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“Oeste não terá futuro sem ferrovia”

Seminário FIESC/UNOESC reunirá universidade e empresários para discutir o desenvolvimento regional


Seminário FIESC/UNOESC reunirá universidade e empresários para discutir o desenvolvimento regional

A construção de ferrovias ligando a região de Chapecó ao centro-oeste brasileiro e aos portos catarinenses será um dos temas discutidos no SEMINÁRIO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL que a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e a Universidade do Oeste de SC (Unoesc) promovem no próximo dia 16, às 8 horas da manhã, em Chapecó.


Tendo como tema central “Competitividade e desenvolvimento para região oeste”, o seminário será realizado no auditório da Unoesc Chapecó, integrando entidades empresariais, Governo, instituições de ensino, agentes de desenvolvimento e empresários. O vice-presidente regional da Fiesc Waldemar Schmitz realça que os painéis e debates focalizarão aspectos econômicos, sócio-culturais e urbano-territoriais para a promoção do desenvolvimento sustentável da região. O evento permitirá refletir sobre as questões propulsoras do desenvolvimento regional no âmbito político, jurídico-tributário, educacional e de inovação e tecnologia e definir uma proposta de ações direcionadas para a região que serão trabalhadas pela Fiesc e Unoesc.

O presidente da Coopercentral Aurora Alimentos e diretor da Fiesc para assuntos estratégicos do agronegócio Mário Lanznaster lembra que a agroindústria do oeste catarinense está longe dos grandes centros de consumo e distante das áreas produtoras de milho, seu principal insumo. A região importa mais de 2 milhões de toneladas desse grão por ano e necessita de uma ferrovia para unir os dois polos – levando o alimento industrializado para as grandes cidades e trazendo, principalmente, milho e soja. A ausência de ferrovia está retirando a competitividade regional e fazendo empresas catarinenses migrarem para o centro do País.

Lanznaster alerta que o grande oeste corre o risco de perder sua competitividade pela alta dependência dessa matéria-prima. “O custo de transporte, caso mantenha-se a atual matriz, deverá inviabilizar grandes empreendimentos do agronegócio catarinense. O transporte rodoviário para longas distâncias e grandes volumes não se sustenta no longo prazo pelo seu componente de custos”.

O dirigente assevera que o modal ferroviário é a única alternativa viável para baratear o transporte. “Cada vez mais os custos de transporte terão um peso maior no preço final dos produtos”, conclui.

METODOLOGIA

O seminário será instalado pelo presidente do Sistema Fiesc Glauco José Corte às 8 horas da manhã do dia 16. Em seguida iniciará o primeiro painel que tratará do tema “Competitividade” e terá como moderador o professor Antoninho Baldissera (SAC) e três participantes representando as áreas de infraestrutura de transportes (Governo do Estado), de competitividade (Unoesc) e agroindustrial (Coopercentral Aurora).


O segundo painel tratará de “Incentivos” e terá como moderador o empresário Sérgio Matte, diretor da empresa Clarice Eletrodomésticos e coordenador do Núcleo de Comércio Exterior da ACIC, tendo como participantes os representantes do Ministério da Fazenda, da Secretaria da Fazenda e do setor empresarial.

O terceiro e último painel tratará de “Desenvolvimento regional“ e terá como moderador a professora Eliane Filippim. Participarão o reitor da Unoesc Aristides Cimadon, o vice-presidente regional da Fiesc Waldemar Schimitt, representantes do Ministério da Integração Nacional, da Secretariaria de Desenvolvimento Sustentável e do Conselho de Integração Nacional da CNI.

Na etapa final, o presidente da FIESC Glauco José Corte apresentará as sínteses, as conclusões e a proposta de trabalho a ser executada em parceria com a Unoesc Chapecó e o Programa de Mestrado Profissional em Administração.

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