A delegação brasileira que viajou em missão oficial aos EUA e à África do Sul, a convite da embaixada norte-americana no Brasil, para tratar da transgenia, concluiu a primeira etapa da viagem. Desde o dia 14, a comitiva visitar agências reguladoras e institutos de pesquisas na área de biotecnologia, para observar, de perto, a experiência de pequenos agricultores que já se beneficiam da tecnologia em escala comercial.
Em reunião com o embaixador do Brasil nos EUA, Rubens Barbosa, e o presidente da Comissão de Agricultura da Câmara norte-americana, Bob Goodlatte, o grupo discutiu o futuro da Alca e os subsídios agrícolas. Na sexta, a comitiva visitou, na África do Sul propriedades que cultivam organismos geneticamente modificados (OGMs), o Centro Social dos Agricultores, o Departamento Nacional de Agricultura, e de reuniu-se com o embaixador na África do Sul, Jorio Salgado Gama.
O deputado federal gaúcho Paulo Pimenta (PT) qualificou como 'bem-sucedida' a primeira etapa da viagem. 'O tema da biotecnologia certamente é o principal assunto nas definições do futuro da agricultura no mundo.' Na avaliação do parlamentar, resolver a situação dos transgênicos "é uma questão estratégica para o Brasil, assim como trabalhar junto com outros países para remover as barreiras protecionistas que impedem a ampliação do nosso papel no mercado mundial."