Virostar CI

Geral
Nome Técnico:
SfMNPV 003 LC
Registro MAPA:
22725
Empresa Registrante:
Mitsui
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Spodoptera frugiperda multiple nucleopolyhedrovirus (SfMNPV), isolado NPV003 564,7 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Ingestão
Agricultura Orgânica:
Não

Indicações de Uso

Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico Dosagem
Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) veja aqui

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L;

Tipo: Contentor intermediário para granel- IBC
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 1200 L;

Tipo: Tambor
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 220 L.

INSTRUÇÕES DE USO

VIROSTAR é um inseticida microbiológico, indicado para o controle da Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda). Com modo de ação por ingestão, deve ser aplicado em pós-emergência, de forma inundativa, em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico.
As lagartas de Spodoptera frugiperda ingerem o produto ao se alimentarem das folhas tratadas. As partículas do vírus penetram nas células do intestino e se propagam no interior do inseto, invadindo todos os tecidos. Esse processo resulta na morte da lagarta e o vírus presente nessa se espalha, podendo ser ingerido por outras lagartas, resultando em um novo ciclo de infecção.


MODO DE APLICAÇÃO

VIROSTAR deve ser aplicado na forma de pulverização foliar sobre a cultura. Utilizar volume de calda de acordo com a cultura e tamanho das plantas, de forma a obter uma boa cobertura.
Preparo da calda: Antes de adicionar o produto ao tanque do pulverizador, misturar o produto com água em um volume menor, agitar vigorosamente até obter uma solução homogênea e então adicionar ao tanque, mantendo a agitação da calda no tanque.
A calda deve ser preparada somente na quantidade de calda necessária para completar 01 tanque de pulverização. A calda deve ser aplicada imediatamente, pois o vírus pode se tornar inativo se a calda for deixada no pulverizador por tempo prolongado (> 10 horas).
O pH da calda não pode ser superior a 8, pois nessas condições o vírus pode ter sua eficiência reduzida.
Se necessário ajustar o pH, use acidificadores recomendados para esta finalidade.

Aplicação terrestre:
Através de pulverizador costal ou tratorizado, equipados com pontas que reduzem perdas por deriva e promovem uma cobertura homogênea sobre a cultura, conforme as recomendações do fabricante.
Utilizar volume de calda de acordo com a cultura e tamanho das plantas, de forma a obter uma boa cobertura.

Aplicação aérea:
Através de aeronaves agrícolas utilizando volume de calda entre 30 a 50 L/ha. As pontas devem ser apropriadas para o tipo de aplicação. Recomenda-se o fechamento de bicos nas pontas das asas para evitar perdas por influência dos vórtices. Evitar aplicações com velocidade do vento inferiores a 3 km/h devido ao fenômeno da inversão térmica.
Condições climáticas recomendadas durante a pulverização:
• Temperatura abaixo de 30°C
• Velocidade do vento entre 3 a 10 km/h
OBS: assegurar que a pulverização ou a sua deriva não atinjam culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Seguir rigorosamente as instruções da legislação pertinente e vigente.


INTERVALO DE RE-ENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

O intervalo de reentrada deve ser estipulado de acordo com o tempo de secagem da calda (4 horas), conforme formulação. Caso seja necessária a entrada na área tratada antes desse período, devem ser utilizados os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.


LIMITAÇÕES DE USO

• Produto de uso exclusivo na agricultura;
• O produto não causa fitotoxicidade se utilizado conforme as recomendações de bula;
• Não utilizar o produto em situações com alta infestação e lagartas maiores que 8 mm;
• Não utilizar diante de previsão de chuva intensa (> 20 mm/hora) até 1 hora após a aplicação;
• Não aplicar com temperaturas abaixo de 18°C ou acima de 30°C;
• Não utilizar calda com pH de calda acima de 8.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, uso de variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
Para manter a eficácia e longevidade do VIROSTAR como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do mesmo grupo. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
• Respeitar o intervalo de aplicação.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência devem ser encaminhados para o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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