Início de ano é momento de traçar cenários seja para a economia, para a política ou para os investimentos. É hora de repensar os pontos negativos do ano anterior e, se possível, refazer a rota. Para isso é necessário, sem nenhum mecanismo de astrologia, tentar prever como irão se comportar os principais agentes econômicos, políticos e de mercado.
A leitura que se tem feito até agora no que diz respeito ao mercado financeiro no Brasil para 2014 é pouco animadora. Existem fatores que permitem classificar o país como vulnerável e frágil. Fatores esses que nós economistas costumamos chamar de endógenos e exógenos, ou seja, aqueles gerados internamente e os criados fora e que não podemos controlar. Dentre os endógenos podemos começar pela incapacidade de segurar a inflação, principalmente, a de preços livres. Outro problema é a manutenção de um modelo econômico fundamentado no consumo que já está totalmente esgotado e que não faz mais sentido desde que a crise financeira de 2008 foi superada. Por fim, o artificialismo dos dados baseado na famigerada contabilidade criativa evidencia que a cartilha de fundamentos básicos da economia não é seguida. Não bastasse isso, há também os fatores exógenos que tem como destaques a recuperação da economia americana o que provavelmente eliminará os estímulos econômicos concedidos em virtude da já citada crise e a desaceleração da economia chinesa da qual o Brasil é extremamente dependente, sobretudo no que diz respeito à exportação de comodities.
Todos esses dados formam um cenário pessimista no mercado financeiro e de muita desconfiança para os investidores. Soma-se ainda a tudo isso, a possibilidade de rebaixamento da nota de crédito pelas agências de classificação de risco e o fato de ser ano eleitoral onde mudanças estruturais e necessárias –que quase sempre são impopulares – ficarão no lugar onde sempre estiveram.
Portanto, o ano para os investidores e gestores de recursos se apresenta de forma ainda mais desafiadora onde não existem meias medidas. Aproveitar as oportunidades, antever os movimentos, enxergar nas entrelinhas são apenas requisitos básicos para garantir a rentabilidade de seus investimentos. Boa sorte à todos nós!
A leitura que se tem feito até agora no que diz respeito ao mercado financeiro no Brasil para 2014 é pouco animadora. Existem fatores que permitem classificar o país como vulnerável e frágil. Fatores esses que nós economistas costumamos chamar de endógenos e exógenos, ou seja, aqueles gerados internamente e os criados fora e que não podemos controlar. Dentre os endógenos podemos começar pela incapacidade de segurar a inflação, principalmente, a de preços livres. Outro problema é a manutenção de um modelo econômico fundamentado no consumo que já está totalmente esgotado e que não faz mais sentido desde que a crise financeira de 2008 foi superada. Por fim, o artificialismo dos dados baseado na famigerada contabilidade criativa evidencia que a cartilha de fundamentos básicos da economia não é seguida. Não bastasse isso, há também os fatores exógenos que tem como destaques a recuperação da economia americana o que provavelmente eliminará os estímulos econômicos concedidos em virtude da já citada crise e a desaceleração da economia chinesa da qual o Brasil é extremamente dependente, sobretudo no que diz respeito à exportação de comodities.
Todos esses dados formam um cenário pessimista no mercado financeiro e de muita desconfiança para os investidores. Soma-se ainda a tudo isso, a possibilidade de rebaixamento da nota de crédito pelas agências de classificação de risco e o fato de ser ano eleitoral onde mudanças estruturais e necessárias –que quase sempre são impopulares – ficarão no lugar onde sempre estiveram.
Portanto, o ano para os investidores e gestores de recursos se apresenta de forma ainda mais desafiadora onde não existem meias medidas. Aproveitar as oportunidades, antever os movimentos, enxergar nas entrelinhas são apenas requisitos básicos para garantir a rentabilidade de seus investimentos. Boa sorte à todos nós!
