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Acompanhe o desempenho de ontem para cacau, suco, algodão e trigo


Cacau - tensão amenizada

Os preços futuros do cacau fecharam em queda nesta quinta-feira, depois da forte alta observada durante a semana, como reflexo da liquidação por parte dos fundos e recuo das indústrias. Os contratos da amêndoa para entrega em março foram negociados a US$ 1.673 a tonelada, com recuo US$ 40 (ou 2,3%), na bolsa de Nova York, em relação ao pregão anterior.

As tensões envolvendo as forças rebeldes e o governo da Costa do Marfim estão se amenizando, de acordo com informações da Dow Jones Newswires. O mercado permanece de olho nos movimentos daquele país. No mercado doméstico, os preços do cacau começaram a recuar, acompanhando Nova York. O preço médio da arroba fechou a R$ 69,16, em Ilhéus e Itabuna, com queda de 1,6%, segundo a Central Nacional de Produtores de Cacau.

Suco - rolagem de posições

As cotações do suco de laranja encerraram a quinta-feira com pequena baixa na bolsa de Nova York, pressionadas por um movimento de rolagem de posições. Os contratos com vencimento em janeiro caíram 25 pontos, para 68,60 centavos de dólar por libra-peso, enquanto os futuros para entrega em março fecharam a 71,85 centavos de dólar, em queda de 30 pontos.

O mercado considerou neutro o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que manteve a projeção para a safra de laranja da Flórida em 252 milhões de caixas. É o mesmo patamar projetado em outubro. No mercado interno, a caixa de 40,8 quilos da laranja pêra destinada às indústrias de suco saiu por R$ 10,25 na média paulista, segundo levantamento do Cepea/Esalq.

Algodão - relatório neutro

O relatório do USDA para algodão não provocou fortes impactos nos preços futuros da fibra, nesta quinta-feira, no mercado internacional. Os contratos para entrega em maio fecharam a 70,85 centavos de dólar por libra-peso, na bolsa de Nova York, com ligeiro recuo de 0,2% (ou 14 pontos), em relação ao pregão anterior. O relatório do USDA de dezembro não alterou a produção americana, mantendo os volumes em 18,22 milhões de fardos, no ciclo 2003/04, 5,9% acima da safra anterior.

Para China, manteve a oferta em 22 milhões de fardos, 600 mil acima do ano anterior. Para o Brasil, a estimativa é de 5 milhões de fardos, mantendo os números de novembro, mas elevação de 28,5% sobre 2002/03. No mercado interno, o índice Cepea/Esalq fechou a R$ 2,0913 a libra-peso (8 dias), em SP.

Trigo - China perto do Canadá

O mercado futuro de trigo registrou forte queda na quinta-feira nas bolsas americanas pressionado por vendas especulativas. Em Chicago, o contrato de março encerrou o pregão com recuo de 9 centavos de dólar a US$ 3,8975 por bushel. Em Kansas, março também caiu 9 centavos a US$ 3,89. As vendas foram estimuladas, conforme operadores consultados pela Dow Jones Newswires, pelas notícias de que a China assinou um memorando de entendimento com o Canadá para a compra de 500 mil toneladas de trigo canadense em 2004.

Os players estavam à espera de negócios entre os EUA e a China. Além disso, as exportações semanais americanas - 464 mil toneladas - ficaram abaixo do esperado. No Brasil, o leilão de contrato de opções de trigo vendeu 7,13% dos 7.460 contratos ofertados.

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