Não resta dúvida de que a maneira que as pessoas buscam informação mudou nos últimos anos. Isso se deve em grande parte à chegada da internet. Todos os veículos tiveram que, de alguma forma, se adequar ao novo modelo demandado pelos leitores. Esse fato certamente é positivo e temos ao nosso alcance atualmente uma infinidade de informações sobre tudo e sobre todos do mundo inteiro na ponta dos dedos.
Então, onde está o problema? Parece-me que justamente nessa quantidade e na velocidade que a informação circula. Tenho a impressão que tudo que evolui muito rápido evolui de forma desestruturada. Perde-se o foco do conteúdo – isso quando possui algum, e enquanto se faz a absorção de uma nota já circulam outras centenas. E assim, o tempo velozmente vai passando e vamos lendo tudo o que encontramos e permanecemos com a sensação de que estamos muito bem informados. E de fato estamos. O problema começa quando há necessidade de formar opinião sobre determinado tema ou determinada pessoa. A enxurrada de notícias provoca a perda das referências e não temos a capacidade de discernir sobre os fatos.
A partir daí, forma-se uma rede de informantes de notícias lidas rapidamente, sem o tempo de “digestão” necessário e que passam e repassam inúmeras vezes de maneira totalmente rasa.
Talvez devêssemos aumentar o tempo de maturação de uma informação antes de loucamente sair na busca insaciável de querer saber de tudo, antes de todos. Devemos, imagino eu, ter a preocupação de agregar conteúdo em nosso pensamento crítico nem que o preço seja diminuir a velocidade e a quantidade de opiniões propagadas para não corrermos o risco de imaginar estarmos no quadrante dos mais antenados e sermos na realidade meros formadores de opinião de facebook.
Então, onde está o problema? Parece-me que justamente nessa quantidade e na velocidade que a informação circula. Tenho a impressão que tudo que evolui muito rápido evolui de forma desestruturada. Perde-se o foco do conteúdo – isso quando possui algum, e enquanto se faz a absorção de uma nota já circulam outras centenas. E assim, o tempo velozmente vai passando e vamos lendo tudo o que encontramos e permanecemos com a sensação de que estamos muito bem informados. E de fato estamos. O problema começa quando há necessidade de formar opinião sobre determinado tema ou determinada pessoa. A enxurrada de notícias provoca a perda das referências e não temos a capacidade de discernir sobre os fatos.
A partir daí, forma-se uma rede de informantes de notícias lidas rapidamente, sem o tempo de “digestão” necessário e que passam e repassam inúmeras vezes de maneira totalmente rasa.
Talvez devêssemos aumentar o tempo de maturação de uma informação antes de loucamente sair na busca insaciável de querer saber de tudo, antes de todos. Devemos, imagino eu, ter a preocupação de agregar conteúdo em nosso pensamento crítico nem que o preço seja diminuir a velocidade e a quantidade de opiniões propagadas para não corrermos o risco de imaginar estarmos no quadrante dos mais antenados e sermos na realidade meros formadores de opinião de facebook.
