Soja recua em Chicago após ajustes do mercado
Com a confirmação oficial das negociações, investidores ajustaram posições
Com a confirmação oficial das negociações, investidores ajustaram posições - Foto: Canva
O movimento dos preços da soja em Chicago refletiu um ajuste do mercado após a forte valorização registrada no início da semana. Na avaliação da TF Agroeconômica, os contratos recuaram diante da realização de lucros, em um ambiente ainda influenciado pelas expectativas sobre a demanda chinesa. As cotações de janeiro caíram 0,35%, para 1153,50 cents por bushel, enquanto março perdeu 0,26%, encerrando a 1160,25. No segmento de derivados, o farelo para dezembro recuou 1,15%, a 327 dólares por tonelada curta, e o óleo avançou 2,01%, a 52,17 cents por libra-peso.
Segundo análise divulgada nesta terça-feira, o mercado havia incorporado os rumores de novas compras de soja pelos chineses, o que sustentou os preços na véspera. Com a confirmação oficial das negociações, investidores ajustaram posições. Um estudo citado pela consultoria aponta que, apesar do alívio momentâneo aos produtores dos Estados Unidos, o volume exportado à China neste ano tende a ser o menor desde 2018, período marcado pelo início da guerra comercial. O material menciona ainda projeções de compras futuras que, mesmo em patamar elevado, ficam abaixo da média recente.
No campo das notícias, o USDA confirmou a aquisição de 792 mil toneladas da safra 2025/26 pela China, somando pouco mais de 1 milhão de toneladas já reportadas. A meta anunciada pelo governo americano prevê alcançar 12 milhões de toneladas até o fim do ano, restando cerca de 11 milhões para serem efetivadas. Caso o ritmo de compras não avance, cresce o risco de novas correções, movimento que começou a se desenhar no pregão de hoje.