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Porque chineses querem a Bahia? (Rota Seda Turquia + perto?)


Climaco Cezar de Souza

Porque chineses querem a Bahia? (Rota Seda Turquia BEM MAIS PERTO?)

SUBTÍTULOS -

Porque chineses querem a Bahia? (hubs Ilhéus/Camaçari em parcerias e grandes processadores/fornecedores int./exportadores e para acesso fácil (10,0 mil km) a futura Rota da Seda chinesa na Turquia?)

Cosco, Governo e Investidores Chineses já apostam na gigante Ferrovia FIOL-FICO-Transoceânica, desde o atual porto de Chancay-Peru até nosso futuro Porto Sul “off-shore” profundo e para transformar Ilhéus - BA em gigante Hub Logístico Internacional, no mínimo com 26 futuras empresas chinesas e de outros países, descritas, já interessadas/instaladas e a processar nas beiras portos e ferrovia.

  1. RESUMO –

Tudo indica que – por diversos diagnósticos anteriores, opções e até de ações já, claramente, estratégicas e de futuro (04 principais motivos que descrevo e analiso abaixo) - a China, realmente, já escolheu a Bahia como sua região preferencial no Brasil para prospecções pelo Governo chines mais para recomendar investimentos e parcerias no Brasil, tudo isto ampliando muito após as recentes medidas e tarifas protecionistas de Trump contra China, o Brasil e outros. Na Bahia, os principais alvos chineses (já seguidos por grupos Árabes, da Eurásia e Europa) são os locais próximos do futuro Porto off-shore profundo de Ilhéus/Porto Sul e de Camaçari MAIS nas regiões próximas de todo o percurso da futura Ferrovia Transoceânica (esta com total de 4.900 km até os portos do Peru e já 39,0% em obras no seu trecho inicial da FIOL na Bahia mais da FICO em Goiás e até Lucas do Rio Verde no Mato Grosso). Recente, a China declarou que pretende investir mais R$ 27,0 bilhões no Brasil até 2032 e em setores como mobilidade, mineração e tecnologia.

Assim, a ótima combinação estratégica futura da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) com o futuro Porto Sul – Ilhéus no sul da Bahia, pode colocar toda a Região, inclusive seus acessos, no centro de uma das mais ambiciosas estratégias logísticas do comércio internacional. Também, a presença da Cosco Shipping, uma das maiores companhias de navegação do mundo, reforça o interesse da China em transformar Ilhéus em ponto estratégico para escoamento de produtos brasileiros e sua conexão com os mercados globais. Com este elevado potencial futuro, se a ZPE de Ilhéus for realmente implantada rápida, a Região e a Cidade podem se tornar um dos maiores polos logísticos e industriais do Brasil, com impactos econômicos comparáveis às transformações urbanas e turísticas como já vistas em cidades como Balneário Camboriú (SC). A geração de empregos diretos e indiretos, somada à valorização imobiliária e ao incremento do turismo mais dos muitos negócios e empregos, é apontada por analistas como uma possível oportunidade sem precedentes para a Região. Tais escolhas chinesas, árabes e de outros pela Bahia, em especial por Ilhéus - preveem polo industrial regional e rota direta para Europa, Ásia e Oriente em ferrovias de alta velocidade acessíveis na Turquia até no sul e norte da Europa e da Eurásia à esquerda do nosso acesso ao Mediterrâneo e, via reversa e à direita, ao Golfo de Áden e todo o interior da Asia mais até a China, tudo pelo novo e agora profundo Canal de Suez. Entre as cargas brasileiras previstas estão: a) Grãos e alimentos (soja, milho, café etc.); b) Frutas frescas e processadas; c) Carnes de bovinas, suínas, aves, peixes e de outros animais; d) Idem de derivados lácteos; e) Etanol e biocombustíveis, produzíveis pela biorefinaria vizinha da Acelen/Mubadala em Mataripe, incluindo o novo SAF (Sustainable Aviation Fuel) derivado da macaúba e de biodiesel diversos mais do novo biodiesel Be8 BeVant, que tem preço final de apenas 50% do atual HVO, este já mais conhecido como diesel verde – vide em https://www.vrum.com.br/notícias/biocombustível-motor-diesel/); f) Muitos volumes minerais antigos, novos em terras raras/atômicos e metais industrializados (já há 12 tipos minerais bem identificados na futura rota Transoceânica); g) Produtos químicos e fertilizantes, importáveis e/ ou exportáveis etc.. Além disso, a futura rota gigante pode incluir o transporte de insumos vindos do Peru e de fertilizantes bem mais baratos e destinados a todas as regiões agrícolas brasileiras, inclusive do Acre e dos demais de todo o Norte e do Nordeste.

Ao todo, já consegui catalogar - e que abaixo descrevo e analiso no artigo -, um mínimo de 26 empresas de grande e de médio portes – sobretudo chinesas, árabes e demais da Asia e Europa - já investindo ou prospectando tais áreas no beira-mar e no interior, da Bahia, mais em áreas vizinhas da nova Ferrovia Transoceânica/FIOL/FICO em GO, MT, RO e AC, ou seja, de muitos setores de agronegócios, minerações antigas em grandes volumes e novas de terras raras/atômicas/sílicas já concentradas (somente na Bahia há 286 jazidas/lavras de 12 diferentes minerais, antigos e novos, ainda na forma inicial de PLG em, no mínimo, 17 municípios perto da FIOL e ainda pouco, ou nada, prospectadas devidamente e desde 2020); mais de  biocombustíveis  antigos e novos realmente sustentáveis; idem de veículos elétricos e seus muitos componentes etc..).

Recente, em julho/2025, a China anunciou a decisão de propor um grupo de Estudo, em parceria com o governo brasileiro (rapidamente aceito) para identificar formas de viabilizar não somente o futuro Porto off-shore de Ilhéus, como também a 2ª e maior parte da Futura ferrovia Transoceânica (ainda falta 61% a locar, investir e implementar) desde tal Porto de Ilhéus - BA, cruzando todo o Centro-Oeste até o porto de Chancay/Callao-Lima da Cosco Navigation no Peru (em que investiu Us $ 3,4 bilhões na construção). Este ato surpreendeu a todos no Brasil e até na América do Sul e Mundo governamental e, sobretudo, corporativo. Isto ocorreu mesmo com a Cosco exigindo acesso integral ao seu novo Porto de Chancay, que ela mesmo afirmou que somente se viabilizará no sentido leste e bem mais próximo até Changay na China (17.231 km marítimos, segundo a Cosco), mas se por via ferroviária rápida (somente em bitola larga) vindo com muitos grãos e minérios do Brasil. Contudo, tal acesso do Brasil até Chancay, via Pucallpa/Cusco no Peru, é 850 km mais longo e exigirá 30 túneis caríssimos sob os Andes (região de Cusco) e que também irá passar por áreas andinas a 4.500 m de altura. Pode ser até que a mesma Cosco - de forma estratégica, completa e altamente muito mais lucrativa - possa querer ser a construtora e até dona do tal novo porto off-shore profundo de Ilhéus - BA e até que a gigante Construtora chinesa CRCC “China Railway Group” - que já inicia a ponte de Salvador-Itaparica - faça o mesmo no trecho final da Ferrovia Transoceânica (69% ainda a concluir de Lucas do Rio Verde - MT até Chancay no Peru e passando por áreas agrícolas e minerais bem mais abrangentes/diversificadas, idem bem mais planas e com poucos rios - e assim com bem menores custos de implantação ferroviária - dos corações dos grãos, de alimentos, de bioenergias e de novas minerações estratégicas do centro/norte/nordeste do Brasil). Ao final, ainda resta a dúvida de porque a nossa Vale nunca quis assumir seu porto mineral (jazidas gigantes de fosfato agrícola) no seu porto super profundo e já pronto de Bayovar/Piura no Peru e que fica 870 km mais perto de Cruzeiro do Sul - AC (via Jaen e Tarapoto no Peru em rota projetada há 15 anos pelo IIRSA, lembrando que o Peru tem formato de cunha triangular) e que quase não exige tuneis e a altura máxima a ultrapassar é de 2.450 m (tenho filme de turista trafegando numa ótima rodovia de Jaen a Piura).

Ao meu humilde ver, e em complemento negocial-estratégico, consegui reduzir para 04, as principais razoes de tais possíveis escolhas chinesas – altamente estratégicas e bem mais de futuros (mas já com elevados conhecimentos brasileiros e bem embasadas) e de outros países por investirem na Bahia mais nos Estados em direção ao Peru:

  1. Para reduzir custos e ampliar muito os negócios da sua estratégica nova Rota da Seda na Turquia (em direção ao Sul e ao Norte da Europa - fugindo das tradings, das famílias trilionárias e donas e dos carteis dos portos e dos varejos europeus - mais da Eurásia mais da maioria dos países árabes mais de todo o interior da Asia (não mais apenas para a China), o plano máximo chines é poder acessar as suas futuras ferrovias rápidas apenas em bitola larga, ainda raras no Brasil, e já operando já a 250 km por hora  (e com “headway” máximo futuro previsto de 130 minutos = tempo máximo de de encontro de um trem com outro vindo em sentido contrário) nos portos semi profundos da Turquia (em linhas esquerda ou direta a partir do Estreito de Gibraltar na boca do Mediterrâneo, portos estes - sobretudo Mersin e Iskenderun - a apenas 10.000 km do nosso futuro Porto de Ilhéus - BA) mais do Egito/Canal de Suez (a direita após Gibraltar). Também, é bom lembrar que a China já tem umas 03 parcerias em Zonas de processamentos e de industrialização e bases militares/navais naquela região do chamado Golfo de Áden/Djibuti, sendo a maior a TEDA - Zona de Cooperação Económica e Comercial do Canal de Suez de Desenvolvimento Económico-Tecnológico de Tianjin, também conhecida como “Parque Industrial China-Egito” (Acordo este pouco ou nada conhecido e analisado, comercial/estrategicamente, pelos empresários e ditos consultores e professores brasileiros). Este parque industrial “TEDA” é um projeto da iniciativa "Uma Faixa, Uma Estrada" (“Belt and Road Iniciative”) da China, que visa a desenvolver parcerias econômicas e comerciais com países ao longo da rota da antiga “Estrada da Seda’. Em tempo, o atual Canal de Suez é para navios médios muito mais rápidos e dos tipos Suezmax com 150 mil t. e até “capesizes” com até 220 mil t. e/ou 18 mil contêineres (a China já não bem aceita em seus portos navios, lentíssimos e perigosos, com acima destes pesos, e até exige transbordos S2S “Ship-to-Ship” – de alguns em alto mar e/ou em portos de outros países vizinhos). Já no Brasil, a tendencia é de o Governo mais as empresas chinesas instalarem industrias agregadoras mínimas, e até máximas de valor e mesmo de industrialização, nas áreas próximas dos Portos de Ilhéus e de Camaçari para de lá acessarem de forma rápida e bem mais barata os objetivos finais, acima, da nova Rota da Seda na Turquia. Uma grande prova deste futuro é a vinda recente da gigante fábrica de veículos elétricos BYD para perto de Salvador, sendo que, curiosa e concidentemente, a mesma BYD está finalizando outra fábrica gigante e....na Turquia, além de investir muito, recente, em transportes de CKD e até de veículos prontos em navios gigantes e próprios;
  1. Outros 03 dos possíveis principais motivos de os chineses terem escolhido o futuro Porto de Ilhéus mais sua ferrovia FIOL já em bitola larga e outros locais da Bahia para acessarem num longo percurso produtivo, completo e múltiplo/diversificado até o Peru (se abastecendo, ampliando suas importações, reduzindo custos, processando e exportando muito mais etc. nas beira portos e nas beira trilhos etc..) - e não os locais dos portos antigos do Sul (como dos atuais Tubarão – ES, Açu – RJ e Porto Sudeste/Itaguaí - RJ mais do futuro Presidente Kennedy – ES e de Santos/Paranaguá/Itajaí no sul) - são: 1) Os antigos portos do Sul são pouco extensos, com poucos berços/píeres realmente atracáveis e/ou são muito rasos (há portos com apenas 12,0 m de fundura) e, juntos, mesmo com alguns profundos do Sudeste, são mal localizados – cercados por montanhas elevadas e com muitos rios a ultrapassar em possíveis obras (O Brasil tem cerca de 14 mil cursos d’agua descendo as montanhas até as praias e/ou em direção oeste/norte). Atualmente, a maioria de tais portos – até conforme muitas reclamações e até denúncias dos seus próprios usuários (vide meus artigos recentes acerca) - somente recebe navios pequenos e ultrapassados (mínimo de 5 anos de defasagens tecnológicas) e, pior, tais portos já estão sobrecarregados (demoram até 17 dias para carregar/descarregar); com filas de navios de até 07 dias de espera e pagando elevadas multas diárias elevadas (“demurrages”) e já com muitos navios até desistindo; mais com imensos engarrafamentos/filas gigantes de caminhões na portas/rodovias próximas e/ou já são bem mais dedicados às importações; 2) Construir ferrovias na fundamental bitola larga - ainda com 0 km prontas - e até chegar aos portos do Peru ficaria muito mais caro, demorado e pouco estratégico (sobretudo, se para agregar valor local/industrializar e exportar e/ou abastecer o mercado interno das proximidades das ferrovias e outros nas capitais), pois tais portos, alguns muito rasos, são cercados por muitas montanhas e há centenas dos tais córregos e de rios nos possíveis percursos, mesmo que iniciando por Santos - um porto imenso, mas raso e já o mais sobrecarregado do País – indo até Rondonópolis/Lucas do Rio Verde - MT; 3) Tais ferrovias do Sul e do Sudeste passariam por poucas áreas minerais e idem grandes produtoras de grãos, de alimentos e de bioenergias do centro do País e assim pouco, ou quase nada, conseguiriam beneficiar/desenvolver o Brasil interior mais fornecer para exportações diretas volumosas e constantes “in natura” ou mesmo para agregar valor e/ou industrializar nas beiras portos, tanto para a China – via Suez –, como para os países alvos da China na nova Rota da Seda acessível na Turquia. Na realidade, isto tudo é o que os chineses e suas empresas já sabem/esperam que mais ocorrerá via o futuro do Porto de Ilhéus e que já até ocorre nos portos de Camaçari e de Salvador. Esta situação também tende a ocorrer, infelizmente, nos grandes portos do Nordeste/Norte e acima de Ilhéus, como de SUAPE - PE, PECÉM - CE, Itaqui - MA e Vila do Conde/Espadarte – PA, ou seja, mesmo que de futuro em até 20 anos, eles ainda somente contarão - comparativamente com Ilhéus - com poucos volumes de minérios mesmo que diversificados; idem de grãos, alimentos, bioenergias, energias sustentáveis bem coletáveis/bem distribuídas, veículos elétricos etc. e estes serão itens bem mais a processar para atender mais os mercados regionais internos – já muito  demandantes e até escassos - e não os externos como os chineses querem e, para tanto, investem/investirão).  

2) ARTIGO -

A) Algumas PERGUNTAS/DUVIDAS ESTRATÉGICAS-NEGOCIAIS, atuais, sobre as futuras produções/processamentos locais e beira portos/exportações-Importações de insumos-máquinas etc. de nossos agronegócios; biocombustíveis antigos e novos para aviões e navios mais de energias sustentáveis; veículos elétricos e seus componentes; antigos minerais volumosos e novos minerais/terras raras já concentrados etc. para todo o Brasil bem analisar e responder -

INICIALMENTE, comecemos por formular algumas possíveis perguntas/duvidas/possíveis provas acerca do meu enunciado?

a) Porque boa parte das empresas (vide listagem abaixo) e até do Governo chinês, recente (há 3 anos) se interessam tanto em prospectar e até já em investir em diversos e muitos negócios na Bahia (sobretudo minerais e dos agronegócios) e não em regiões/cidades com portos antigos, a maioria muito rasos e cercados por montanhas e rios do Sudeste (ES, RJ, SP) e Sul do País (PR, SC, RS)?

b) Em sentido contrário, pergunto: Porque tais Empresas e entidades governamentais chinesas acima ainda não falam muito em investir nas regiões/cidades do Nordeste e Norte, acima da Bahia, e já com portos profundos, bem localizados ante a entrada do mediterrâneo e países do sul e centro da Europa (portos de PE, CE, MA, PA), mas ainda sem ferrovia somente em bitola larga e ainda com poucos acessos aos grãos, alimentos, bioenergias e 12 tipos diferentes de minérios vindos, futuramente - até facilmente e muito rápido - do Centro-Oeste/Centro-Norte e até do Peru, como somente a Bahia já detém tais facilidades?

c) Porque empresas gigantes como a montadora e fabricante chinesa BYD, de repente, resolveram montar fabrica gigante veicular (sobretudo de futuros elétricos) na Bahia (no início mais de montagens de CKD/kits importados da China, mas cumprindo com o obrigatório índice brasileiro de nacionalização) MAIS montar fabrica gigante e similar também na Turquia MAIS ampliar muito sua frota de navios rápidos e de médios/grandes portes para transportes veiculares prontos e/ou de CKD?

d) Porque o Governo Federal não divulga melhor nem incentiva as 518 novas oportunidade minerais de todo o Nordeste (total de 673 somente de PLG inicial e/ou ainda superficial) sobretudo na Bahia, e bem próximos da FIOL e do Porto de Ilhéus - BA. Porque a VALE e outras mineradoras nacionais pouco ou nada falam delas? (vide no relatório de 2020 que já haviam 286 PLG somente na Bahia, sendo a PLG o nome inicial de jazidas ainda em fase de ‘Permissão de Lavra Garimpeira”, ou seja, ainda em prospecções apenas superficiais/afloramentos e, assim, ainda não sujeitas aos negócios com direitos minerais a utilizar e/ou exportar. Assim, a PLG é um regime que é enquadrado de maneira independente de trabalhos prévios de pesquisa, segundo critérios estabelecidos pela ANM). Vide mais em: https://www.inthemine.com.br/site/perfil-da-mineracao-no-nordeste /. Desde 2010, dados da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) já apontavam a existência de 350 empresas mineradoras operando em mais de 100 municípios baianos, gerando mais de 8 mil empregos. Exemplos não faltam: do minério de ferro, em Caetité, ao Vanádio (Maracás), passando pela bentonita (Vitória da Conquista), fosfato (Campo Alegre de Lourdes), ouro (Jacobina e Santa Luz) e níquel (Itagibá); Somente nas regiões de Caetité - BA e de Brumado - BA (já com a FIOL Trecho 02 pronta e a 537 km de Caetité - BA até o futuro Porto de Ilhéus-BA) já se descreve as existências de 15 jazidas atuais de ferro/manganês/barita/ouro/amianto/topázio/ametista/calcedônia mais uma grande reserva de uranio atômico etc., mais de suas já grandes produções regionais de grãos MAIS de alimentos MAIS de bioenergias MAIS de grandes fazendas de elevada geração eólicas (as maiores do pais);

B)  Porque as 26 seguintes, iniciais, MÉDIAS a GRANDES empresas chinesas ou árabes ou outras asiáticas/europeias de minerações antigas e/ou novas/estratégicas/terras raras MAIS de agronegócios MAIS de bionergias e de novos combustíveis sustentáveis MAIS de energia eólica MAIS de veículos elétricos e seus muitos componentes etc. já estão prospectando, até intensivamente, novos negócios na Bahia e/ou que chegam/chegarão ao futuro porto de Ilhéus/Fiol a partir do Peru mais de nossos estados, AC, RO, MT, GO e BA e de seus estados vizinhos? Obs.:  notem que tais empresas já contrariam tudo o que as, talvez, míopes e preguiçosas direções atuais da VALE mais dos fundos de pensão seus proprietários etc. afirmam sobre as atuais e futuras não competividades de tais minas, agronegócios, veículos etc., a terem valor local agregado próximas a Ilhéus - BA e a serem importados/exportados via futura ferrovia FIOL mais pelo seu futuro Porto Sul/Aritaguá (vide mais dados de 2024 em https://valor.globo.com/brazilchinameeting/noticia/2024/01/10/empresas-chinesas-que-ja-anunciaram-investimentos-no-brasil-buscam-aprofundar-cooperacao-sembarreira.ghtml ):

  1. “Cosco Navigation” desde o Porto de Chancay no Peru e que, tudo indica, também quer construir e operar, estrategicamente, o futuro porto de Ilhéus/Aritaguá na ponta da nova ferrovia FIOL (como parte da futura bioceânica com mais de 4.900 km até o Porto de Chancay, já com 39% em obras somadas da atual FIOL - Ferrovia Oeste-Leste +  FICO - Ferrovia do Centro-Oeste, vinda de Ilhéus - BA até Lucas do Rio Verde – MT, Em Lucas, a nossa futura ferrovia FICO (já 45% em obras) se conectará com a futura ferrovia Transoceânica até o peru, ou seja, somando 61% ainda a construir, mas em locais quase que planos, com poucos rios e, após, cruzando os andes perto de Cusco;

2) Construtora chinesas gigante CRCC “China Railway Group”, uma gigante do setor de infraestrutura e que, com 75 anos, já se tornou um dos grupos mais fortes da China, e responsável por importantes projetos de ferrovias e construção civil em portos e aeroportos em diversas regiões e que já inicia a construção da Ponte Salvador a Itaparica. No Brasil, pode ser que a CRCC - em parceria coma Cosco Navigation ou mesmo com a nossa VALE mais o Governo Federal/BNDES e Jica do Japão – se interesse pelas construções do futuro Porto Sul de Ilhéus/Aritaguá e, principalmente, para finalizar e gerir o trecho final da futura Ferrovia transoceânica e com cerca de 1.650 km desde Lucas do Rio Verde - MT até o porto de Chancay da Cosco nocentro do Peru (passando por até 30 túneis e até a 4.500 m de altura) ou, quem sabe, para porto mineral-fosfático de Bayovar no Peru e também da VALE (se os seus atuais dirigentes/técnicos baixarem bem as bol.. e/ou sararem da sua atual miopia e sem visão de futuro) também no norte do Peru (870 km mais perto do Acre e sem precisar de tuneis, pois, situada ao lado de rodovia peruana bem operacional em até 2.450 m de altura e já existente com bom trafego de Jaen a Piura, sendo bem mais perto de todo interior norte do Acre, lembrando que o Peru tem um formato de cone invertido e triangular);

3) BYD Veiculos que comprou e assumiu a fabrica da Ford perto de Salvador – BA, onde já começa montar e a vender agora em agosto/2025. A nova fábrica da BYD ainda será construída por completo, mas a meta da empresa é ambiciosa. A montadora chinesa quer transformar Salvador e a Bahia no Vale do Silício brasileiro, numa alusão à região que concentra empresas de tecnologia de última geração na Califórnia, nos Estados Unidos. Contudo, tenho que descrever e bem analisar/criticar, que alguns consultores e empresários brasileiros do Sudeste - desinformados ou muito atuando novamente contra o Nordeste - ainda alegam que a China não quer montar fabricas finais no Brasil, como de veículos de qualquer tipo, mas somente trazer CKD para aqui somente serem montados, sendo até o ar dos pneus chinês (embora a vinda da BYD já seja uma boa prova contra tais argumentos) isto pela China precisar combater o seu desemprego interno. Contudo, o nível de desemprego atual, médio, na China é o mais baixo dos últimos 6 anos (sendo de 5,5% agora em junho/2025 – com taxa média de 4,78% de 2002 a 2025 ante o recorde de 6,2% em fevereiro/2020 – neste nível atual praticamente equivalente ao desemprego de 5,8% no Brasil no primeiro trimestre de 2025, segundo o IBGE. Como em muitos outros países, inclusive no Brasil, a dificuldade maior na China é com o elevado nível de 21,3% de desempregos de jovens de 16 a 24 anos e isto em junho/2023, mas reduzindo para 14,5% agora em junho/2025. Segundo o governo chinês o desemprego entre jovens ocorre pela demanda por eles ainda ser apenas morna e pela grave crise imobiliária atual. Também, alegam dificuldades de se criar empregos para jovens, ante as políticas internas para ampliar o máximo as pesquisas, desenvolvimentos e os usos de tecnologias revolucionárias como de robótica etc. Resta também melhor saber quanto deste desemprego entre jovens chineses é real ou por absoluto desinteresse de trabalhar ou com altíssimas escolhas/exigências da sua atual chamada Geração “Z” (ou “Zoomers” ou “Centennials”). Conta-se que na China há 150 milhões de jovens de tal Geração “Z” que também não aceitam bem os horários de trabalho exigidos pelas empresas nem querem cumprir metas nem serem monitorados/fiscalizados nem aceitam ritmos acelerados de trabalho, pois alegam que se cansam muito. Assim, muitos enfrentam extremas dificuldades para arranjarem empregos menores/piores do jeito que querem/exigem e que remunerem o máximo, pois a maioria se acha muito superior aos adultos atuais e todos gostam muito de luxar, embora, para tanto, possam economizar até em menos comidas, menos bebidas e tudo por um novo celular da moda. Este fato também ocorre na maioria dos países atuais, inclusive no Brasil. Assim, a China tenta expandir o máximo possível seu consumo e suas exportações, sendo que, como na maioria dos países, quem monta os CKD de veículos na China são robôs e não pessoas, fato que a própria China estimulou para absorver suas tecnologias de todos os tipos, sobretudo de automação, robótica e informática.  Assim, o Governo chines – para tentar reduzir seus desempregos de jovens – certamente, não irá reduzir as fabricações robóticas multi setoriais. O que a China precisa mesmo do Brasil – daí a escolha do porto Bahia Sul-Ilhéus mais de sua ferrovia Fiol como ponto de produção e agregação de valor alimentar e mineral já no Brasil – são de bem mais alimentos para melhor alimentar seu povo mais para que seus transportadores e varejistas diversos contratem bem mais internamente; MAIS de muito mais insumos, bioenergias (nossos imbatíveis etanol e cana e milho-DDGS, biodiesel diversos, SAF aeronáutico de Macauba, novo biodiesel marítimo limpo etc.) e até de alguns minérios especiais (a China também tem muito minério mas de bem mais difíceis extrações/transportes), isto mesmo que em volumes suficientes para muitos anos de fornecimentos pelo Brasil (se possível, de 30 a 50 anos). Também, mesmo ao agregarem valor mínimo ou já industrializarem localmente nas beiras portos do Brasil ou da Turquia, Egito, Djibuti, demais países árabes vizinhos do golfo de Áden etc. (assim gerando empregos internos nestes locais), as empresas chinesas estariam muito dinamizando suas produções de divisas fundamentais mais usos bem maiores de suas ferrovias rapidíssimas da Rota da Seda na Turquia, Irã e países vizinhos e que também permitiriam trazer para os países do sul e norte da Europa mais Eurásia mais interior de toda a Asia, outros produtos já fabricados na China ou no Brasil (regiões de Ilhéus e/ou de Salvador), assim, consolidando com suas marcas e seus produtos mercados gigantescos e até muitos longes dos principais portos chineses (e/ou já com poucos mercados a mais abrir/bem explorar internamente e na própria China);

4) Refinaria gigante árabe ACELEN/Mubadala em Mataripe - BA perto de Salvador, onde o mesmo grupo já está montando uma nova biorefinaria para produzir Combustível Sustentável de Avião (SAF), a partir, inicialmente, de biodiesel de soja/gorduras animais e depois, sobretudo, de óleo de macauba (vide meus artigos acerca), que a própria empresa vai plantar em parcerias (projetos de fomento agroflorestal também e até para substituir, progressivamente, eucaliptos apenas semiperenes e com altos custos) com agropecuaristas do norte de MG e de toda a Região mineira, goiana, pernambucana e baiana, tudo isto para recuperar o máximo de pastagens degradadas e produzir – de forma adensada e/ou integrada com outros cultivos - até 7 vezes mais óleo por hectare/ano do que a soja e isto de forma perene e por 20 até 50 anos;

5)  Mina Pedra de Ferro da BAMIN Mineração perto de Brumado - BA, uma empresa do Cazaquistão, atualmente com elevado endividamento e sem recursos, mas já atual proprietária da Ferrovia FIOL trechos 01 e 02, que construiu cerca de 75%, e praticamente  sozinha e financiada pelo Governo), mas, com quem os atuais dirigentes e técnicos dos fundos donos da Vale abominam/rejeitam intensivamente analisar parcerias – tudo de forma bem míope ou talvez até  lixando quanto aos interesse estratégicos e sociais de todo o País (não apenas de seus acionistas e/ou dos seus dirigentes) e sem nenhuma inteligência de futuro e de planejamento estratégico. De forma grave – talvez até sem pulso firmes contras do Governo Federal e seguindo os mesmos erros anteriores da privatização da ELETROBRAS – privatizada no momento errôneo de necessidades de energias bem mais baratas e mais confiáveis - e de saída dos varejos regulatórios/já muito lucrativos de combustíveis e de GLP pela PETROBRAS. Por outro lado, talvez mais que provando os talvez erros sucessivos da VALE, um relatório interno elaborado em 11/2024 pela  Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) concluiu que a VLI, concessionária das ferrovias da Vale desde 1996, concentrou 90,0% da sua operação em apenas 2.341 km dos 7.094 km totais da ferrovias e que vem diminuindo a cada ano a quantidade de clientes regulares exatamente por faltas absolutas de manutenções/novos investimentos para maiores competividades de tais trechos ferroviários com as rodovias vizinhas (talvez por sucessivos erros dela e nunca dos clientes, como somente ela atribui, até vez que todos sabem que um bom trem e em trilhos bem mantidos substitui até 400 carretas carregadas com 60-70 t. cada, ou seja, não há sequer como se comparar tais competividades entre tais modais se, e quando, houver interesse real). Os trechos ainda mantidos da VLI incluem toda a malha na Bahia, toda a do Rio de Janeiro e alguns trechos em Minas, São Paulo e Goiás. Os outros 4.753 km que não interessam à VLI estariam com manutenção inadequada ou inexistente. Assim, a míope Vale atual mesmo com os grandes e caríssimos erros nas suas minas de Brumadinho e de Mariana mais da barragem do Fundão - ES (da Samarco Mineração, numa parceria da VALE com a BHP) diz – aos quatro cantos - que é somente uma empresa mineral e nunca uma grande transportadora (ou seja, sem visão competitiva internacional de um novo Mundo em nada concentrador/somente focado num único negócio (ideia antiga e já muito superada pelas principais empresas mundiais, sendo o maior exemplo a Coca-Cola mundial e já com 400 marcas/rótulos diferentes no mundo e para diversos sabores e associados). Assim, tudo indica que talvez até se trata de uma visão dirigente, ou até já corporativa, muito deturpada, míope e já muito fechada para outras receitas e para mudanças futuras fundamentais/competitivas, mesmo que energéticas, socioambientais e veiculares mundiais e complemente diferente das maiores mineradoras da Australia, da Asia e até do Canadá. Até parece que a nossa Vale somente quer enxergar 01 minério no Mundo e com demandas eternas (ferro). Por exemplo, no caso, se por um lado, a Vale descreva tais reserva de ferros totais atuais da BAMIN sejam mínimas e, assim, pouco exploráveis em longo prazo como a Vale exige, por outro lado, alguns geólogos muito experientes e plenamente conhecedoras de toda a região afirmam que há muitos outros depósitos de ferros – de média e/ou de boa qualidade – conhecidos/comprovados/sondados ou ainda a revelar, em toda a região vizinha, pois ainda se encontram sobre prospecções sigilosas, por exemplo, no vizinho município de Salinas – MG. Naquele município, a mesma vale mais os grupos Votorantim, CSN, MIBA, SAM e outros já têm diversos direitos minerais - altamente sigilosos/quase que escondidos - de minérios de ferro e até de minerais raros como o lítio mais de muitas terras raras (já há umas 10 mineradoras estrangeiras com projetos grandes de lítio concentrado em operação naquela Região, vinda das maiores minas do Brasil em Araçuaí – MG, vizinha de Salinas - MG). De Araçuaí – MG, a atual capital brasileira do lítio, mais da sua vizinha Salinas - MG (vide acima e com diversas minas gigantes de uns 05 tipos diferentes de metais ainda, devidamente, escondidos) até os trilhos da Ferrovia FIOL (já 75% pronta pela BAMIN de Brumado até perto do porto de ilhéus) são, respectivamente, apenas 430 km e 284 km ainda rodoviários (com certeza também numa futura ferrovia curta e altamente estratégica, todas trafegando de forma segura em 50 km a 60 km/hora) ou seja, de apenas 06 a 09 horas máximas de carretas duplas coma até 60 t. cada de minério “espodumênio” já em parte concentrado. Em toda aquela região de MG mais da Bahia já se informa que há até 12 minerais estratégicos, inclusive de terras raras/atômicas e em uns 30 municípios até vizinhos da FIOL (desde o sudeste do TO – onde há minas gigantérrimas de diversos tipos de ferros - gigantes e extensas (até  já consideradas como as maiores reservas atuais do Mundo - vide item 06 a seguir) - desde Palmas -TO até Paranã - TO, mais algumas áreas da atual São Bernardo Mineração, ou seja, bem quase que ao lado da futura FIOL trecho 03 (de Barreiras BA até Mara Rosa – GO, trecho final e onde se une com a FICO já cerca de 45% construída, de forma muito rápida e pela mesma Vale, de lá até Lucas do Rio Verde - MT).Tais municípios minerais futuros em MG situam-se mais no nordeste de MG e no famoso Vale do Jequitinhonha - MG, ou seja, todos próximos, pobres e com muitos minerais disponíveis. No caso do futuro da BAMIN mais da FIOL e do seu porto vinculado de Ilhéus, a Vale disse, recente, que até tem certo interesse em comprar desde que barata, pois tem pouco minério útil, e isto mesmo que em consorcio com a mineradora Cedro Participações mais do BNDESPar e até mesmo que comparticipações/financiamentos oferecidos para assumir a mina mais ferrovia mais construção do porto pelo JBIC - “Japan Bank for International Cooperation” (um antigo e muito sério financiador do Brasil e da mesma Vale) e que já se interessou por este projeto e isto de surpresa até para a Vale, empresa em que o JBIC mantém uma relação de cooperação que remonta a quase meio século. Há outras empresas que têm ou já tiveram projetos em comum com a Vale, como a Mitsui & Co, a Nippon Steel Corporation e a Mitsubishi Corporation, mas o financiamento total do complexo FIOL/mina BAMIN/Porto Sul/Ilhéus através do JBIC seria o mais provável;

6) São Bernardo Recursos Minerais – Com minas de ferro gigantes ainda em prospecção/confirmação e em liberação no sudeste de TO (mais no município de Paranã - TO - Latitude: 12º,38’,04.56”S e longitude 47º,50’.21.09” O - e que fica a apenas 130 km – e subindo pela hidrovia do Tocantins - até o futuro novo Trecho 3 da FIOL em Campos Belos - GO (Latitude: 13º,02’,28.17”S e longitude 46º,46’.12.33” O) já na divisa com a BA (antes, no projeto anterior, a ferrovia FIOL passava dentro das minas de ferro em Paranã até chegar a Figueirópolis - TO). No momento, dados da Mineratins - Companhia de Mineração do Tocantins - estimam uma área mineral gigante na divisa tríplice do famoso MATOPIBA (um das maiores produtores de grãos do pais, e agora até já com milho 2a safra  para etanol + DDGS) e com seguidas, vizinhas  e muita jazidas de ferro e com 135 km de extensão e por 40 km de largura no local mais no entorno mais nas margens do Rio Tocantins, somando uma área total de 6 mil km², sobretudo com minérios de ferro de diversas qualidades, e certamente a ser escoada de forma fácil e até rápida também pelo Porto de Ilhéus - BA;

7) Minas gigantes de ferro e de ouro da Mineração Serra Alta/São Bernardo em Serra do Carmo – TO (Latitude: 10º,54’,14.26” S e longitude 47º,57’.48.87” O) próxima de Palmas - TO indo até Ponte Alta - TO (Latitude: 10º,44’,21.55”S e longitude 47º,32’.45.73” O). O volume gigante estimado pela Mineratins acima é de aproximadamente 159 bilhões de toneladas do minério na jazida (talvez a maior do Mundo) e que inicia no território de Palmas - TO (Capital do Estado) e se estende por vários municípios de TO a sudeste, sendo a maior parte ecoável também pelo futuro porto de Ilhéus - BA e tudo isto quase sem a nossa Vale saber e/ou  se interessar por tal Porto e projetos socioeconômicos desenvolvimentistas  regionais especiais e/ou participar nem minimamente, tudo por absoluta falta de visão em longo prazo e/ou até de jui...talvez dos seus dirigentes mais de seus fundos proprietários, estes sempre confiantes e obedientes;

8) Futura jazidas da Santa Fé Mineração na região de Brumado - BA e de Livramento de Nossa Senhora - BA, isto é, ao lado da Ferrovia FIOL já existente no local (Trecho 02) e que também somente espera a conclusão do Porto, sendo que a FIOL já passa dentro de suas jazidas. A Santa Fé desenvolve um programa de pesquisa mineral – sobretudo de ferro magnesita - de acordo com as normas internacionais, envolvendo uma área de aproximadamente 6.000 hectares e já com 16 direitos minerais;

9) Mineradora “Brazil Iron” e que solicitou permissão para implantar um novo ramal ferroviário e um terminal ferroviário privado e iniciando nos trilhos da FIOL. O projeto, a ser desenvolvido inteiramente com capital privado, proporcionará o escoamento do minério de ferro produzido em Piatã - BA, na Chapada Diamantina, e de forma mais eficiente e sustentável. Serão implementados 120 km de linha férrea, próprias, também conectados ao entroncamento da FIOL em Brumado - BA. A empresa atualmente transporta a sua produção de caminhão desde o município de Piatã até o estaleiro em Maragogipe na Bahia de Todos os Santos. São aproximadamente mil viagens de 450 km cada e para transportar 44 mil toneladas de minério, distância transitada suficiente para dar 11 voltas no planeta Terra. A Brazil Iron tem 1,7 bilhões de t. em projeto de ferro na BA, recém rebatizado de Projeto Ferro Verde;

10) Super projeto da Magnesita em Brumado – BA, sendo que a área do processo de mineração de talco e de magnesita cobre 171,96 hectares. A empresa RHI Magnesita se originou da fusão entre 2016 e 2017 da empresa brasileira Magnesita SA e da RHI de origem austríaca. Atualmente, a RHI Magnesita é líder global de produtos refratários. No Brasil, atua em diversos Estados entre os quais destaca-se a unidade localizada em Brumado - BA onde são exploradas jazidas de minerais ricos em magnésio (Magnesita) para a produção de sínters, utilizados como matéria-prima para a indústria de refratários. Conhecida como a capital do minério, a economia de Brumado está baseada na mineração, particularmente de Magnesita e de Talco, mais no comércio. Na indústria possui importantes mineradoras como é o exemplo da RHI Magnesita. A Magnesita é, na sua quase totalidade, destinada à obtenção dos seguintes produtos: Sínter magnesiano; Magnésia eletro fundida; Magnésia cáustica; Magnésio metálico e outros Compostos de magnésio;

11) Minas de uranio das Indústrias Nucleares do Brasil (INB) nos municípios de Caetité - BA e Lagoa Real – BA, ao lado da FIOL Trecho 02 já pronta, reativadas em 2020 e que estavam paradas por acusações de contaminações radioativas e de esgotamentos de jazidas. As atividades de mineração na Unidade de Concentração de Urânio de Caetité foram paralisadas em 2015, após a exaustão da Mina Cachoeira. A área produziu 3.750 toneladas entre 2000 e 2015. Com o fim da atividade em Cachoeira, decidiu-se por licenciar uma nova área, a Mina do Engenho e, em março/2025, a INB fechou acordo com a Rússia para processamento de urânio da Bahia e que prevê a exportação temporária para processamento no exterior de até 275 mil kg/ano de concentrado de urânio;

12) Honbridge Holdings/SAM e que já vem desenvolvendo desde 2010 um projeto de minério de ferro (Projeto Bloco 8) na região norte de Minas e que vai absorver US$ 2,1 bilhões em investimentos. Quatro municípios mineiros (Grão Mogol, Padre Carvalho, Fruta de Leite e Josenópolis, todas bem próximas da FIOL em Brumado - BA) serão beneficiados pelo complexo que pode gerar mais de 6 mil empregos. A capacidade de produção anual está estimada em 27,5 milhões de toneladas de “pellet feed”, minério de ferro em grãos com diâmetro inferior a 1 mm e com teor de 66,5% de ferro, ou seja, produto que tem significativa demanda no mercado internacional;

13) SAM Brasil Sul Americana de Metais em fase de instalação de usina processadora de sílica industrial solar ultra pura (99% de pureza) no município de Belmonte – BA, bem perto da FIOL até Ilhéus;

14) Tianqi – uma mineradora chinesa de nióbio e de lítio para fabricações de baterias de veículos elétricos e que já prospecta, sigilosamente, toda a Bahia, conforme a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral - CBPM;

15)  Lithium – outra mineradora chinesa de nióbio e de lítio, com interesses no Brasil em especial na Bahia, tudo também conforme a CBPM;

16) Ganfeng Lithium – mais uma mineradora chinesa de nióbio e de lítio com interesses no Brasil em especial na Bahia;

17) Zijin Mining Group – mais uma mineradora chinesa de nióbio e lítio com interesses no Brasil em especial, na Bahia;

18) Goldwind - uma empresa chinesa que é líder mundial na produção de aerogeradores;

19) Simona Blade - uma grande produtora internacional de pás eólicas;

20) Windey Energy também atuará no País em P&D para turbinas e hidrogênio verde;

21) Sinomac – uma fabricante chinesa de estruturas de metal e de plásticos veiculares;

22)  Minth - Fabricante chinesa de estruturas de metal e de plásticos veiculares;

23) ACG – produtora de vidros veiculares;

24) XBRI Pneus da China e do Brasil, parte da Empresa chinesa Sunset Tires e que vai montar fábrica em 100 hectares também em Camaçari - BA para produzir 70 milhões de pneus/ano;

25) LingLong - outra fabricante chinesa de pneus e já fabricando para a BYD, iniciando com investimentos de R$ 1,0 bilhão no Brasil;

26) Sailun Tyre - também para a BYD, e que pretende investir cerca de R$ 2,0 bilhões.

FIM

Este diagnostico legal pormenorizado não oficial nem público - apenas é pessoal e sem quaisquer influências externas -, mas concorrencial e exclusivo, somente pode ser adquirido, de forma completa (15 páginas) pelo e-mail: [email protected] .

Brasília (DF) e Porto Seguro (BA) em 15 de agosto de 2025

Grato pelas Leituras, Analises e Compartilhamentos.

 “VIVAMELHOR AMBIENTAL A BRAZIL THINK TANK” (a modern and faster socioambientalist/green & sustainable Energies Brazilian “think tank).

 

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