Corrente de comércio soma US$ 565 bilhões no ano
Brasil amplia vendas de soja, milho e carne
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Na terceira semana de novembro de 2025, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,8 bilhão e corrente de comércio de US$ 12,1 bilhões, resultado de exportações de US$ 7 bilhões e importações de US$ 5,1 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 21,2 bilhões e as atuais chegam a US$ 17,2 bilhões, com saldo positivo de US$ 4,1 bilhões e corrente de negociações de US$ 38,4 bilhões.
No acumulado do ano, as exportações totalizam US$ 311 bilhões e as estrangeiras, US$ 254,5 bilhões, com superávit de US$ 56,5 bilhões e corrente de comércio de US$ 565,5 bilhões. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC), “esses resultados refletem o comportamento do comércio exterior ao longo de 2025”.
No comparativo mensal das exportações, a média diária até a terceira semana de novembro de 2025, de US$ 1,5 bilhão, apresentou alta de 3,5% em relação à média de novembro de 2024. Para, no entanto, houve avanço de 10,4% na comparação entre a média diária de novembro de 2025, de US$ 1,2 bilhão, e no mesmo mês do ano anterior.
Até a terceira semana de novembro de 2025, o diário médio da corrente de comércio alcançou US$ 2,7 bilhões, enquanto o saldo médio diário ficou em US$ 290,75 milhões. De acordo com a Secex, “na comparação com novembro de 2024, houve um crescimento de 6,5% na corrente de comércio”.
No acumulado até a terceira semana do mês, o desempenho do extrator por média apresentou crescimento de US$ 77,41 milhões na Agropecuária, equivalente a 32,8%, e de US$ 31,21 milhões na Indústria de Transformação, alta de 3,8%. A Indústria Extrativa registrou queda de US$ 57,38 milhões, retração de 14,4%.
No mesmo período, o desempenho das importações por média diária mostrou crescimento de US$ 117,85 milhões, equivalente a 11,6%, na Indústria de Transformação. Houve queda de US$ 0,74 milhão, ou 3,3%, na Agropecuária, e de US$ 1,76 milhão, ou 2,8%, na Indústria Extrativa.
Nas exportações acumuladas até a terceira semana de novembro de 2025, a Agropecuária teve alta de 32,8%, somando US$ 4,39 bilhões. A Indústria Extrativa avançou 14,4%, alcançando US$ 4,78 bilhões, enquanto a Indústria de Transformação avançou 3,8%, totalizando US$ 11,93 bilhões. A Secex afirmou que “a combinação dos setores levou ao aumento do total exportado”.
A expansão das vendas externas foi impulsionada pelo avanço nas exportações de milho não moído, soja e algodão em bruto na Agropecuária; de minerais de Ferro , outros minerais de metais de base e minerais de metais preciosos na Indústria Extrativa; e de carne bovina, óleos combustíveis e produtos de Ferro ou Aço na Indústria de Transformação. A Secex informou que alguns produtos registraram queda, como centeio, hortícolas e mel na Agropecuária; minérios de cobre , alumínio e petróleo na Indústria Extrativa; e açúcares, farelos de soja e alumina na Indústria de Transformação.
Nas importações acumuladas até a terceira semana do mês, a Agropecuária registrou queda de 3,3%, somando US$ 0,30 bilhão. A Indústria Extrativa recuperou 2,8%, alcançando US$ 0,84 bilhão, enquanto a Indústria de Transformação cresceu 11,6%, atingindo US$ 15,92 bilhões. A Secex avaliou que “a combinação dos setores motivou o aumento das importações”.
O avanço das compras externas foi influenciado pelo aumento das importações de cereais, soja e materiais orgânicos na Agropecuária; de minerais de metais de base, carvão e gás natural na Indústria Extrativa; e de óleos combustíveis, máquinas e equipamentos na Indústria de Transformação. Alguns itens registraram queda, como cevada, milho o e frutas na Agropecuária; fertilizantes, minerais e petróleo na Indústria Extrativa; e produtos químicos, fertilizantes industrializados e geradores elétricos na Indústria de Transformação.