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Mudanças no e-commerce - de ponto.com para ponto.infinito


Eleri Hamer

Se a sua empresa ainda não tem um bom site na internet, parabéns, você acaba de marcar um gol. Contra é claro, mas é sempre um gol.
Ter um site ou um bom endereço eletrônico faz parte da marca da maioria das empresas. É comparável a ter um bom nome e uma boa localização comercial, com um endereço físico de fácil identificação e entrada.
A maioria das pessoas, clientes ou fornecedores, esperam obviamente que a sua empresa, além de um ambiente físico, possua um ambiente virtual com um conjunto de informações e serviços capaz de satisfazê-los.
Em muitos casos é até aceitável que o negócio seja pequeno ou que funcione em anexo a sua casa ou nos fundos do quintal, mas não ter um bom relacionamento com a internet pode ser imperdoável.
Empresas que se utilizam de pompa e circunstância no meio físico mas não possuem estrutura para lidar com os recursos do mundo virtual podem estar com os dias contados, caso não mudem.
O processo virtual de comércio ou e-commerce, já afetou o mundo todo há muito tempo. Criou comodidades que antes eram inconcebíveis.
Não é difícil de imaginar o que acontecerá quando boa parte do comércio se tornará eletrônico. Uma realidade difícil de evitar, salvo em algumas atividades específicas.
Um passo importante nesse sentido foi dado a pouco mais de um mês pela agência reguladora de serviço da internet.
Exatamente no dia 26 de junho, a Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN) votou novas regras para reduzir a rigidez sobre as leis. Principalmente em função das extensões dos domínios.
Para entendermos melhor o que significa isso no meio eletrônico, os domínios mais freqüentes são os que utilizam como extensão o .com, .edu, .org e .net, tornando-os peças raras no mundo empresarial virtual.
Com algumas das mudanças aprovadas pela ICANN, abrem-se espaço para que empresas ou usuários criem um leque de novos endereços na rede mundial.
Dentre essas novas permissões estão os nomes de domínios escritos em alfabetos diferentes dos usuais, como o árabe ou cirílico e nomes de domínio top-level, ou TLDs.
Este último refere-se a sufixos de nomes, permitindo que além dos mais de 200 já utilizados, sejam possíveis outros, com qualquer nome e desse modo cheguemos praticamente ao infinito no número de opções.
Embora ainda se necessite a correção de algumas questões estruturais e técnicas para que o sistema entre em funcionamento é certo que isso representa um novo horizonte para as empresas e para a própria internet.
Deste modo, indivíduos, empresas ou grupos podem inscrever-se para ter qualquer tipo de nome de domínio.
Se a sua empresa possui um produto específico ou característico, por exemplo, poderá acrescentá-lo ao endereço eletrônico. Como por exemplo, ao invés de cocacola.com poderia ser cocacola.softdrinks, refletindo a categoria a que pertence.
Imaginemos a amplitude de opções para os marqueteiros eletrônicos de plantão? Poderia por exemplo, ao invés de adotar o elerihamer.com.br registrar o elerihamer.consultoria ou elerihamer.workshop, dentre outras inúmeras variáveis possíveis e desejadas comercialmente. O leque de oportunidades se amplia para pessoas e empresas.
Vale lembrar que ao ser um fato e um modo novo de gerenciar interesses, processos de revisão deverão ser usados nos casos mais controversos, como aqueles que infringem marcas já registradas.
Mesmo assim, a promessa é de resolução rápida como tudo que ocorre na internet. Portanto senhores empresários e profissionais, fiquem atentos, o mundo empresarial vai dar um novo looping. Espero que estejam preparados.

Uma boa semana de Gestão & Negócios.

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