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Bons ventos para a ABCN


Marco Ripoli

A ABCN (Associação Brasileira de Nozes, Castanhas e Frutas Secas) é a entidade que coordena este setor no país comunicou que após consecutivas quedas nas exportações desde 2012, espera-se ao final deste ano de 2020 o setor exporte US$ 137 milhões, volume 45% inferior ao obtido em 2011.

As mais conhecidas são a Castanha de Caju brasileira, em sua maioria produzida em áreas no Nordeste do país, representa 3% do mercado mundial, com uma colheita ano passado de aproximadamente 123 milhões de toneladas e a Castanha do Pará, com maior área de produção no Norte do país – 40 mil toneladas – gerando renda para mais de 40 mil famílias e dezenas de cooperativas.

A macadâmia por exemplo, é um produto oriundo da Austrália tem sua maior concentração de plantio de árvores no estado de São Paulo (+40%), Espírito Santo, Bahia, Minas e Rio.  Outra noz também conhecida a Noz-Pecã é já vem da América do Norte e confere ao Brasil a quarta posição do ranking mundial, tendo sua área de plantio nas serras gaúchas. 

Segundo a EESC-USP os principais desafios que precisam ser superados para melhoria econômica são: melhorias dos registros de produtos, incentivos tributários, desburocratização sanitária, novas prospecções de mercados internacionais, obtenção de financiamento de longo prazo, difusão de informações, entre outros.  Muito já é feito, mas é preciso dar continuidade e importância para alcançar novos patamares no setor.

Pesquisas elaboradas pelo CEPEA/ESALQ-USP direcionam olhares para estes produtos como novos protagonistas do Agronegócio brasileiro.  No primeiro semestre de 2020, foram US$ 52 bilhões em exportações e seu consumo global médio de 6% ao ano continuará aumentando, de acordo com INC (International Nut Council).

Vale lembrar que todas estas são culturas extrativas, sustentáveis e de alta rentabilidade.  Geram muitos empregos, fortalecem a economia e contribuem para a balança comercial.

O Agro não para!

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