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Eleições 2018 – Mudança ou comodismo com a corrupção?


Frederico Franco

Em uma semana decisiva para a politica brasileira, pois no dia 07 de outubro estaremos elegendo os principais gestores do Brasil, é um momento para reflexão.

Ser conivente e votar em político corrupto, te faz aceitar a corrupção e também ser cumplice de tudo que está errado no país. Ver uma eleição em que um candidato recebe recados e diretrizes do seu “chefe” na cadeia, faz pensar a realidade em que vivemos, ao ver o seu crescimento nas pesquisas, ver propagandas  ainda falando do golpe e os mesmos estarem neste momento se aliando ao mesmo partido que deu o “golpe”.

Pedagogicamente, educamos pelo exemplo. Não podemos exigir ética na política ou formar uma geração cidadã, consciente dos seus direitos e deveres e capaz de assumir a defesa da justiça social, se nossos exemplos afirmam o oposto. Não vai ser nenhum politico que vai acabar com a homofobia, racismo e outras questões, e sim cada um de nós, pelo exemplo dado em atitudes diárias.

Se as pessoas dependem de políticos para mudarem a sua vida, isso mostra que vivemos em um comodismo e dependemos do estado e não de nossos esforços para mudarmos o mundo ao nosso redor.  Ao observarmos algumas cidades pelo Brasil, vemos que os mesmos grupos políticos se alternam no poder e nada muda e ainda as pessoas questionam o motivo do não crescimento e desenvolvimento da cidade, sendo que o poder da mudança está em cada um.

Enquanto o foco está na disputa presidencial, observamos que vários políticos corruptos e envolvidos em diversos escândalos estão conseguindo se eleger pelas pesquisas, aí vem a pergunta: Isso é mudar? As “grandes mentes politicas”, que são os artistas, que fazem campanha influenciando votos são idolatrados, e os empreendedores que geram empregos, que se arriscam em um país burocrático e sem incentivos são considerados os vilões, e professores como Heley de Abreu Silva Batista, 43, que morreu depois de salvar crianças de um incêndio na creche em que trabalhava em Janaúba (MG), nem ao menos são lembrados pela mídia? 

Esse é o país que queremos para o futuro?
 

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