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Santa Catarina ainda não tem posição quanto a transgênicos



Sopelsa disse que, caso seja confirmada a Medida Provisória liberando os transgênicos, o Estado vai acatar. Mas enquanto isso não acontece ele alertou que existe uma lei estadual proibindo o cultivo e a comercialização destes produtos. Se houver uma denúncia, o Estado terá que agir. Caso a liberação seja apenas para o Rio Grande do Sul, Sopelsa disse que vai analisar com as entidades qual o caminho a seguir. Na segunda-feira, acontece uma audiência pública sobre o assunto, a partir das 9h30min, na Assembléia Legislativa. Sopelsa disse que, se houver plantio de transgênico, ele terá que ser rotulado. O secretário-geral da Faesc, Enori Barbieri, disse que é inevitável a liberação, pois é uma evolução natural da ciência.

Contrários consideram um erro estratégico Barbieri afirmou que a maioria dos produtores é favorável, pois reduzem os custos de produção entre 20% e 25%. O secretário da Faesc afirmou que todos ganham com a liberação, pois até a soja convencional será mais valorizada. Barbieri disse que além de manter produtores na clandestinidade, o Brasil perde tempo e dinheiro com a indefinição. Ele estima que, das 750 mil toneladas de soja produzidas em Santa Catarina, cerca de 100 mil são transgênicas. Já o coordenador da Fetraf na região Sul, Altemir Tortelli, considera lamentável a decisão, sem ouvir as bases produtivas. Tortelli afirmou que o governo está cometendo um erro estratégico.

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