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Infocafé de 30/09/20

N.Y. finalizou a quarta-feira em alta


N.Y. finalizou a quarta-feira em alta, a posição dezembro oscilou entre a mínima de -0,15 pontos e máxima de +3,20 fechando com +1,40 pts.

A moeda norte-americana caiu 0,37%, a R$ 5,6181. No âmbito macroeconômico, o terceiro trimestre chegava ao fim em meio à cautela nos mercados internacionais depois que o primeiro debate e confronto confuso entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e seu rival democrata, Joe Biden. Enquanto isso, o Reino Unido relatou 7.143 novos casos de coronavírus na terça-feira, maior registro até agora, e a Alemanha parecia determinada a apertar as restrições contra a Covid-19 em um esforço para deter a disseminação do vírus durante o outono e inverno no Hemisfério Norte. Por aqui, depois da reação negativa do mercado financeiro às propostas do governo para financiar um novo programa de transferência de renda, o presidente Bolsonaro reclamou que precisa de sugestões, não de críticas, e alertou que com o agravamento da crise econômica, "todo mundo vai mal", inclusive o mercado.

As preocupações fiscais têm dominado o radar dos investidores domésticos nas últimas semanas em meio à possibilidade de furo do teto de gastos devido ao impacto econômico da pandemia de Covid-19, que se opõe a um orçamento apertado para 2021. Depois de um mês conturbado no âmbito político e fiscal, o dólar caminhava para fechar setembro em alta de cerca de 3% contra o real, resultado que marcaria seu segundo ganho mensal consecutivo. No ano, a moeda norte-americana acumula salto de mais de 40% contra o real, deixando a divisa brasileira na posição de pior desempenho dentro de uma cesta com mais de 30 pares do dólar, segundo a reuters, refletindo também um ambiente de juros extremamente baixos.

A produção de café na temporada 2020/21 brasileira foi significativa, conforme indicam agentes consultados pelo Cepea. Muito colaboradores afirmam que o volume está próximo do apontado pelo USDA, de 67,8 milhões de sacas de 60 kg, em maio/20, o que seria um recorde. A Conab, por sua vez, aponta total de 61,6 milhões de sacas. Especificamente para o café arábica, colaboradores do Cepea esperam número acima do divulgado pela Conab (de 47,3 milhões de sacas), entre 47,5 milhões e 52 milhões de sacas. Os fundamentos desses agentes para as boas perspectivas vêm da bienalidade positiva dos cafezais, do clima favorável durante o desenvolvimento, da produção em lavouras novas e/ou recentemente podadas e de maiores cuidados com os pés. Já para o robusta, a produção estimada por operadores do mercado está mais próxima da levantada pela Conab (de 14,2 milhões de sacas), de 13,3 a 16,3 milhões de sacas. 

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