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Balança comercial: superávit de novembro chega a US$ 2,3 bilhões

Exportações recuam e importações avançam


Foto: Pixabay

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 0,5 bilhão na segunda semana de novembro de 2025, com corrente de comércio de US$ 12,5 bilhões. O resultado decorre de exportações de US$ 6,5 bilhões e importações de US$ 6 bilhões. No acumulado do mês, as exportações somam US$ 14,3 bilhões e as importações, US$ 12 bilhões, garantindo saldo positivo de US$ 2,3 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (17/11) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).

No acumulado do ano, as exportações totalizam US$ 304,049 bilhões e as importações, US$ 249,373 bilhões, o que resulta em superávit de US$ 54,677 bilhões e corrente de comércio de US$ 553,422 bilhões. Segundo a Secex, “a corrente de comércio cresceu 2,3% na comparação com a média de novembro de 2024”.

Na comparação entre as médias diárias até a segunda semana de novembro de 2025 e o mesmo período de 2024, as exportações recuaram 2,3%, enquanto as importações avançaram 8,3%. A média diária da corrente de comércio atingiu US$ 2,635 bilhões, com superávit de US$ 228,2 milhões.

No recorte setorial das exportações, a agropecuária apresentou aumento de 34,3% na média diária. A indústria extrativa registrou queda de 27,4%, enquanto a indústria de transformação recuou 0,5%. Entre os produtos com retração, destacaram-se centeio, aveia e outros cereais não moídos, com queda de 93,5%, e mel natural, com recuo de 51,8% na agropecuária. Na indústria extrativa, as baixas foram puxadas por minérios de cobre, com queda de 43,3%, e óleos brutos de petróleo, com retração de 44,8%. Na indústria de transformação, houve redução nas vendas de açúcares e melaços, farelos de soja e alumina.

Ainda assim, alguns produtos registraram crescimento nas exportações. O café não torrado avançou 23,3%, a soja cresceu 71,2% e o algodão em bruto subiu 37,3%. Na indústria extrativa, os destaques foram minérios de metais preciosos, com alta de 1.225,6%, e outros minérios de metais de base, com expansão de 110,6%. Na indústria de transformação, carne bovina e produtos semiacabados de Ferro ou aço registraram aumento.

Nas importações, houve aumento de 0,4% na agropecuária, 6,9% na indústria extrativa e 8,7% na indústria de transformação. O avanço nas compras externas foi impulsionado por trigo e centeio, que cresceram 14,6%, e pela alta de 3.673,1% nas importações de soja. Na indústria extrativa, as compras de minérios de níquel aumentaram 194,5%, e as de gás natural cresceram 56%. No setor de transformação, houve aumento nas importações de óleos combustíveis, de máquinas não elétricas e de equipamentos de processamento de dados.

Apesar da alta geral, alguns produtos tiveram queda nas importações. Na agropecuária, a cevada recuou 89,8%. Na indústria extrativa, houve queda de 59,5% nos fertilizantes brutos. Na indústria de transformação, adubos e geradores elétricos registraram retração.

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