O Sindicato da Indústria de Adubos do Rio Grande do Sul (Siargs) divulgou ontem (24-07) os números do setor no primeiro semestre e as estimativas para o ano 2003. Conforme o presidente do Siargs, Torvaldo Antonio Marzolla Filho, o Estado deverá produzir 3,7 milhões de toneladas de fertilizantes em 2003, ante 3,473 milhões de toneladas produzidas em 2002.
Caso o número de 3,7 milhões de toneladas em 2003 se confirme, representará um aumento de 6,5% ante 2002. Esta produção gaúcha de fertilizantes deverá render cerca de R$ 2,1 bilhões, com vendas para o próprio Estado, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de exportações. No primeiro semestre do ano, o Rio Grande do Sul produziu 861,787 mil toneladas de fertilizantes, um crescimento de 5,44% sobre as 817,303 mil toneladas em igual período de 2002.
A demanda gaúcha por fertilizantes está estimada em 2,5 milhões de toneladas para 2003, uma elevação de 6% sobre as 2,349 milhões de toneladas da temporada 2002. Somente no primeiro semestre, a demanda do Estado pelo produto foi estimada em 862,026 mil toneladas, alta de 5,34% sobre as 818,340 mil toneladas em igual período de 2002. De acordo com Marzolla, o desempenho no semestre reflete o incremento
no plantio das safras de inverno, como o trigo, "que aumentou de quase 200 mil hectares". Além disso, a maior capitalização do produtor, devido ao resultado positivo da safra de verão 2002/2003, viabilizou o investimento de insumos nas lavouras.
No âmbito nacional, a demanda de fertilizantes para a temporada 2003 está projetada entre 20,1 e 20,45 milhões de toneladas, um crescimento de 5% a 7% ante as 19,114 milhões de toneladas em 2002. Nos meses de janeiro à julho, a demanda brasileira por fertilizantes foi de 7,574 milhões de toneladas, alta de 7,48% sobre as 7,047 milhões de toneladas em igual período do ano passado.