Zack CI

Geral
Nome Técnico:
Picloram; 2,4-D
Registro MAPA:
5121
Empresa Registrante:
Sumitomo Chemical do Brasil Rep. Ltda
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Picloram 36,4 g/L
Equivalente Ácido de Picloram 22,5 g/L
2,4-D 603 g/L
Equivalente ácido de 2,4-D 360 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Sistêmico, Seletivo

Tipo: Bag-in-box
Material: Fibra de papel com bolsa plástica
Capacidade: 1; 5; 10; 15; 20; 25; 50; 100; 200; 400; 500; 1.000 L

Tipo: Balde
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 5; 8; 10; 15; 18; 20; 25; 50 L

Tipo: Bombona
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 2,5; 5; 8; 10; 15; 18; 20; 25; 50 L

Tipo: Frasco
Material: Plástico/Metálico/PET/COEX
Capacidade: 0,1; 0,15; 0,2; 0,25; 0,3; 0,4; 0,5; 1; 1,5; 2; 3; 5 L

Tipo: Tambor
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 50; 100; 200; 250; 500; 1000 L

Tipo: Tanque
Material: Plástico com estrutura metálica
Capacidade: 300; 400; 500; 1000; 1500; 2000 L

Tipo: Tanque container estruturado com proteção anti-corrosivo
Material: Aço inox
Capacidade: 1000; 2000. 5000; 10000; 15000; 20000; 23000; 25000 L.

INSTRUÇÕES DE USO

ZACK é um herbicida seletivo, recomendado para o controle de plantas infestantes de folhas largas nas culturas de cana-de-açúcar e pastagem.

Modo de Ação

O PICLORAM e o 2,4-D pertencem ao grupo dos herbicidas mimetizadores da auxina. Nas plantas provocam distúrbios no metabolismo dos ácidos nucléicos, aumento da atividade enzimática e destruição do floema devido ao alongamento, turgescência e rompimento das células. As raízes perdem sua habilidade de absorver água e nutrientes provocando o esgotamento das reservas de energia da planta daninha e finalmente sua morte.

MODO DE APLICAÇÃO

ZACK pode ser aplicado via terrestre, por meio de pulverizadores tratorizados com barra, autopropelidos e costais manuais ou motorizados conforme recomendação para cada cultura.
O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do mesmo. Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.

Preparo da Calda

Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa em até 3/4 de sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o produto ZACK de acordo com a dose recomendada para a cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.

EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

Antes de qualquer aplicação, verifique se o equipamento está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Nas culturas da cana-de-açúcar e da pastagem é obrigatória a utilização de tecnologias de redução de deriva de pelo menos 50% na aplicação tratorizada e de pelo menos 55% na aplicação costal.

Aplicação Terrestre

Equipamento costal (manuais ou motorizados)

Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização, tipo leque (jato plano) calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa, acima de 300 micra e com densidade mínima de 20 gotas/cm² direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.

Equipamento tratorizado

Pulverizadores de barra ou autopropelidos

Para essa modalidade de aplicação deve-se utilizar pulverizador de barra tratorizado, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produziam jatos leque ou cônico, visando a produção de gotas médias a grossa para cobertura das plantas infestantes de maneira uniforme em toda a área.

Classe de gotas: usar gotas médias a grandes, acima de 300 micras com densidade de 20 a 30 gotas/cm².Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto. Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.

Ponta de pulverização: Utilizar bicos tipo leque 110.02, 110.04 ou 110.06 a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.

Pressão: 20 a 45 psi.

Volume de Calda: 200 a 400L/ha

Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento.

Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.

Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação, seguindo as boas práticas agrícolas.

Condições Climáticas: Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
- Temperatura ambiente abaixo de 30°C;
- Umidade relativa do ar acima de 50%;
- Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.

Cuidados durante a aplicação

Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.

Gerenciamento de deriva

Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.

Inversão térmica

O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.

Lavagem do equipamento de aplicação

Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.

INTERVALO DE REENTRADA DAS PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Culturas: Cana-de-açúcar
Duração da atividade que será realizada: 2 horas
Intervalo de reentrada na área aplicada com ZACK*: 13 dias**

Culturas: Cana-de-açúcar
Duração da atividade que será realizada: 8 horas
Intervalo de reentrada na área aplicada com ZACK*: 31 dias**

Culturas: Pastagem
Duração da atividade que será realizada: 2 horas
Intervalo de reentrada na área aplicada com ZACK*: 5 dias

Culturas: Pastagem
Duração da atividade que será realizada: 8 horas
Intervalo de reentrada na área aplicada com ZACK*: 23 dias

Culturas: Pastagem
Duração da atividade que será realizada: Situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar
Intervalo de reentrada na área aplicada com ZACK*: 24 horas

*Caso seja necessário a reentrada na área tratada com o ZACK em período anterior aos intervalos definidos, o trabalhador deverá utilizar vestimenta simples (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI – vestimenta hidrorrepelente e luvas).

**Para a cultura da cana-de-açúcar, após o intervalo de reentrada, o trabalhador deverá utilizar vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luva como equipamento de proteção individual.

MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DE RISCO PARA OS RESIDENTES E TRANSEUNTES EM ÁREAS PRÓXIMAS DAS CULTURAS COM APLICAÇÃO DO AGROTÓXICO 2,4-D.

É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Uso exclusivamente agrícola;
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo;
- Para a aplicação tratorizada as atividades de mistura, abastecimento e aplicação não podem ser realizadas pelo mesmo indivíduo;
- Nas culturas da cana-de-açúcar e da pastagem é obrigatória a utilização de tecnologias de redução de deriva de pelo menos 50% na aplicação tratorizada e de pelo menos 55% na aplicação costal;
- Culturas sensíveis: são sensíveis a esse herbicida as culturas como algodão, tomate, batata, feijão, soja, café, eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies úteis sensíveis a herbicidas hormonais. Caso o produto ZACK tenha sido aplicado em área total, o plantio de espécies sensíveis citadas anteriormente deve ser feito somente após 2 a 3 anos da última aplicação. Evitar que o produto atinja diretamente ou por deriva as culturas sensíveis citadas anteriormente;
- Não utilizar para aplicação de outros defensivos agrícolas em culturas sensíveis o mesmo pulverizador utilizado para aplicar o produto ZACK;

Fitotoxicidade

ZACK não é fitotóxico quando usado dentro das recomendações de uso aqui citadas. Não usar com espalhante adesivo na cultura da cana-de-açúcar, pois isso pode acarretar problemas de fitotoxicidade.

Outras restrições a serem observadas

- O produto só deverá ser aplicado, quando não houver perigo de as espécies úteis a ele sensíveis, tais como dicotiledôneas em geral, serem atingidas;
- No caso de pastagens tratadas em área total, deve-se permitir que o capim se recupere, antes do pasto ser aberto ao gado. Dessa forma, a partir do início da aplicação, o pasto deve ser vedado ao gado pelo tempo necessário à sua recuperação essa medida evita que os animais comam plantas tóxicas que possivelmente existam na pastagem e se tornam mais atrativas após a aplicação do produto;
- Não utilizar esterco de curral de animais que tenham pastado em área tratada com o produto, imediatamente após o tratamento em área total, para adubar plantas ou culturas úteis sensíveis ao produto.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes. Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes deverão ser aplicados, alternadamente, herbicidas com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro Agrônomo.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas. Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO O HERBICIDA
GRUPO O HERBICIDA

O produto ZACK é composto por PICLORAM e 2,4-D, que apresentam mecanismo de ação dos mimetizadores de auxina, ambos pertencentes ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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