O paulistano está pagando caro para comprar os itens que compõem o prato mais tradicional da cozinha brasileira: arroz com feijão. Só o arroz subiu 71,96% nos últimos 12 meses, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada hoje pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos).
Somente dois produtos --batata (-6,90%) e tomate (-6,45%)-- apresentam queda de preços na cesta básica do paulistano. Também lideram o ranking de aumento de preços da cesta básica do paulistano o açúcar (67,09%), manteiga (51,67%), farinha de trigo (39,39%), óleo de soja (38,55%), café (38,61%), banana (28,33%), pão (25,52%), feijão (21,77%), carne (15,71%) e leite (10,53%).
No mês de julho, a cesta básica na capital paulista caiu 4,18%, passando para R$ 162,15. Com isso, a cesta básica de SP passou do primeiro para o segundo lugar no ranking dos maiores preços cobrados no país pelos gêneros de primeira necessidade. Porto Alegre voltou a ter a cesta mais cara do país, equivalendo a R$ 166,23. De janeiro a julho, o preço da cesta básica em São Paulo aumentou 2,15%. De agosto de 2002 a julho último, a alta foi de 20,43%.