
O uso de combustíveis fósseis e outros processos em nível industrial levam à acumulação na atmosfera de gases propícios ao Efeito Estufa, tais como o Dióxido de Carbono, Metano, Óxido de Azoto e os CFCs, provocando, acredita-se, o aquecimento global que nada mais é que o aumento da temperatura terrestre (não só numa zona específica, mas em todo o planeta).
Esse fenômeno tem preocupado a comunidade científica cada vez mais, pois se sabe que o Dióxido de Carbono tem a capacidade de reter a radiação infravermelha do Sol na atmosfera, estabilizando assim a temperatura terrestre por meio do Efeito Estufa, mas, ao que parece, não surtiu efeito e em nada preocupou a humanidade que continua a produzir enormes quantidades deste e de outros gases de Efeito Estufa.
As perspectivas para o futuro não são as melhores. As ações do homem são ofensivas à estrutura natural do planeta e vem gerando problemas até então desconhecidos ou mesmo que não mereciam preocupação, mas que podem colocar em risco a sobrevivência dos habitantes da terra.
Alterações climáticas já podem ser sentidas em varias regiões do globo, como elevações nas temperaturas médias bem como mudanças no regime normal de chuvas. Isso não significa que se chove menos hoje que em décadas passadas, mas a distribuição é mais desigual, ou seja, as chuvas tem se concentrado em períodos curtos do ano.
Muito se fala em uso racional dos recursos naturais. Alguns podem pensar que isso se opõe ao desenvolvimento e à modernização, mas se torna cada vez mais impossível se atingir níveis de desenvolvimento sem a preservação de recursos, vistos antes como renováveis mas que estão sendo brutalmente degradados.
O conceito de seqüestro de carbono foi consagrado pela Conferência de Kyoto, em 1997, com a finalidade de conter e reverter o acúmulo de CO2 na atmosfera, visando a diminuição do efeito estufa. A conservação de estoques de carbono nos solos, florestas e outros tipos de vegetação, a preservação de florestas nativas, a implantação de florestas e sistemas agroflorestais e a recuperação de áreas degradadas são algumas ações que contribuem para a redução da concentração do CO2 na atmosfera.
Os resultados do efeito Seqüestro de Carbono podem ser quantificados através da estimativa da biomassa da planta acima e abaixo do solo, do cálculo de carbono estocado nos produtos madeireiros e pela quantidade de CO2 absorvido no processo de fotossíntese. Para se proceder à avaliação dos teores de carbono dos diferentes componentes da vegetação (parte aérea, raízes, camadas decompostas sobre o solo, entre outros) e, por conseqüência, contribuir para estudos de balanço energético e do ciclo de carbono na atmosfera, é necessário, inicialmente, quantificar a biomassa vegetal de cada componente da vegetação.