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1º Encontro de Laboratórios Credenciados para Diagnóstico da Anemia Infecciosa Equina e Mormo aconteceu em Porto Alegre

A transmissão pode ser do tipo vertical


Sempre com a intenção de qualificar os resultados laboratoriais, que evitam perdas representativas  nas atividades agropecuárias, o Laboratório Nacional Agropecuário do Rio Grande do Sul (Lanagro-RS) teve mais uma iniciativa para atender um setor importante no Rio Grande do Sul: a  criação de equinos. Ciente da importância econômica desse segmento, o Laboratório de Diagnóstico Animal (DIA) propôs o 1º Encontro de Laboratórios Credenciados para Diagnóstico da Anemia Infecciosa Equina e Mormo. O encontro é específico para os responsáveis técnicos dos laboratórios credenciados ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o que significa que estão autorizados para emissão de resultados oficiais.
 
O Médico-Veterinário Marco Antônio Serqueira, Auditor Fiscal Federal Agropecuário (AFFA)  do DIA, explica que a necessidade do encontro surgiu da dificuldade de entendimento  legislação sobre as doenças.  “Ao verificar as avaliações dos postulantes à responsabilidade  técnica  percebemos que o entendimento da legislação não estava claro. Portanto, o objetivo desse encontro é harmonizar e alinhar os laboratórios credenciados para padronizar o trabalho conforme as exigências do MAPA”, avaliou Serqueira. Outra questão bastante discutida e importante na região é o Mormo, que também necessita de apoio técnico da Rede Lanagro para dar suporte oficial às ações da Defesa.
Além do Lanagro Rio Grande do Sul, a Superintendência Federal da Agricultura do Rio Grande do Sul (SFA/RS)  e de Santa Catarina (SFA/SC) e o Lanagro do Pará  participaram do evento.
 
O 1º Encontro de Laboratórios Credenciados para  Diagnóstico da Anemia Infecciosa Equina e Mormo ocorreu nos dias 8 e 9 de novembro e reuniu 35 responsáveis técnicos de todo o país. Esse evento é relevante para a área técnica e também para a sociedade, principalmente para criadores de equinos, uma vez que a otimização e aperfeiçoamento das análises evita prejuízos aos animais e seus proprietários.
 
Sobre a Anemia Infecciosa Equina (AIE)
 
É uma doença viral. A transmissão pode ser do tipo vertical, ou seja, da mãe para o feto durante a gestação, ou horizontal, através de fômites, leite materno, sêmen ou insetos hematófagos (que se alimenta de sangue). O animal contaminado sente febre, que chega a 40ºC.Se o animal não morrer de 3 a 5 dias, a doença passa a ser crônica, o que desencadeia destruição em massa dos glóbulos vermelhos, causando anemia. Os testes mais sensíveis e que conseguem detectar anticorpos contra essa doença é a técnica de ELISA.
 

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