EUA Solar PV RESID ainda gera 2,5 vezes mais cara que eólica
Abaixo, descrevo em parte, analiso, comento e incluo link para importante diagnostico comparativo em 2021 sobre os atuais custos geradores ou Entregadores finais (LCOE = “Levelized Cost of Energy”) em US$ cts/KWh ou em US$/MWh, fora subsídios, pelas principais fontes captadoras/geradoras para eletricidade nos EUA, tanto renováveis (algumas nem tão sustentáveis), como convencionais (a maior parte sujas), efetivados e publicados recentes pela Consultoria Cleantechnica e disponível publicamente na internet. Vide em inglês em: https://cleantechnica.com/2021/11/17/utility-scale-solar-reaches-lcoe-range-between-2-4%C2%A2-per-kwh-in-the-usa-record-low/ .
Parece que são informações bem direcionadas e bem mais focadas para divulgar, promover e até ajudar q vender apenas as gerações mais comerciais e de grande porte (chamadas por lá de “utility scale” = ESCALA DE UTILIDADE e com grandes captações em projetos para gigantes entregas e/ou grandes vendas, como já há muitas no Nordeste do Brasil, aqui chamadas de “fazendas solares”). Até aí normal, pois é como também já acontece muito e de forma crescente nos sites e na imprensa brasileira, mas com as quais os analistas e leitores têm que terem muito mais cuidado, pois, na verdade, em geral, podem se tratar de reportagens e/ou de diagnósticos disfarçados, mas que foram, previamente, bem comprados/vendidos e funcionam mais como divulgações de algumas ofertas até pouco concorrenciais, mas, agora, bem travestidas de reportagens/diagnósticos. Em geral, elas são descritas e/ou intituladas apenas como: “informações publicitárias” e que deveriam serem proibidas ou, pelo menos, dificultadas/comprovadas/bem criticadas pela imprensa séria e não gananciosa, onde os “ombudsman” para tanto são, cada vez mais, apenas artigos de prateleira. Já para proteger os interesses honestos dos leitores e/ou dos futuros clientes PF e/ou PJ e/ou até dos Governos, o que temos?
No caso, tratam-se de diagnósticos nos EUA com custos médios apenas anuais e geradores/captadores distribuídos (“LCOE” ou “OPEX) e não de valores totais a investir em curto prazo e/ou nas renovações em longo prazo (“NPC” ou CAPEX”, seja em “O&M”, “Turn-Key”, “EPC”, “BOT”; diretos ou vias PPP/Concessões) na Solar PV, eólica e outras fontes, até porque já comparamos muito isto aqui nos meus artigos recentes neste mesmo site.
Eles afirmam no título que a captação solar de grande a gigante porte (chamada de ou com escala de utilidade e a captar em painel cristalino e, toda ou quase toda, somente a vender no “grid-in” diurno e diário) reduziu para o preço menor e recorde atual variando entre US$ 0,30/KWh e US$ 0,41/KWh, com média de US$ 0,36/KWh).
Contudo, eles não citam que na captação solar RESIDENCIAL, atualmente, os custos médios geradores, mesmo com pequenas quedas anuais, ainda são de elevados e de US$ 0,184/KWh, como detalhado a seguir. Estes são bem mais altos do que as demais solares e até 2,5 vezes mais caros do que com a eólica “on-shore” ou até quase 6,0 vezes maior do que o custo médio das 3 fontes sujas, ainda bem maiores e mais importantes para o País, que são o tríduo gerador de carvão/nuclear/gás natural com ciclo combinado, altamente poluidores/insustentáveis, mas ainda com custos médios LCOE, respectivos, de apenas US$ 0,042 /KWh; de US$ 0,28 /KWh e de US$ 0,24 /KWh e, assim, com média geral simples em torno apenas de US$ 0,32 /KWh).
Assim, como descrito, a energia solar PV RESIDENCIAL ainda tem o custo gerador mais elevado entre US $ 0,147– US$ 0,221/KWh (média de US$ 0,184 /KWh), embora em queda anual consecutiva. Quando incluído o armazenamento da captação em banco de baterias potentes (em geral para, no mínimo, 3 dias de ofertas sem recargas solares ou eólicas e somente descarregando até 50% dos estoques), os custos da captação solar RESIDENCIAL mais de seu armazenamento podem reduzir nos próximos 2 anos e atingir entre US$ 0,416 – US$ 0,621 por KWh, com média de US$ 0,519 /KWh, ou seja, quase pelo triplo do valor acima somente com a captação básica sem baterias de US$ 0,184/KWh.
"Para o segmento comercial, o valor total completo nos próximos anos, e já com as baterias, foi estimado entre Us$ 0,235– US$ 0,335 por KWh, com média de US$ 0,285/KWh, isto é, um pouco mais que a metade do custo médio RESIDENCIAL (45% menor), inclusive com suas baterias."
A geração de energia eólica “on-shore” = em terra, ainda sem baterias, também tem um LCOE incrivelmente baixo e que foi determinado entre US$ 0,026 e US$ 0,050 por KWh (media nominal simples de US$ 0,038/KWh, mas com média real ponderada de apenas US$ 0,083/kWh).
Contudo, nos demais sistemas empresariais de médio a grande porte, ainda sem baterias, os valores são bem menores e mais concorrenciais ante os RESIDENCIAIS, sendo que a energia solar nos projetos grandes a gigantes com escala de utilidade (captação de até 100 MWh) atingiu-se outro recorde de baixo custo de energia nivelado (LCOE), com uma faixa entre US$ 0,028 – US$ 0,041/KWh (media simples de US$ 0,035/KWh). Os valores totais de sistemas completos, inclusive com suas baterias potentes, estão descritos acima.
Assim, publicou-se que as energias renováveis (sobretudo as grandes e gigantes empresariais acima em escala de utilidade, captadas em painel cristalino) ??estão cada vez mais competitivas em termos de custos com outras formas de energia, principalmente se dos combustíveis fósseis.
O relatório também observou que a energia gerada pela queima do gás em ciclo combinado tem o LCOE mais baixo do País e de US$ 0,045– US$ 0,074 por KWh entre as fontes convencionais; com o carvão e a nuclear situando-se, respectivamente, entre US$ 0,065 - US$ 0,152/KWh e US$ 0,131 KWh– US$ 0,204/KWh, mas este é o normal de oferta no País e há muito tempo.
Aponta-se também que “quando os subsídios pelo Governo dos EUA são incluídos, o custo da energia eólica “on-shore” e da energia solar em escala de utilidade continuam a serem muito competitivos com o custo marginal do carvão, nuclear e da geração de gás de ciclo combinado”.” Isso significa que eles somente não são apenas mais baratos do que os das usinas fósseis recém-construídas (gás natural), mas também que são mais competitivos em termos de custos, simplesmente operando com carvão, gás fóssil (também conhecido como “gás natural”) e/ou com as usinas nucleares existentes.
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