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Em Chicago, as cotações do gado caíram abaixo do limite


O contrato de futuros de gado caiu abaixo do limite da bolsa de Chicago após o Japão informar que as medidas tomadas pelos Estados Unidos para evitar o consumo da carne bovina infectada com o mal da vaca louca são inadequadas porque não incluem o teste de todo o gado abatido. O Japão, o maior cliente externo de carne bovina norte-americana, e mais de 30 outros países suspenderam as compras do produto depois que uma vaca do estado de Washington deu positivo para a doença da vaca louca, prejudicando um comércio estimado em US$ 3,8 bilhões ao ano. O México, o segundo maior importador da carne bovina norte-americana, informou ontem que manterá seu veto à carne.

"O México não aceita carne bovina de países infectados com Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), disse Javier Trujillo, diretor do Serviço Nacional para a Qualidade e a Segurança Alimentar, referindo-se à doença pelo seu nome técnico. Trujillo falou enquanto uma equipe norte-americana do Departamento do Comércio visitava o país para tentar convencer o México a abrandar seu veto de importação.

O contrato de futuros de gado para entrega em fevereiro caiu 1,5 centavo, ou 2%, fechando em 73,8 centavos a libra peso, na Bolsa Mercantil de Chicago. Os preços dos contratos de futuros recuaram 19% desde 23 de dezembro, quando foi anunciado o primeiro caso de EEB nos EUA. A bolsa revisou para menos, na segunda-feira, seu limite diário para as oscilações de preço, de 3 centavos para 1,5 centavo.

O Usda afirma que a vaca infectada veio do Canadá. Em 30 de dezembro baniu o processamento de carne para o consumo humano de gado incapaz de andar na época do abate e parou de vender intestinos e cabeças de reses com mais de 30 meses. As medidas não incluem os testes para todo o gado.

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