Yamato CI

Geral
Nome Técnico:
Piroxasulfona
Registro MAPA:
15320
Empresa Registrante:
Iharabras
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Piroxasulfona 850 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Sistêmico

Indicações de Uso

Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 25 kg

Tipo: Tambor
Material: Fibra celulósica
Capacidade: 25 kg

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 10 kg

Tipo: Caixa
Material: Fibra celulósica
Capacidade: 25 kg

Tipo: Cartucho
Material: Fibra celulósica
Capacidade: 5 kg

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 1 kg

Tipo: Saco
Material: Hidrossolúvel
Capacidade: 5 kg

Tipo: Saco
Material: Fibra celulósica revestida com plástico/Plástico/Plástico metalizado
Capacidade: 25 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

O herbicida YAMATO é utilizado no controle em pré-emergência de plantas infestantes nas culturas do café, cana-de-açúcar, milho, soja, trigo, eucalipto e pinus.

Observações

Não aplicar YAMATO nas áreas mal dessecadas ou nas áreas com reinfestações de plantas infestantes, estando estas no estágio de pós-emergência. Nestas situações, deve-se fazer o manejo das plantas infestantes antes de realizar a aplicação do YAMATO, de modo a garantir que a área seja pulverizada com somente plantas infestantes em pré-emergência.
Em áreas com altas densidades de plantas infestantes, onde tem-se germinação em diferentes fluxos, o tratamento pré-emergente com o herbicida YAMATO deverá ser complementado com herbicida pós-emergente indicado para culturas e alvos em questão (de acordo com recomendação de bula do produto que será utilizado).
Em áreas com infestação de amplo espectro de plantas infestantes (espécies de folhas estreitas e espécies de folhas largas), onde se deseja fazer o manejo em pré-emergência destas plantas infestantes, recomenda-se a complementação com herbicida também de ação pré-emergente indicado para culturas e alvos em questão (de acordo com recomendação de bula do produto que será utilizado) buscando um controle de amplo espectro e com a cultura livre da interferência destas plantas infestantes.

Períodos prolongados de seca poderão influenciar na atividade pré-emergente do herbicida YAMATO no solo, podendo resultar em eficácia insatisfatória no controle das plantas infestantes que é recomendado, e ainda, reinfestação de espécies oriundas da germinação de sementes presentes nas camadas mais profundas.
Nas áreas tratadas com o herbicida YAMATO, as chuvas em quantidades normais e/ou irrigação são muito bem-vindas após a pulverização, pois são benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo a eficácia no controle em pré-emergência das plantas infestantes de que é recomendado. Porém, chuvas em excesso após a aplicação do herbicida YAMATO, podem acarretar na lixiviação do produto para camadas de solo abaixo do banco de sementes de plantas infestantes, podendo resultar em eficácia insatisfatória e redução do período de controle (diminuição do residual do herbicida) através de reinfestação precoce da área que foi pulverizada.
Preferencialmente, a aplicação do herbicida YAMATO deve ser realizada em solo úmido.
Em solos pesados e em áreas com alta densidade das espécies de plantas infestantes que é indicado, recomenda-se aplicar as doses mais altas do herbicida YAMATO.

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

Aplicar YAMATO nas dosagens recomendadas, diluído em água, conforme tipo de aplicação. Este produto pode ser aplicado por via terrestre através de pulverizadores costais (manuais ou motorizados) e tratorizados ou autopropelidos, conforme recomendação para cada cultura. Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura do alvo desejado.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação, a especificação do fabricante do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Nas aplicações de jato dirigido indicadas para a cultura do Café, visando somente a cobertura do solo, evitar que o produto atinja as folhas da cultura, sendo recomendado o uso de 'Chapéu de Napoleão' ou barras laterais protetoras específicas para jato dirigido que evitem deriva de calda sobre as partes verdes das culturas.

Preparo da calda

Durante a aplicação mantenha a calda de aplicação do equipamento em agitação constante no interior do tanque em funcionamento. O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos ¾ de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda. Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo e respeitar as orientações quanto ao gerenciamento de deriva.

APLICAÇÃO VIA TERRESTRE

A boa eficiência de aplicação, entre outros fatores, destaca um conjunto de características e ações que devem ser rigorosamente observadas, tais como: Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura de faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento.
Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Pressão: selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de gotas.

Condições Climáticas

Para quaisquer tecnologias de aplicação, deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados deve ser sempre as médias durante a aplicação, e não valores instantâneos:
- Temperatura ambiente abaixo de 30ºC;
- Umidade relativa do ar acima de 50%;
- Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Café: 7 dias
Cana-de-açúcar, milho, trigo: Não determinado devido a modalidade de emprego.
Eucalipto, pinus: Uso não alimentar.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento de população da planta infestante alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. O produto herbicida YAMATO é composto por Piroxasulfona, que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores da divisão celular (ou inibição de VLCFA - ácidos graxos de cadeia muito longa), pertencente ao Grupo K3, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas). Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes e para evitar problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo K3 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas infestantes seguindo as boas práticas agrícolas. - Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas infestantes devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org.br), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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