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Algumas reflexões para análise


Mario Hamilton Villela
O País, hoje, está vivendo uma crise conjuntural bem complexa e diante de desafios graves. Esse quadro constrangedor e desfigurante que estamos convivendo no cenário nacional, especialmente, no campo político, entristece a todos. Afinal, a vida de todos nós de uma forma ou de outra fica afetada frente a toda essa fisionomia de perplexidades que estamos presenciando. Tudo isso são desafios e crises que abalam a credibilidade do País. Espera-se, pelo menos, que depois de passada toda essa turbulência surjam lições e novas oportunidades para que se busquem soluções melhores e com mais seriedade para a minimização de nossos problemas de desenvolvimento socioeconômico. Deixando-se de lado esses episódios tristes, vamos aproveitar o momento para refletir e examinar alguns aspectos de nossa realidade.

 Veja-se, por exemplo, o que vem acontecendo com o desenvolvimento urbano: em décadas recentes, o crescimento das populações das cidades brasileiras gerou a desordem urbana, com vilas populares miseráveis e com péssima qualidade de vida. Claro, alguma coisa foi feita no que se refere a saneamento básico (água e esgotos), calçamento de ruas, transporte coletivo e habitações nas vilas populares, mas isso tudo ainda é muito pouco diante dos desafios da pobreza e do subdesenvolvimento. 
 Nesse sentido é indispensável que se diga: os governos, apesar de todas essas mazelas, procuram enfrentar essas crises e desafios e, embora não possam resolver tudo, conseguem algo. Entretanto, para que isso ocorra, precisam conviver com políticos preparados, qualificados e, sobretudo sérios – que não sejam omissos, imaturos e contraditórios e muito menos politiqueiros voltados para interesses, vaidades e benefícios pessoais.
 Diante disso tudo, sem dúvida, há muito por fazer pelo País.
 Devemos sonhar, apesar de tudo, com desafios e conquistas sociais que perpassem esse semblante sombrio e nebuloso e surja uma sociedade forte, trabalhadora e realizada.
 Para tal, devemos, lutar todos juntos para um maior e melhor desenvolvimento social e econômico do segmento rural ou do agronegócio, pois entendo – já registrei várias vezes - que o nosso Estado, o Brasil, e as cidades só irão bem se o campo for bem. Daí a necessidade urgente de se priorizar medidas que venham em socorro do campo, o qual encontra-se em situação de dificuldades, dos pequenos produtores primários, da classe média campesina e evitando-se, também o acelerado êxodo rural.

 Por fim, devemos todos juntos, engajar-nos, nesse movimento de mobilização nacional (Tratoraço, por exemplo) na busca da sensibilização do Governo, mesmo emergido nessa atual conjuntura turbulenta. Batalhemos por melhores preços para os nossos produtos, na captação de recursos financeiros mais abundantes e a juros compatíveis com atual realidade rural, devolvamos os pequenos agricultores ao campo, visando não só atender essa crise momentânea, mas à diversificação do processo produtivo e à implantação de pequenas agroindústrias. Temos que procurar, assim, de todas as formas a agregação de maiores ganhos financeiros aos nossos produtos primários e a conseqüente geração de mais empregos para o homem do campo, reordenando o fluxo migratório e fazendo com que esse homem possa retornar às atividades de origem fixando, com dignidade, seu trabalho na terra. Inclusive, estar-se-á, assim, também, ampliando significativamente o mercado de trabalho para os nossos profissionais de Ciências Agrárias.
 Em suma, todos nós, governantes, dirigentes de empresas, profissionais de Ciências Agrárias e empreendedores rurais, devemos centrar nossas atividades político - profissionais, servindo como exemplo e desenvolvendo um trabalho com ética, dignidade e, sobretudo, muita seriedade, na busca da geração de mais empregos e de um melhor bem – estar – social para a nossa gente e assim proporcionar um maior desenvolvimento de nosso Estado e do Brasil.

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