não suporta a pressão interna durante a ecdise e/ou não consegue dar suficiente suporte aos músculos envolvidos. Isso resulta numa incapacidade em liberar a enxovia e finalmente conduz a morte das larvas. Truenza atua principalmente por ação de ingestão.
O composto não tem efeito sistêmico nas plantas e não penetra nos tecidos vegetais.
Consequentemente, insetos sugadores não são afetados: essas características formam a base de uma seletividade adicional entre os insetos.
Truenza não tem ação de choque, e a morte das pragas ocorre poucos dias após um tratamento. Por isso não se deve esperar que a infestação atinja o nível de controle.
CULTURAS: Produto indicado para as culturas de Algodão, Amendoim, Arroz, Citros, Fumo, Milho, Soja, Tomate e Trigo.

MODO DE APLICAÇÃO / EQUIPAMENTOS

Truenza deve ser preparado em mistura com água, e aplicando em pulverização, usando o volume de calda suficiente para dar cobertura uniforme.
Pulverização via terrestre:
Costal: Utilizar bicos cônicos das series D, X ou equivalente com pressão de 40 a 60 lb/pol² (p.s.i).
No caso especifico do tomate aplicar de 400 a 1000 litros de calda por hectare, de acordo com o estágio da cultura.
Tratorizado: Quando aplicar com barra, usar bico cônico das series D, X ou equivalente, com pressão se 40 a 60 lb/pol² (p.s.i) nos bicos.
No caso especifico de citros, poderá ser usado equipamento do tipo pistola ou turbo atomizador.
Pulverização via aérea:
Nas culturas de algodão, arroz sequeiro, arroz irrigado, citros, milho, soja, trigo ou combate a gafanhotos, o avião deverá ser equipado com micronair AU 5000.
Largura da faixa: a ser definida por teste, dependendo da altura do voo.
Calcular a dose do produto de forma a manter a dose indicada por hectare.
Truenza não deve ser aplicado com Umidade Relativa (UR) abaixo de 70%.
Truenza não deve ser aplicado com equipamento de ultra-baixo – volume (UBV)

INTERVALO DE SEGURANÇA

Algodão: 28 dias;
Amendoim e Soja: 21 dias;
Arroz: 70 dias;
Citros e Trigo: 30 dias;
Fumo: Uso não alimentar;
Milho: 60 dias;
Tomate: 4 dias;

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes esse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇOES DE USO

• Uso exclusivamente agrícola.
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
• Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos as culturas indicadas.
• A calda deve ser aplicada no mesmo dia da preparação. A utilização da mesma preparada de um dia para o outro reduz a eficiência do produto.
• Truenza não apresenta restrições de uso desde que seja utilizado de acordo com as recomendações constantes na bula do produto.
• Truenza não deve ser aplicado com Umidade Relativa (UR) abaixo de 60%.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Além dos métodos utilizados para o manejo de resistência a inseticidas, incluir outros métodos de controle de insetos (ex.: Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.

GRUPO 15 INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida Truenza pertence ao grupo 15 (inibidores da biossíntese de quitina, tipo 0, Lepidoptera) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do Truenza como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 15. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar Truenza ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de Truenza podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do Truenza, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico das Benzoilureias não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do Truenza ou outros produtos do Grupo 15 quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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